Estudo de pesquisadores americanos publicado na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS) aponta que a supressão da serotonina das glândulas mamárias pode aumentar em 15% a produção de leite sem causar efeitos colaterais sobre o cérebro. Assim, é possível abrir mão da aplicação de hormônios para a vaca produzir mais.
A serotonina é um neurotransmissor cuja taxa insuficiente no cérebro é associada à depressão. "Eu não sei como poderíamos chamar a depressão entre as vacas. Mas o experimento não atingiu o cérebro", afirmou o diretor da pesquisa, Nelson Horseman, da universidade de Cincinati, onde a equipe trabalhou sobre as células humanas.
Os pesquisadores descobriram que a serotonina intervém quando as glândulas mamárias se enchem de leite, para deter a síntese e a secreção de leite suplementar. Em seguida desenvolveram um tratamento que reduz a presença da substância nas glândulas mamárias sem afetar a química do cérebro, algo que ainda vão testar em vacas leiteiras.
Hoje os tratamentos com hormônio são muito caros para fazendeiros de países em desenvolvimento e proibidos nos países europeus. O tratamento sem hormônios seria mais barato e poderia ser administrado oralmente.
As informações são da Agence France-Presse.
EUA: estudo analisa maior produtividade sem hormônios
Estudo de pesquisadores americanos publicado na revista <i>Proceedings of the National Academy of Sciences</i> (PNAS) aponta que a supressão da serotonina das glândulas mamárias pode aumentar em 15% a produção de leite sem causar efeitos colaterais sobre o cérebro. Assim, é possível abrir mão da aplicação de hormônios para a vaca produzir mais.
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