O crescimento populacional do tigre asiático poderá ser, no curto prazo, a principal alavanca de exportação dos produtos lácteos. Especialistas da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acreditam que a China importará cerca de 30 bilhões de litros de leite por ano em pouco tempo, volume que equivale a 71,4% de todo o leite comercializado atualmente no mercado transoceânico.
Segundo notícia de Frederico Damato para o jornal O Tempo, a demanda chinesa seria também a salvação da balança comercial brasileira de lácteos, deficitária no acumulado do ano até outubro.
Para Rodrigo Sant'Anna Alvim,. presidente da Comissão Nacional da Pecuária de Leite da CNA "o Brasil é um dos poucos exportadores de leite do mundo que ainda possui capacidade para aumentar os seus embarques. Temos cerca de 90 milhões de hectares de cerrado não utilizados, o que nos renderá grande escala de produção no médio prazo. Além disso, os maiores exportadores de leite do mundo (União Européia e Nova Zelândia, que juntos abocanham 65% do mercado) não conseguem aumentar os seus embarques em função da forte demanda interna".
Alvim frisa ainda que de nada adianta produzir leite em maior escala, com preços competitivos, se for mantida a atual situação cambial, que tende a tornar o perfil brasileiro cada vez mais importador.
Demanda chinesa deve impulsionar exportações
O crescimento populacional do tigre asiático poderá ser, no curto prazo, a principal alavanca de exportação dos produtos lácteos. Especialistas da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) acreditam que a China importará cerca de 30 bilhões de litros de leite por ano em pouco tempo, volume que equivale a 71,4% de todo o leite comercializado atualmente no mercado transoceânico.
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