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EUA: Como a indústria de leite fluido "azedou" e o que outros negócios podem aprender com isso |
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MICHEL KAZANOWSKIQUEDAS DO IGUAÇU - PARANÁ - OVINOS/CAPRINOS EM 14/03/2013
Parece que os americanos, mesmo levando trinta anos, perceberam que algo precisa ser feito, e urgente, para salvar o consumo de leite liquido.
Muito tem-se citado que uma das causas da queda de consumo seja a substituição do leite por outras bebidas. Isso não é verdade. Simplesmente o leite passou a ser menos consumido pela população. Isso se deve a uma série de fatores. Entre eles pode-se destacar a mudança de habitos da população. Em 1970 16% da população alimentava-se fora de casa, hoje são 48%. As embalagens que você encontra nos mecados americanos são de 1 galão ou meio (não via nenhum problema nisso, pois tomava mais de um galão por dia quando vivia lá). Esse tipo de embalagem é destinada ao consumo em residencias. Alem disso a diversidade de alimentos com diferentes sabores e texturas não foi acompanhado pela industria lactea e o leite passou a perder a atratividade dos consumidores. Outra questão é a volatilidade dos preços deste produto. Diferente de outros produtos nos EUA o leite liquido sofre grande volatilidade de preços. Comparando os preços de janeiro de 2012, U$4,01 por galão, aos atuais veremos uma variação de mais de 10%. Isso faz com que os consumidores reduzam o consumo deste produto. Quando os preços caem o consumo não volta ao mesmo patamar. Os consumidores aprendem nesses periodos que podem viver sem leite. No entanto há razão para otimismo. Pesquisas realizadas com consumidores afirmar que investimentos feitos para corigir as razoes que levaram a esta situação podem reverter este quadro a curto e médio prazo. Pensando nisso a DMI - Dairy Management Inc. esta trabalhando em conjunto a industria para estimular o consumo fluido de leite. Recentemente foi aprovado a aplicação de 9 milhões para açoes de curto prazo. Mais 80 milhões estão previstos para ações de médio e longo prazo. O que podemos aprender com isso é que a industria precisa estar atenta a mudança de hábitos dos consumidores, gerando produtos que satisfaçam suas necessidades. Mas se isso não foi feito é preciso agir rápido, sem chorar pelo leite deramado, para reverter a situação antes que seja tarde. Abraço Michel Kazanowski |
MARCELO PEREIRA DE CARVALHOPIRACICABA - SÃO PAULO EM 05/02/2013
É interessante observar que a DMI, entidade mantida por produtores e que é responsável por boa parte da verba de marketing, já se dedica há algum tempo ao desenvolvimento de novos produtos e aplicações, como escrevi nesse artigo de alguns anos atrás: https://www.milkpoint.com.br/cadeia-do-leite/editorial/novo-estagio-para-o-marketing-de-lacteos-nos-estados-unidos-75775n.aspx
Já a entidade Milk-PEP, da indústria (a maior parte cooperativas de leite fluido), tem focado suas ações na publicidade. |
SERGIO CHAVEZINDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 02/02/2013
Decia un viejo conocido de la industria lactea Argentina, hay que saber leer el mercado, es decir interpretar sus señales y traducirla en acciones de produccion y comercializacion.
Y aparentemente este es el problema del industrial lacteo norteamericano, que tiene toda la tecnologia y las organizaciones para hacer los estudios necesario y poder prevenir cualquier situacion indeseada. Pero hemos visto que lo mas probable es que la facilidad de ubicar cantidades de litros de leche fluida, haya nublado y haber hecho obviar las señales y advertencias de los consumidores y las ong de la lecheria norteamericana. La lecheria que su ubica al sur del continente (paises del mercosur, etc) deberan tomar debida nota para anticiparce a estos problemas, hacer las inversiones necesarias para industrializar nuevos productos, e investigar en el mercado interno y externo (exportaciones), cuales son las expectativas del consumidor, que quiere, que busca, que espera de un alimento lacteo. Esto nos debe dejar un aprendizaje a quienes tienen que transformar la leche del productor a las necesidades del consumidor. |
ROBERTO JANK JR.DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 01/02/2013
Ainda que o Brasil tenha apenas a metade do consumo per capita dos norte americanos, o artigo é muito bom porque estimula o setor a se repensar buscando soluções e tecnologias mais modernas também para a industria e varejo, acompanhando as mudanças de comportamento do consumidor.
