Embrapa: pecuária não é vilão do efeito estufa
Trabalho da Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos/SP, concluiu que a emissão de metano de todo o rebanho brasileiro não chega a 2% do total desse mesmo gás emitido pelo homem em suas várias atividades. "O dano maior ao ambiente é com relação às queimadas, à devastação de florestas e de áreas agropecuárias", ressalta o pesquisador da unidade, Odo Primavesi.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 2 minutos de leitura
Trabalho da Embrapa Pecuária Sudeste, de São Carlos/SP, concluiu que a emissão de metano de todo o rebanho brasileiro não chega a 2% do total desse mesmo gás emitido pelo homem em suas várias atividades. "O dano maior ao ambiente é com relação às queimadas, à devastação de florestas e de áreas agropecuárias", ressalta o pesquisador da unidade, Odo Primavesi.
"Os efeitos do desmatamento e da degradação do ambiente superam a erutação (arroto) do boi", concorda a pesquisadora Rosa Maria Schunke, da Embrapa Gado de Corte. "O boi não é um elemento isolado no sistema. O boi emite metano, mas pelo manejo da pastagem pode-se seqüestrar carbono e minimizar o impacto das emissões."
A agricultura participa, em princípio, com 15% do gás carbônico produzido no mundo e com 49% do metano, basicamente proveniente do arroz irrigado (da Ásia, China e Filipinas), o maior responsável pelas emissões desses dois gases, segundo Primavesi.
De acordo com o pesquisador, na pecuária é possível reduzir as emissões de metano utilizando pastagem de boa qualidade, não deixando o boi fazer longas caminhadas para buscar alimento e água, evitando a queimada de pastagens e intensificando o manejo por meio de adubação ou sistemas agroflorestais.
Conforme Primavesi, boi bem tratado produz menos metano. "Cana picada com um pouco de concentrado na seca reduz a emissão de metano mais do que se o animal ingerisse só capim", diz. "Tratando bem do animal, além de maior rentabilidade do negócio, tem-se carne de boa qualidade e com baixa produção de metano."
Primavesi diz que o IPCC aceita o índice de 6% da energia ingerida perdida em forma de metano, média para rebanhos bem conduzidos. E lembra que quando o animal come capim seco de baixa qualidade ou passa fome, chega a perder de 12% a 18% da energia na forma de metano. "Com a introdução da cana na dieta, as perdas caem para 5%."
As informações são de Beth Melo, para o jornal O Estado de S. Paulo.
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.
Deixe sua opinião!

MONTE ALTO - SÃO PAULO - ESTUDANTE
EM 10/03/2014
Como seria bom se todos se conscientizassem melhor sobre o assunto antes de ficarem protestando com opiniões inoportunas e sem nexo. Além de que , muitos esquecem que hoje a bovinocultura de corte gera mais de 6 milhões de empregos no Brasil.

NITERÓI - RIO DE JANEIRO - PESQUISA/ENSINO
EM 01/02/2014

NITERÓI - RIO DE JANEIRO - PESQUISA/ENSINO
EM 27/03/2007

VITÓRIA - ESPÍRITO SANTO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 05/02/2007

CACOAL - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE
EM 01/02/2007
Aliás, precisamos vir mais a publico defender e incentivar o consumo de carne, principalmente de animais rastreados para o consumo interno e externo.

ARAPUTANGA - MATO GROSSO - INDÚSTRIA DE INSUMOS PARA A PRODUÇÃO
EM 01/02/2007
Não sei se é verdade. Além do que como meio de diminuir a emissão de metano, eles falaram para diminuir o consumo de carne vermelha. Creio que essa medida não faça diferença.

CUIABÁ - MATO GROSSO
EM 31/01/2007
Com a devida venia, vou remeter este artigo a mui famoso repórter da rede globo, assim quem sabe da próxima vez, seus editores pesquisem mais antes de falar bobagem em horário nobre na televisão.

BARROSO - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 31/01/2007