O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues, descartou ontem a adoção de novas medidas de socorro para auxiliar o setor rural a sair da atual crise de renda e de liquidez. "Não haverá mais medidas gerais para o setor", afirmou Rodrigues ao jornal Valor Econômico.
Pressionado por líderes e parlamentares ruralistas para ampliar o último pacote de socorro, Rodrigues disse que o governo já tomou todas as medidas emergenciais possíveis. "O que pode haver, agora, é um ajuste para incluir um segmento específico que ficou de fora das medidas, como a fruticultura do Nordeste, por exemplo".
Depois de quatro pacotes e uma lei especial para renegociar dívidas do Nordeste, os lobbies do setor rural ainda buscam apoio no governo para avançar em benefícios como a prorrogação de outros débitos, tratamento especial para os devedores e desoneração tributária para insumos, como o óleo diesel e os defensivos importados de países-membros do Mercosul.
Uma das principais reivindicações do setor rural está centrada na mudança de status dos produtores com dívidas antigas renegociadas nos programas de securitização, de saneamento de ativos (Pesa) e de recuperação das cooperativas (Recoop).
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MilkPoint
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