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Enquete: 89% favoráveis à contribuição para marketing

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/01/2006

9 MIN DE LEITURA

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A enquete realizada entre os dias 07/12/05 a 26/12/05, com a pergunta "Quanto deveria ser a contribuição para o marketing institucional de lácteos?", revelou que 89% dos leitores acreditam que deveria existir algum tipo de contribuição para o marketing, contra apenas 11% dos leitores que se mostraram resistentes a esta idéia.

Conforme tabela abaixo, a opção até 0,25 centavo por litro foi a escolhida por 35,4% dos leitores, seguida pelas opções de 0,25 a meio centavo por litro com 20,3% e de 0,75 a 1 centavo por litro com 15,8%. Não deve haver foi a opção escolhida por 11% dos leitores, de meio a 0,75 centavo por litro foi a opção de 10,4% e maior que 1 centavo por litro em último lugar com apenas 7,1% dos votos.


Maior que 1 centavo por litro

Entre os que votaram nesta opção estão José Eduardo Junqueira Ferraz, proprietário da Pró-Rural Serviços, localizada em Juiz de Fora-MG; Moacyr Fiorillo Bogado, presidente da Cooperativa de Laticínios Conceição de Macabu, em Niterói -RJ; Arabi Fernandes Carvalho de Souza, estudante de mestrado em ciência e tecnologia de alimentos na UFV; Rogério Penna de Moraes, supervisor técnico da MCassab em São José dos Campos - SP, José Antonio Magalhães de Araújo, diretor de suprimentos e logística da Cooperativa Central de Laticínios da Bahia, na Bahia; Ítalo Diógenes Holanda Bezerra, proprietário do Rancho Santa Cruz em Iguatu, no Ceará; Olídia Maria Lima da Silva, produtora de leite em Campo Grande - MS.

Jose Eduardo Ferraz, acredita na grande necessidade do marketing institucional, pois considera que seja a única saída para o aumento do consumo interno. "Precisamos colocar o leite em locais como fast foods e aproveitar melhor o soro do leite". Para Ítalo Bezerra, a contribuição deve ser maior que 1 centavo por litro, pois ele acha necessário uma campanha grande e para isso é necessário dinheiro.

O leitor Arabi de Souza compartilha das opiniões acima e acrescenta que a contribuição poderia vir do governo ou até mesmo da criação de um sistema de arrecadação advindo primeiramente dos empresários do setor. "Em um primeiro momento, a conscientização dos empresários é de fundamental importância, pois é onde a iniciativa começa a ganhar forças. Posteriormente pode-se pensar em uma ação conjunta entre os elos da cadeia onde os produtores, processadores e distribuidores estejam engajados no mesmo objetivo", explica. No entanto, a questão da destinação e administração dos recursos o preocupa: "basta pensar na Contribuição Provissória pela Movimentação Financeira - CPMF, que foi criada com o intuito de melhorar a saúde no nosso País e que até hoje ninguém ouviu falar dos retornos", lembra ele. "É necessário que haja grande empenho de órgãos responsáveis e que estes atuem de maneira séria e responsável", finaliza.

De 0,75 a 1 centavo por litro

Um total de 20,9% dos participantes votaram nesta opção e entre eles estão: José Ricardo Rodrigues Pollastri, técnico do projeto Educampo em Viçosa - MG; Daniel Barros, produtor de leite em Araraquara - SP; Valdir Antonio Ceresa, extensionista em Toledo - PR; Clemente da Silva, gerente de mercado da Weizur do Brasil, em Campinas - SP; Jarbas Marques Ribeiro, produtor de leite em Cotia - SP; Marcelo de Rezende, coordenador do departamento de assistência técnica ao produtor da Confepar, em Londrina - PR. Emilson Roberto Curvello Machado, fiscal federal agropecuário do Mapa em Goiânia - GO; Sérgio Queiroz, extensionista em Fernadinópolis - SP; Silas Fernandes, produtor de leite em São Paulo; Renato Machado, extensionista em Pompeu - MG; Marcos Antonio Souza de Jesus, da Cooperativa Agropecuária Regional de Campinorte - GO; Antonio da Silva, diretor da Planodois Assessoria, em Ribeirão Preto - SP; Luiz Fernando Vilela de Andrade, médico veterinário da SEAB em Campina da Lagoa - PR e Lucas Pimenta Veiga, produtor de leite em Nepomuceno - MG.

