Embrapa presente na 2ª mostra da Universidade Federal de Juiz de Fora

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Dos dias três a nove de julho, a Embrapa Gado de Leite estará presente durante a II Mostra de Graduação e Pós-graduação da Universidade Federal de Juiz de Fora. Os organizadores do evento esperam que mais de 100 mil pessoas visitem a Mostra, que reunirá vários estandes no Campus da UFJF.

A Embrapa apresentará informações a respeito do carrapato-estrela. Apesar de terem preferência por cavalos, segundo a pesquisadora Márcia Prata, esses parasitas também podem se desenvolver em espécies como bovinos, cães, roedores, mamíferos silvestres, anfíbios, répteis e até seres humanos. Uma única fêmea produz de cinco a oito mil ovos enquanto a reprodução do carrapato bovino chega a três mil ovos.

Este tipo de carrapato é o vetor da bactéria que provoca a febre maculosa. A doença geralmente tem sua maior incidência nos meses mais frios e é transmitida, principalmente pela ninfa do carrapato, conhecida como vermelhinho. Os sintomas nos seres humanos se assemelham a uma forte gripe (febre alta, dor de cabeça, dores pelo corpo, desânimo, falta de apetite e vômito). Podem (ou não) ocorrer manchas vermelhas (parecidas com o sarampo) nas palmas das mãos e nas plantas dos pés. Se não tratada, a febre maculosa pode levar à morte. "No caso da pessoa que teve contato com o carrapato-estrela desenvolver tais sintomas, ela deve procurar um médico urgentemente e informá-lo a respeito do contato com o parasita", aconselha a pesquisadora. "A doença é facilmente curada se diagnosticada no início".

Esta praga deve ser combatida nas épocas em que há predominância dos filhotes (larvas ou micuins e ninfas ou vermelhinhos), geralmente nos meses frios. Neste período deve ser realizado o tratamento com o carrapaticida de combate específico ao Amblyomma cajennense em intervalos semanais, observando a recomendação da bula com relação à dose (geralmente maior do que a empregada no combate ao carrapato bovino).

Carrapato estrela: cuidados especiais

Mantenha seu rebanho livre do carrapato bovino utilizando estas práticas:

  • Separe os pastos de bovinos e eqüinos;

  • Trate cães com carrapaticidas adequados;

  • Mantenha afastados animais silvestres como gambás e capivaras (reservatórios da bactéria que provoca a febre maculosa);

  • Aplique carrapaticida ou passe "vassoura de fogo" em baias, currais e canis semanalmente;

  • Corte as pastagens altamente infestadas rente ao solo para que os raios de sol matem o carrapato (o material retirado deve ser queimado);

  • Trate os animais recém adquiridos e mantenha-os isolados por 30 dias antes de incorporá-los ao rebanho.

  • Alguns cuidados também devem ser tomados pelas pessoas para evitar o contágio por febre maculosa:

  • Evite caminhar pelas pastagens. Ande sempre nas trilhas;

  • Use trajes adequados (botas de cano longo, roupas compridas e claras para poder visualizar o carrapato);

  • Retire o carrapato adquirido imediatamente (para se contaminar com a febre maculosa é necessário que o carrapato fique em contato com o ser humano por cerca de quatro horas);

  • Nunca esmague o carrapato entre as unhas. Isto pode liberar a bactéria, provocando infecção caso elas entrem em contato com mucosas ou lesões na pele. Os parasitas retirados devem ser jogados em água fervente ou no fogo.

  • Fonte: Assessoria de Imprensa da Embrapa Gado de Leite
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