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À medida que se aproxima o prazo final para as negociações no setor agrícola, a indústria de lácteos dos Estados Unidos e a Aliança Global de Lácteos (Global Dairy Alliance - GDA) querem ver uma fórmula mais efetiva para a eliminação dos subsídios de exportação de lácteos e um progresso significativo no balanceamento dos mercados através de reformas no acesso aos mercados na Rodada de Doha.
Isso foi determinado em uma carta conjunta entregue ontem pela indústria dos EUA e pela GDA ao diretor geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, e ao Presidente do Comitê de Negociações Agrícolas, Embaixador Crawford Falconer.
A carta destacou a importância de garantir que uma parte substancial da eliminação dos subsídios de exportação seja obtida até 2010, como comprometido pelos membros da OMC na reunião de dezembro de 2005, em Hong Kong. Além disso, o processo de redução precisa usar a mesma fórmula tanto para compromissos de volume como de valor para ter um impacto efetivo e no momento certo na redução dos subsídios de exportação.
Entretanto, o progresso nos subsídios de exportação precisa estar ligado a bons resultados no acesso a mercados, fornecendo abertura significante a todos os mercados e eliminando fato de as tarifas maiores serem em maior proporção do que as menores.
O vice-presidente sênior da Federação Nacional de Produtores de Leite (National Milk Producers Federation - NMPF) e do Conselho de Exportação de Lácteos dos EUA (U.S. Dairy Export Council - USDEC) , Jaime Castaneda, e o presidente da GDA, Osvaldo Cappellini, estão muito preocupados com o lento progresso nas negociações agrícolas em Genebra e com o curto tempo disponível antes de 30 de abril, prazo limite para que se chegue a um acordo nas modalidades para reforma comercial na agricultura.
"Nós não podemos fazer as reformas sozinhos", disse Castaneda. "Precisamos de liderança em outros países em desenvolvimento e desenvolvidos para progredir tanto na agricultura como em questões não-agrícolas se as negociações forem bem sucedidas. Estamos satisfeitos em ter uma base comum com nossos colegas dos EUA nesses aspectos dos subsídios de exportação e acesso a mercados", disse Cappellini.
A reportagem é do site da GDA.
