Estadão traz especial sobre queijos finos brasileiros

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É possível produzir bons queijos e finos no Brasil? Essa foi a pergunta discutida no caderno Paladar, da última quinta-feira, no jornal Estado de S. Paulo.

Segundo o maître fromager Jair Jorge Leandro, o Brasil possui regiões favoráveis à produção de bons queijos. "Nas regiões montanhosas de Minas Gerais, as noites e as manhãs são frias e os pastos ricos em minerais. Soma-se a isso uma forte cultura queijeira de quase três séculos e um plantel de gado leiteiro muito bem adaptado. Ou seja, condições para um verdadeiro terroir, que garante matéria-prima de qualidade", afirma ele. O mesmo ocorre em algumas regiões de São Paulo e na serra do Rio de Janeiro.

Assim como o vinho, um fator que diferencia um queijo nacional de um similar importado é o terroir, fator que combina detalhes específicos de solo e condições climáticas. Conclui-se a partir disso que o queijo produzido no Brasil é diferente do produzido em outros países.

Entre as diferenças dos queijos nacionais e importados, está a pasteurização do leite. A legislação brasileira exige que o leite seja pasteurizado, enquanto que na Europa, por exemplo, são feitos com leite cru.

Outro aspecto importante destacado por Leandro é o tempo de maturação, que influencia no sabor, textura e aroma do produto. O queijo brasileiro normalmente é consumido no estágio inicial de maturação, segundo ele. "Já o europeu consome o queijo próximo ao ápice ou até após a maturação", explica.

Apesar do consumo brasileiro ser irrisório (2,7 quilos per capita),comparado a países como a Grécia (28 kg), França (28 kg) ou Argentina (11 kg), produzimos mais de 200 tipos de praticamente todas as famílias, como as de mofo branco, mofo azul, de pasta filada, de fermentação propiônica, de casca tratada, massa cozida, chèvres e duros.

Com alto valor nutricional, rico em cálcio, fósforo, proteína e vitamina A, o queijo é excelente para a alimentação diária. "Ele também possui ácido linoléico conjugado qua ajuda a combater a gordura abdominal", garante Silmara Figueiredo, consultora de marketing da Associação Brasileira das Indústrias de Queijo (Abiq).

"O consumo dos tipos comuns, como o prato, representa 65% e é maior parte entre o público feminino", explica ela. "Já os queijos finos, de sabor pronunciado, são mais apreciados pelos homens e estão associados ao prazer e às bebidas alcoólicas".
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