Com a lacuna deixada pela Parmalat no mercado de leite longa vida, após a empresa passar por uma crise em 2003 que praticamente estagnou sua produção, a marca gaúcha de leite Elegê, do grupo Avipal, chega à liderança nacional do produto.
"Somos o maior processador de leite longa vida das Américas e temos presença de mercado 58% maior que o segundo colocado no Brasil, conforme dados do Latin Panel", afirmou o diretor Industrial de Leite da companhia, Helio Vilas Boas.
Segundo ele, na liderança, a Elegê detém 8% do mercado de leite brasileiro. "O mercado do produto é muito pulverizado, com mais de 140 marcas. Mesmo assim, a empresa faturou mais de R$ 1 bilhão em 2004, R$ 450 milhões apenas com o leite longa vida", comentou.
O principal passo para a conquista do primeiro lugar em volume produzido no país, de acordo com o executivo, foi a entrada da empresa no mercado paulista. "O Estado de São Paulo é responsável por 45% do volume de leite consumido no Brasil. Investimos R$ 40 milhões nisso, o que envolveu, além de pesquisas com consumidores, mudança das embalagens de toda a linha e publicidade".
A empresa contratou mais de 100 pessoas no estado e também duplicou uma usina de leite em Amparo, a 130 quilômetros da capital paulista, para incrementar sua produção atual, hoje em 80 milhões de litros de leite por mês. "Vamos captar leite também no Estado de São Paulo e os empregos vão tanto para a área comercial quanto para a produção", avisou.
Em relação à mudança nas embalagens, a empresa conseguiu licenciar desenhos da Disney para sua linha infantil e deu maior destaque a tipos raciais em seu leite com baixo teor de lactose, já que, segundo estudos, as raças negra e amarela são as que mais apresentam deficiência na absorção deste açúcar.
"Sem dúvida, os alimentos funcionais são uma tendência, porque as pessoas estão preocupadas em comer melhor e o leite é uma fonte rica", disse. Outro produto diferenciado da Elegê é o leite com fibras, que melhora a função intestinal.
Vilas Boas contou ainda que a empresa também tem uma estratégia internacional e já atua no mercado externo com leite em pó. Das 4,7 mil toneladas do produto fabricadas a cada mês, duas mil vão para fora. "Os maiores compradores, atualmente, são países da África e do Oriente Médio".
Fonte: O Estado de S.Paulo (por Marina Faleiros), adaptado por Equipe MilkPoint
"Somos o maior processador de leite longa vida das Américas e temos presença de mercado 58% maior que o segundo colocado no Brasil, conforme dados do Latin Panel", afirmou o diretor Industrial de Leite da companhia, Helio Vilas Boas.
Segundo ele, na liderança, a Elegê detém 8% do mercado de leite brasileiro. "O mercado do produto é muito pulverizado, com mais de 140 marcas. Mesmo assim, a empresa faturou mais de R$ 1 bilhão em 2004, R$ 450 milhões apenas com o leite longa vida", comentou.
O principal passo para a conquista do primeiro lugar em volume produzido no país, de acordo com o executivo, foi a entrada da empresa no mercado paulista. "O Estado de São Paulo é responsável por 45% do volume de leite consumido no Brasil. Investimos R$ 40 milhões nisso, o que envolveu, além de pesquisas com consumidores, mudança das embalagens de toda a linha e publicidade".
A empresa contratou mais de 100 pessoas no estado e também duplicou uma usina de leite em Amparo, a 130 quilômetros da capital paulista, para incrementar sua produção atual, hoje em 80 milhões de litros de leite por mês. "Vamos captar leite também no Estado de São Paulo e os empregos vão tanto para a área comercial quanto para a produção", avisou.
Em relação à mudança nas embalagens, a empresa conseguiu licenciar desenhos da Disney para sua linha infantil e deu maior destaque a tipos raciais em seu leite com baixo teor de lactose, já que, segundo estudos, as raças negra e amarela são as que mais apresentam deficiência na absorção deste açúcar.
"Sem dúvida, os alimentos funcionais são uma tendência, porque as pessoas estão preocupadas em comer melhor e o leite é uma fonte rica", disse. Outro produto diferenciado da Elegê é o leite com fibras, que melhora a função intestinal.
Vilas Boas contou ainda que a empresa também tem uma estratégia internacional e já atua no mercado externo com leite em pó. Das 4,7 mil toneladas do produto fabricadas a cada mês, duas mil vão para fora. "Os maiores compradores, atualmente, são países da África e do Oriente Médio".
Fonte: O Estado de S.Paulo (por Marina Faleiros), adaptado por Equipe MilkPoint
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MilkPoint
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