Embrapa amplia projeto de pecuária leiteira

Prezados Senhores,

Sou produtor de leite e fornecedor de uma indústria multinacional de derivados do leite. Esta indústria firmou convênio com o Sebrae e uma Universidade Federal que mantêm o Programa Educampo de transferência de tecnologia. Como produtor e fornecedor desta indústria, me beneficio recebendo assessoria em minha propriedade.

Programas como o "Balde Cheio" ou o "Educampo" são fundamentais para aqueles produtores que desejarem sobreviver no negócio. Mas o que gostaria de deixar aqui é uma sugestão para as indústrias que compram leite direto dos produtores.

Senhores empresários, se vocês querem sobreviver neste negócio, passem enxergar e tratar os produtores de leite como "parceiros estratégicos", procurem convênios com programas como o "Balde Cheio" ou o "Educampo" e ofereçam aos seus fornecedores de leite a possibilidade de acessarem novas tecnologias que permitam o aumento da produtividade dos seus sistemas de produção, a melhoria da qualidade do leite e o aumento da rentabilidade dos seus negócios.

Com certeza, todos sairão ganhando no médio e longo prazos.

Caro José Santana,

Em Olaria, também estamos sem assistência técnica alguma que nos socorra. Como estamos há menos de cem quilômetros de distância, acho que chegou a hora de nos unir e exigir maior participação da Embrapa Gado de Leite, que tem sede em Juiz de Fora (MG).

Conte comigo, antes que nosso "balde cheio" fique vazio.

Um abraço.

Quero parabenizar os pesquisadores e Drs. Luiz Fernando e Arthur Chinelatto da Embrapa Sudeste, juntamente com os colegas técnicos que fazem chegar e colocam em execução estas tecnologias aos mais carentes produtores deste rincão brasileiro.

Cada vez mais estou convicto de que nossa maior pobreza não se trata de matéria e finanças, e sim, cultural e espiritual. Pois afinal, eu convivo neste meio.

Fica aqui a minha sugestão para que este brilhante projeto possa ser estendido também ao estado de Minas Gerais e ampliado ao máximo possível, para que assim, possamos amenizar a fome e a pobreza de conhecimento que assola a maioria neste país.

Todos os técnicos e participantes do projeto estão de parabéns. Só lamento que este projeto não alcance também a minha região, de Juiz de Fora (MG).

Parece que estamos deixados à própria sorte, e seguimos no "salve-se quem puder". Realmente lamentável.

O mais importante de tudo isto é que por meio de medidas simples dentro da propriedade, o produtor consegue elevar sua renda sem grandes investimentos. São exemplos como estes que devem ser divulgados e desenvolvidos no Brasil.

Caro Luiz Fernando,

Desculpe-me, mas acho que está equivocado, afinal, no estado do Rio de Janeiro há uma equipe de técnicos atuando neste projeto, e com ótimos resultados, já sendo treinada há algum tempo.

O que acontecendo deve ser algum mal entendido. Será que você se informou no lugar certo? Talvez em sua região o técnico já esteja com todas as vagas preenchidas. Por que você não se junta a outros interessados e pede para que sua cooperativa/prefeitura faça um esforço no sentido de ampliar a área de atuação do técnico de sua região, ou até que você o contrate particularmente?

Por exemplo, em Quissamã, a prefeitura contratou um técnico; em Aperibe os produtores se juntaram e conseguiram com que a prefeitura me contratasse para atendê-los; no Imbé, em Campos, um grupo de produtores está me pagando particular. Afinal, eu já atendo a dez propriedades pelo Senar/RJ, e este me dá todo apoio ser capacitado através da parceria com a Embrapa Pecuária Sudeste.

Já temos várias unidades funcionando no estado, caso queira visitar, está à sua disposição.

Não deixe de se informar melhor, quem sabe você não consegue ajudar a ampliar a área de atuação do técnico de sua região, pois com certeza um produtor que queira receber assistência, como é o seu caso, não ficará de braços cruzados.

Um forte abraço.

Senar/RJ - tel.: 08002820020 ou www.senar-rio.com.br

Tive a oportunidade de conhecer algumas propriedades integrantes do Projeto Balde cheio, e constatei que os artigos publicados, são modestos diante da grandeza de tal projeto.

Imagino que se todos os produtores brasileiros trabalhassem de acordo com tal projeto, não haveria crianças no mundo capaz de beber todo o leite aqui produzido. Daí, podemos avaliar o tamanho do potencial produtivo do nosso imenso Brasil.

Fico surpreso em constatar que em Minas Gerais são poucas as comunidades beneficiadas com o projeto Balde Cheio. Parabéns à toda equipe do Artur Chinellato, por se preocuparem com o destino de tantos pequenos produtores espalhados por aí, coisa que poucas autoridades competentes fazem.

O trabalho é excelente, principalmente porque melhorou a auto-estima dos produtores. Sou assessora de imprensa da Coonai, parceira neste projeto na região de Franca (SP), e pude confirmar de perto como os produtores estão mais felizes, não só pelo aumento da produção e da renda, mas por estarem incluídos no processo de melhoria tecnológica.

Estão se sentindo mais capacitados, "modernos" e esperançosos. Na verdade, este projeto não é só de viabilidade da pecuária leiteira, mas um grande projeto de inclusão social. Parabéns a todos que fazem dele o sucesso que é hoje. São estas pequenas (mas grandes) atitudes que podemos fazer o País crescer de verdade.

Realmente é um belo trabalho realizado pela equipe do excelentíssimo pesquisador da Embrapa Pecuária Sudeste, Arthur Chinellato.

Tive a oportunidade de conhecer o projeto há pouco tempo, na região de Votuporanga. É só vendo para crer, de fato, nos resultados alcançados até o momento. Produtores satisfeitos e técnicos convencidos na importância das ações que estão desenvolvendo.

Parabéns a todos os envolvidos na viabilização do Programa de Pecuária Leiteira, Balde Cheio.

Atenciosamente,
Antônio Carlos de Souza Lima Neto
Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais
Assessor Técnico
+55 31 30743047
antonio.lima@faemg.org.br

Realmente tenho lido algo a respeito deste programa interessantíssimo. Procurei me informar em minha cidade, Resende (RJ) e para meu espanto, foi a maior dificuldade em obter maiores detalhes, mesmo com o pessoal da Emater e do Sindicato Rural.

No Estado do Rio, na maior bacia leiteira, que é a região de Resende, os técnicos não estão interessados em se atualizar e em prestar auxílio aos pequenos produtores. Com a desculpa de que ganham muito mal, se recusam a desenvolver qualquer esforço no sentido de engrandecer sua atividade profissional.

Parabéns, portanto, a São Paulo, que a despeito das dificuldades que são próprias do país, enfrenta-as e procura levar soluções de melhoria de vida para a sua população. Falo por experiência própria, pois com os dados deste programa de transferência de tecnologia e orientado pelo Chinellato, da Embrapa Sudeste, de São Carlos (SP), procurei tanto a Emater como o Sindicato Rural de Resende e nada consegui, nem mesmo a indicação de um técnico para me prestar assessoria.

Pobre Estado do Rio. Quero me desenvolver e não há como conseguir apoio oficial, não digo nem de recursos financeiros, mas tão somente de orientação técnica.

Isso sim é fazer a diferença. Parabéns pelo trabalho da Embrapa-CPPSE.