Muito leitores compartilham da opinião de que 1 centavo por litro é o suficiente para gerar receita, possibilitando assim a implementação de propagandas que consolidarão o aumento do consumo interno e a importância dos produtos lácteos perante o consumidor. Já o leitor Valdir Ceresa conclui que este valor deveria ser dividido em dois, metade paga pelos laticínios e metade pelos produtores.

Clemente da Silva nota que "os países mais avançados do mundo e especialistas em exportações não descuidam do mercado interno por saberem que é esse mercado que lhes garante sobrevivência".

Sérgio Queiroz acrescenta que somente o leite não tem marketing compatível com o bem que faz: "compare com as propagandas de refrigerantes e cervejas que são tão prejudiciais à saúde".

De meio a 0,75 centavo por litro

Dos 11% dos leitores que escolheram esta opção estão Manuela Gama, executiva de marketing da Láctea Brasil em São Paulo; Maurício Gomes de Menezes, produtor de leite em Araxá - MG; Eliziário Pedrozo, produtor de leite no Paraná; Geraldo Pupin Filho, produtor de leite e presidente da Cooperativa de Laticínios e Agrícola de Batatais - SP; Gláucio Gurgel Spinola, técnico em agropecuária da Cooperativa Agropecuária Regional de Montes Claros em Minas Gerais; Juliano Antonio Nogueira Silveira, assistente de captação leiteira da Cooperativa Mista dos Produtores Rurais do sudoeste Goiano, em Rio Verde - GO; Carlos César Massambani da Nutriphos de Umuarama - PR; Lúcio Alberto Forti Antunes, gerente de vendas da Chr Hansen em Valinhos - SP e José Manoel Mendonça, produtor de leite em Cascavel - PR.

Leitores como Eliziario Pedrozo, José Manoel Mendonça e Geraldo Pupin compartilham da opinião que esta contribuição deveria ser feita tanto pelos produtores quanto pelos outros elos da cadeia. Geraldo completa: "falamos neste assunto todas as vezes que o setor entra em crise, quando voltamos a normalidade, tudo cai no esquecimento".

Carlos Massambani acrescenta que pelo menos meio centavo por litro seria acessível aos produtores e assim seria possível informar a população da importância do leite como alimento e o quanto este produto é barato considerando o beneficio que ele faz. "Creio que se houvesse um aumento no consumo de leite e derivados por volta de 10%, o preço pago ao produtor seria melhor e todos os elos da cadeia ganhariam. O mais trabalhoso será convencer os produtores desta contribuição".

De 0,25 a meio centavo por litro

Entre os 20,9% dos participantes que votaram nesta opção estão: Clovis Marcelo Roesler, do Sindilat / RS; Daniel Dutra, supervisor de vendas da Sulinox em Porto Alegre - RS; Hélvio Queiroz dos Santos, fiscal federal agropecuário do Mapa em Goiânia - GO; Antonio Carlos Zorzi, produtor de leite em Ribeirão Preto - SP; Paulo Wanderley Klein, produtor de leite em Porto Alegre - RS; Marcelo de Figueiredo e Silva, diretor-presidente da Uniata em Franca - SP; Elio Teodoro, da CCL, José Carlos Frutuoso Rodrigues, empresário em Itajubá - MG; Sebastião Ailton Rodrigues, produtor de leite em Catalão - GO; Antônio Carlos de Souza Lima Jr, consultor em Goiás; Massaru Kashiwagi, produtor de leite em São Paulo; João Marcos Nascimento, engenheiro agrônomo da Cooperativa Nacional Agroindustrial - COONAI em São Paulo e Mauro Rocha da Cruz, produtor de leite em Muriaé - MG.

Clóvis Roesler acredita que estas contribuições são um montante significativo para um começo de programa. "Isto significaria uma contribuição aproximada entre R$ 35.000.000,00 e R$ 70.000.000,00 ao ano, levando em conta que somente o leite formal pagaria por esta contribuição. Como os resultados não são imediatos, valores mais elevados podem inibir a participação dos produtores".

O leitor Antonio Zorzi acrescenta que com esta contribuição é possível investir em marketing institucional com bastante qualidade, resultando assim em um aumento da demanda por lácteos. "Se não trabalharmos rápido para que haja este aumento no consumo, os prejuízos para os produtores serão ainda maiores".