Ao relê-lo, porém, percebo um viésque não se encaixa direito, quando diz que a "cadeia se preocupou apenas com a eficencia das vacas". Penso que melhorar o segmento pós porteira não exclui a importancia do ganho de competitividade dentro da porteira. Não há porque criticar o produtor apenas porque ele fez bem a lição de casa nos ultimos 30 anos, sugerindo que "esqueceu" do mercado consumidor. Parece que por lá falta exatamente o que não temos aqui; um pensamento convergente dentro do setor, buscando ganhos de eficencia sistemica em todos os elos. Ainda bem que eles tem o bigode de leite e eficiencia no setor primario. O que seria deles se além da falta de criatividade comercial levantada no artigo, ainda fossem ineficientes na produção e não colocassem recursos em marketing? |
LAÉRCIO BARBOSAPATROCÍNIO PAULISTA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS EM 01/02/2013
Para aqueles que argumentam que o preço do leite no Brasil é muito baixo, esta notícia mostra que nos EUA o leite está ainda mais barato que aqui, ou seja US$ 0,92, (ou R$ 1,85) o litro pelo cambio atual.
É verdade também que esse preço somente é conseguido devido ao pesado subsídio dado pelo governo americano, que, ainda segundo a notícia, caso fosse retirado, dobraria o preço do produto no país. Mesmo com um preço baixo e com uma propaganda consistente ("bigode do leite") feita há anos pela associação de classe, o consumo nos EUA tem diminuído. |
FERNANDO MELGAÇOGOIÂNIA - GOIÁS - MÍDIA ESPECIALIZADA/IMPRENSA EM 01/02/2013
Acredito que a ingestão de produtos lácteos tenha aumentado ou se estabilizado neste período. Não tenho informações precisas sobre isto. Por isso, gostaria de saber se existem dados disponíveis que concordam ou discordam desta minha ideia.
Atenciosamente, Fernando Melgaço. |
DEMERVAL COSTARIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO EM 01/02/2013
Sempre copiamos os Americanos.Não muito lá atrás, o que era bom para eles era para nós. Será que vamos aguardar as soluções de lá para aplica-las aqui? Abra os olhos senhores pecuaristas. Buscar inovações sim, copiá-las jamais.......
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ESTÊVÃO DOMINGOS DE OLIVEIRAQUIRINÓPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 01/02/2013
Não podemos jamais ignorar o mercado e tentar ir contra ele...
Temos que nos adaptar para sobreviver, é a Lei do mais apto, que vale na natureza e no sistema de livre mercado. Essas mudanças já estão aqui em nosso país, só não enxerga quem não quer ou é teimoso demais para perceber que se não mudarmos nossa forma de agir ficaremos sem mercado. |
CARLOS ALBERTO DOS SANTOSBORDA DA MATA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/01/2013
Num mundo com mudanças frequentes é passada a hora de repensar toda a cadeia do leite. Nos produtores de leite fazemos nossa liçao dentro da fazenda. Deixamos que açoes de consumo seja de total responsabilidade das empresas compradoras. Nao participamos de nenhuma açao de marketing. Muitos produtores de leite nem sabem o que é isto. Precisamos modernizar.
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NIVALDO GONÇALVES DE OLIVEIRARIO VERDE - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/01/2013
Parabêns para os (NORTE)americanos, estão muito esbeltos!!!!! não precisão mais de planos de saúde!!!!!!!! estão mais saudáveis que antes.E as (COLAS) da vida são muito nutritivas. COPIEM brasileiros pois é moda copiar norte americanos.
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WELLINGTON MARCOS DE PAIVA SILVACARRANCAS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/01/2013
Faço minhas as palavras do Paulo Luis Heinzmann. Penso que a solução verdadeira é mostrar o quanto os produtos industrializados com suas infinidades de conservantes, corantes, saborizantes ............ não podem ser concorrentes de alimentos naturais como o leite e muito menos comparados a ele. Se tivéssemos pesquisa médica/nutricional séria no mundo certamente nenhuma geração teria usado ou estaria usando tanto veneno que mata em doses homeopáticas em nome do lucro!!!!
Saudações aos companheiros de atividade! Wellington Paiva |
DEMERVAL COSTARIO DE JANEIRO - RIO DE JANEIRO EM 31/01/2013
Bom aritgo, que deveria ser levado amplamente, aos nossos produtores de leite, principalmente os pequenos ou alías, todos, que não sabem o que fazer com seu leitinho, ou faz queijinhos a preço de banana, ou vende leitinho a preço menor que garrafinha de água, que muitas das vezes não é tão natural.
Parabéns Sr. Celso. Ao terminar estas linhas li sua preocupação que também é minha, embora não seja da área, mas tenho umas vaquitas. |
GUSTAVO RIBEIRO DA SILVANOVA OLÍMPIA - MATO GROSSO - PRODUÇÃO DE LEITE EM 31/01/2013
O segmento não está sendo analisado como um processo. O produtor (setor primário) não tem o reconhecimento do seu trabalho, muito menos tem sua parte dos lucros na cadeia. Antes de discutir o produto final, creio que estamos precisando fazer a lição de casa e ter um setor sólido.
