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EUA: FDA mostra resultado quase nulo para vestígios de antibióticos no leite

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 10/03/2015

4 MIN DE LEITURA

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O tão esperado estudo sobre resíduos no leite da Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos (FDA) descobriu que mais de 99% das amostras testadas estavam livres de resíduos de antibióticos. A investigação aprofundada avaliou os 31 medicamentos que não são testados rotineiramente para os padrões da Regulamentação de Leite Pasteurizado (PMO) para o leite tipo A nos Estados Unidos. Isso torna esses resultados ainda mais profundos.

Embora esse estudo não tenha sido iniciado para avaliar a segurança geral da oferta de leite dos Estados Unidos, o número extremamente pequeno de amostras positivas (0,78%) devem dar a todos, dos produtores de leite aos consumidores, confiança no leite e nos produtos lácteos fornecidos.

“Esse relatório prova que os produtores de leite da América do Norte estão cumprindo nosso compromisso em fornecer leite seguro e saudável aos consumidores, enquanto trabalham de perto com os reguladores estatais e federais para continuamente melhorar a segurança de nossos produtos”, disse o presidente e diretor executivo da Federação Nacional de Produtores de Leite (NMPF), Jim Mulhern. “Os produtores de leite têm um forte histórico de cumprimento para com as regulamentações de segurança do leite estatais e federais e apoiamos a educação e os esforços de aplicação para fortalecer mais esses registros”.

O FDA originalmente começou seu plano de testes em janeiro de 2012. Ao conduzir o estudo, o FDA coletou amostras de leite de dois grupos de produtores: aqueles na Lista de Infratores em Resíduos do Serviço de Inspeção de Segurança Alimentar (FSIS) e um número igual de amostras coletadas aleatoriamente em fazendas leiteiras dos Estados Unidos.
Para comporem a lista FSIS do FDA, os rebanhos tinham enviado uma vaca para o descarte que apresentou teste positivo para resíduos de antibióticos. Ao conduzir o estudo, o FDA investigou se repetidas violações de descarte de vacas podem se correlacionar com potenciais violações de resíduos no leite.

Como dito anteriormente, os 31 medicamentos estudados pelo FDA foram além dos testes já existentes no leite. Atualmente, os padrões de testes de leite no PMO requerem que cada caminhão de leite cru seja testado para a presença de pelo menos quatro de seis medicamentos beta-lactâmicos específicos. Esses medicamentos incluem penicilina, ampicilina, amoxicilina, cloxacilina, cefapirina e ceftiofur. Se forem encontrados resultados positivos nos testes, são realizados testes obrigatórios para todas as amostras de leite cru tiradas de todas as fazendas que contribuíram para a carga do caminhão.



No estudo, o FDA analisou 953 amostras de fazendas alvo e 959 amostras controle – as que não estavam na lista de testes. Quando os resultados finais foram computados, o estudo de amostras de resíduos no leite revelou um pequeno número de amostras contendo resíduos de medicamentos – 15 de 1.912 testados ou 0,78%. No total, 11 das 953 fazendas – 1,15% - que enviaram uma vaca positiva para descarte por resíduos de antibióticos tinham leite que apresentaram teste positivo nesse estudo. Ao mesmo tempo, quatro das 959 amostras, ou 0,42%, do leite apresentaram resultado positivo entre as fazendas leiteiras aleatoriamente amostradas. A diferença entre esses dois grupos não foi estatisticamente significativa.

Para drogas específicas nas amostras positivas, o florfenicol foi o único antibiótico encontrado em ambos os grupos de fazendas leiteiras. Ciprofloxacina, gentamicina, sulfametazina, tilmicosin e tulatromicina foram medicamentos adicionais encontrados em operações leiteiras que enviaram vacas que apresentaram resultados positivos para resíduos de antibióticos ao descarte. Nenhum desses medicamentos é aprovado pelo FDA para uso em vacas em lactação. A propósito, todos os seis medicamentos encontrados nesse estudo também foram reportados pelo FSIS no estudo anterior para vacas leiteiras descartadas.

Do estudo, o FDA planeja:

- Trabalhar com a indústria em atividades educacionais sobre as melhores práticas para evitar resíduos de drogas em tecidos e leite;

- Avaliar a possibilidade de testar um grupo mais diverso de classes de medicamentos no leite;

- Considerar coletar amostras de leite junto com amostras de tecidos nas vacas leiteiras descartadas.

Além disso, os resultados desse estudo ajudarão o FDA a priorizar seus esforços futuros de testes, que poderão incluir a avaliação de um espectro mais amplo de antibióticos.

De acordo com Mulhern: “As descobertas são uma afirmação positiva de nossa segurança do leite nos Estados Unidos - apesar de ainda precisarmos continuar educando os produtores de leite, veterinários e companhias farmacêuticas, e necessitar contínua participação sobre como prevenir níveis mínimos de resíduos no futuro. Essa é uma responsabilidade compartilhada entre todos nós que estamos comprometidos em continuar fornecendo às pessoas um produto seguro e saudável. Queremos continuamente melhorar os processos, já em uso, comprovados eficazes para manter os antibióticos longe do leite. Esses resultados são excelentes, mas ainda estamos objetivando zero positivos no futuro”.

Para baixar o relatório completo do FDA (em inglês), que começou em janeiro de 2012 e foi divulgado em 5 de março de 2014, clique aqui.

A reportagem é do Hoard's Dairyman, traduzida e adaptada pela equipe MilkPoint.
 

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EDUARDO FERREIRA FONTES

JUNDIAÍ - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA LATICÍNIOS

EM 11/03/2015

Excelente reportagem.

Interessante é que não se precisa altos investimentos e práticas "mirabolantes" para se conseguir produzir leite seguro. Práticas simples e confiáveis, além do autocontrole, podem garantir esse processo.

Deixo aqui a pergunta: Porque o Brasil não consegue estar alinhado às mesmas práticas?

Gostaria muito de entender o motivo, visto que temos as mesmas soluções e a total capacitação.

Eu desconheço até mesmo onde ficam os registros de dados de frequência de resíduos de antibióticos em leite. Me ousaria a dizer, que talvez nós não o tenhamos.

Portanto, sugiro que sigamos os bons exemplos.

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