Massaru Kashiwagi concorda com os leitores acima e ainda sugere que a contribuição seja captada pelas indústrias e, da mesma forma que os produtores, esta também contribua para o marketing institucional.

Até 0,25 centavo por litro

Representando 31,8% dos leitores que votaram nesta opção estão Antônio Julião Bezerra Damásio, diretor-presidente da Cooperativa de Laticínios de Sorocaba em São Paulo; Antonio César Ferreira, produtor de leite em Cajobi - SP; Celso Victor dos Santos, diretor da Mikro Metais Comercial em Ribeirão Preto - SP; Juvenal Carvalho Santos, produtor de leite em Jataí - GO; João Roberto Migliari Lembi, produtor de leite em São Paulo; Richard James Walter Robertson, consultor técnico do programa Educampo em Rio Verde de Mato Grosso - MS; Edwardus Van de Groes, produtor de leite em Holambra - SP; Martinho Mello de Oliveira, produtor de leite em Paranaíba - MS; José Deolindo Balera, produtor de leite no Rio de Janeiro; Gustavo Francisco Carvalho, vice-presidente do Instituto Brasil Pecuária em Belo Horizonte - MG; Marcos Koch Ortiz, agente de compras e supervisão regional da Líder Alimentos em Palmeira - PR; Antonio Luís Lima Dias, extensionista em Mococa - SP; entre outros.

Para o leitor Antonio Dias, o importante não é o valor e sim como o dinheiro irá ser aplicado. "Existem diversas maneiras de incentivo ao consumo de leite sem demandar grandes estruturas ou organizações. Espero que independente do valor definido consigamos atingir nosso objetivo único, que é o aumento do consumo em nosso país".

Os leitores João Roberto Lembi e Martinho Mello de Oliveira acreditam que se a contribuição se tornar compulsória e abranger todo o leite formal, isto se tornará seguramente um forte motor do crescimento da demanda interna, desde que corretamente orientada, isso repercutirá em aumento de renda para o produtor. "Acho que as indústrias deveriam também pagar uma contribuição", acrescenta João.

Já para o leitor Richard Robertson, a preocupação é se este dinheiro será convenientemente distribuído com a devida honestidade e transparência. "Sugiro que a fiscalização seja feita pela CNA, que no caso emitiria relatórios constantes da utilização deste recurso", conclui.

De acordo com Wesley Soler, produtor de leite em São Paulo, "para que haja uma maior demanda são necessárias iniciativas como essas, desde que seja por força de lei e obrigatória para todos os produtores, uma vez que não é justo que alguns paguem para que todos usufruam dos benefícios".

Não deve haver

Apenas 7,7% dos leitores escolheram esta opção e entre eles estão: Jose Almeida de Oliveira, produtor de leite em Major Isidoro - AL; José Marcos Leite, produtor de leite no Rio de Janeiro; Jose Enock Castroviejo Vilela, produtor de leite em Goiânia - GO; Anastácia Halajda Ressel, médica veterinária da Condapar em Ponta Grossa - PR; Rafael Borges, produtor de leite em Santa Margarida - MG; entre outros.

Para José Marcos a contribuição deve não existir, pois quem ganha com isso são os atravessadores.

Já para os leitores José Enock Castroviejo Vilela e Rafael Borges, o produtor não possui margens para contribuir com campanhas de marketing. "Isso deveria ser obrigação das empresas e do governo", conclui Rafael.

É importante salientar que a enquete MilkPoint não tem o objetivo de quantificar opiniões com rigor estatístico, apenas mostra a opinião dos leitores sobre determinado assunto. Nesta enquete, 184 pessoas de diversas regiões do país votaram.

A tabela abaixo traz o demonstrativo dos votos por categoria. Percebe-se que os produtores, além de serem maioria em relação à participação na enquete (46%), tendem a optar por valores até meio centavo por litro, embora um número considerável tenha optado por valores até 1 centavo por litro.


É importante salientar que a enquete MilkPoint não tem o objetivo de quantificar opiniões com rigor estatístico, apenas mostra a opinião dos leitores sobre determinado assunto. Nesta enquete, 184 pessoas de diversas regiões do país votaram.

Fonte:Joice Rodrigues, da Equipe MilkPoint

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