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PAULO R. F. MÜHLBACHPORTO ALEGRE - RIO GRANDE DO SUL - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/01/2013
Uma questão básica: o mercado consumidor dos EUA é o nosso paradigma? Não se pode criar, desenvolver outros hábitos alimentares, sem, necessariamente, incorrer no modelo americano? Franceses, finlandeses, italianos, europeus, de modo geral, seguem a mesma tendência?
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WALFREDO GENEHRIBAITI - PARANÁ - PESQUISA/ENSINO EM 31/01/2013
O tema "o leite azedou" é bem interessante, pois faz uma análise do comportamento econômico norte americano com relação ao produto " lucro por unidade" e com relação ao social "a classe de maior renda", basta olhar o preço do litro de leite ao consumidor final que é de US$ 1,85 por litro. Para atender este conceito, o melhoramento genético animal foi direcionado para o famigerado modelo "baldes de leite por vaca" e esqueceram que o custo energético deste sistema extrapolava os custos de produção, pois a vaca para produzir este volume de leite necessita da alimentação com concentrado e este fornecido no coxo. Para entendermos melhor esta questão temos que avaliar que o concentrado é produzido basicamente de grãos e que estes precisam de uma unidade de área maior por unidade de produto, ser colhidos e processados, além de que as plantas produtoras de grãos têm por unidade de área uma menor eficiência fotossintética, produção e aproveitamento de matéria seca por planta.
Para mudarmos o consumo temos que redirecionar o foco social, para a classe de baixa renda, que é menos susceptível ao modismo e mais dependente do "alimento". Para que isto ocorra o litro do leite deve baixar de custo junto ao consumidor, a níveis para que este possa comprá-lo. Desta forma, para que isto ocorra temos que aumentar a eficiência energética do sistema de produção na cadeia produtiva do leite, que começa pela mudança do paradigma do modelo "baldes de leite por vaca" para o do modelo "leite por unidade de área". |
PABLO JONAS CAMILOSALTO DO LONTRA - PARANÁ - ESTUDANTE EM 31/01/2013
Eu acredito que a queda no consumo de leite nos EUA se deve ao fato de que as indústrias de laticinios estão sob uma situaçao de livre concorrência (lógica do livre mercado) e que o baixo consumo se explica não porque as indústrias lacteas não fazem bebidas que o consumidor quer (não se pode querer ou sentir falta de algo que ainda não se conhece ou experimentou), o que explica a queda no consumo de leite é que os consumidores estão tendo outras opçoes de bebidas para o consumo que facilmente oferecem alguma vantagem atrativa (funcionais, vitaminados entre outros) o que está faltando pra a industria láctea é inovação, preços competitivos, apresentar aos consumidores algo que atinja os vários nichos de mercado. Não vejo grandes problemas com a redução de consumo interno de alguma mercadoria quando se é um grande exportador (protegido por barreiras fiscas e cotas) detentor de grandes monopólios sob a lógica imperialista.
Quanto a manter o foco na produção este é fundamental, produzir melhor e mais barato significa oferecer derivados lácteos com menor preço e com maior qualidade. Supondo que o foco fosse todo voltado para o consumidor e em pouco tempo o consumo se elevasse por conta disso. nesse exato momento o setor produtivo estaria preparado para atender a nova demanda ou estaria deficiente? Atenda bem as necessidades do consumidor mas nao esqueça que existem milhares de produtores de leite que sobrevivem desta atividade. |
CELSO RIBEIRO ANGELO DE MENEZESUBERABA - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS EM 31/01/2013
Com certeza, um artigo que nos leva a uma profunda reflexão. Um alerta para os produtores e para as indústrias nacionais.Também precisamos ser eficientes e inovadores fora da porteira.
As indústrias nacionais que seguirem o exemplo da General Mills, inovando o que os consumidores realmente querem, se darão bem. |
LUIZ FERNANDO VILELA DE ANDRADEJOAQUIM TÁVORA - PARANÁ - INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS EM 31/01/2013
Concordo plenamente, sempre se falou em eficiência produtiva, mais leite menos vacas, mas esqueceu-se do principal, o homem, o homem o ator principal tem o seu negocio, produzir leite com vacas de qualidade, e com lucro, a partir do momento em que o lucro ficou menor nada acontece, perde-se as vacas, perde-se a qualidade e ai como diriam nossos pais e avós, a vaca foi para o brejo, é triste mas teremos que repensar toda a cadeia do leite, talvez inovando como citou o autor do artigo, leite em copos, igual a água mineral, bebidas lácteas enfim repensar a cadeia, e valorizar o homem e não a vaca
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