Grupos locais e nacionais dos Estados Unidos pediram, através de mensagens colocadas em frente a lojas Starbucks em 23 cidades, que a rede de cafeterias parasse de vender leite com hormônio para seus consumidores. Seus esforços são parte de uma campanha nacional, coordenada pelo grupo de consumidores Food & Water Watch, que desde março está pedindo que a maior rede de cafeterias dos EUA pare de comprar leite contendo hormônios artificiais de crescimento.
Citando evidências para as vacas leiteiras e questões referentes aos impactos na saúde humana, 30 grupos distribuíram folhetos em várias cidades do país pedindo o fim da venda do leite com o hormônio de crescimento bovino recombinante (rBGH).
Vários países proíbem o uso do rBGH, incluindo os 25 membros da União Européia (UE), Canadá e Japão. Quando as vacas recebem este hormônio, usado para aumentar a produção de leite, ocorre o aumento de outro hormônio chamado IGF-1 (Fator do Crescimento do Tipo Insulina) nos animais e, conseqüentemente, em seu leite. Segundo esses grupos, o excesso deste hormônio em humanos estaria relacionado ao aumento nas taxas de câncer de cólon, mama e próstata.
"A Starbucks se promove como uma corporação socialmente responsável", disse o diretor executivo da Food & Water Watch, Wenonah Hauter. Desta forma, deve cumprir com suas palavras e deixar de usar hormônios artificiais que têm efeitos desconhecidos em longo prazo, completou ele.
Várias companhias dos EUA estão pedindo a seus fornecedores de leite que parem de usar o rBGH, incluindo a rede de sorvetes Bem & Jerry's e a empresa do setor de queijos, Tillamook County Creamery Association.
A Starbucks deverá abrir sua primeira loja no Brasil até o final do ano, segundo informações que circulam na imprensa brasileira.
A reportagem é do site Commondreams.org.
EUA: grupos não querem leite com hormônio na Starbucks
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