Danone quer empregar sistema de produção da Toyota

A Danone vem se inspirando em um método de produção que prega a produção enxuta e defeito zero nos produtos. A estratégia chamada de TPS (sigla em inglês para Sistema de Produção Toyota) vem sendo copiada por um grande número de empresas, em diversos ramos.

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A Danone vem se inspirando em um método de produção que prega a produção enxuta e defeito zero nos produtos. A estratégia chamada de TPS (sigla em inglês para Sistema de Produção Toyota) vem sendo copiada por um grande número de empresas, em diversos ramos.

"Neste primeiro semestre vamos trabalhar na formação de pessoas chaves da área industrial, que depois vão treinar os demais funcionários", informa Ronaldo Balloni, gerente-geral da Danone do Brasil. O grupo já tinha metodologia de melhora de produtividade focada em algumas áreas, mas o TPS tem a vantagem de "trabalhar a cadeia de valor inteira, do fornecedor até o cliente." Neste ano, o método será adotado na fábrica de Poços de Caldas (MG) e em 2008, na de Guaratinguetá (SP).

De acordo com Balloni, a Danone precisará adotar um sistema diferenciado, pois trabalha com produtos de tempo curto de validade. "Se na produção há descarte de algum produto porque a embalagem não ficou na posição correta, é um desperdício que teremos de zerar."

O diretor de planejamento corporativo da Toyota do Brasil, Percival Maiante, vê com bons olhos a preocupação de outras empresas em adotar o processo, criado no Japão após a Segunda Guerra Mundial e constantemente renovado.

Para Maiante, o diferencial da Toyota é a disciplina na aplicação do TPS. "Não fazemos nada que não esteja no padrão." Uma das linhas básicas do sistema é não passar para a frente um produto que tenha apresentado algum defeito. "Não existe a possibilidade de tentar resolver na próxima etapa."

As informações são de Cleide Silva para o O Estado de S. Paulo.
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Francisco de Assis Silva
FRANCISCO DE ASSIS SILVA

POÇOS DE CALDAS - MINAS GERAIS

EM 30/10/2024

É lamentável informar que, agora em outubro de 2024, conheci dois operadores de máquina e líderes de setores na Danone e que, conversando com estes, fiquei perplexo ao falar em “Lean Manufacturing” com eles e os mesmos não tinham a mais remota ideia do que era… daí perguntei se eles já sabiam o que era “gemba” e… também afirmaram não saber do que se tratava e nunca tinham ouvido essa palavra… fiquei perplexo pois já trabalhei na Danone, na função de Gerente de Produção, pois tenho formação no Instituto de Laticínios Cândido Tostes.
Marcos A. Macêdo
MARCOS A. MACÊDO

PIUMHI - MINAS GERAIS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 26/02/2007

Srs,

Realmente é possível, com a capacitação dos operadores, formação de multiplicadores de equipes, consegue- se resultados surpreendentes. Empresas da área de laticínios, no mesmo ramo de atividades produção de leites e derivados conseguiram resultados até 40 vezes o capital investido em
capacitação, mudanças e adaptação de processos, utlizando o processo Toyota, Seis sigmas ou mesmo denominado melhoria contínua em outras cuilturas européias.

A motivação das equipes e dos colaboradores é um movimento contagiante. Utilizando de ferramentas simples de estatísticas para detecção de oportunidades e resolução de oportunidades de redução de custos e ganho de competitividade.

Ganhos de rendimento de equipamentos, redução das perdas, tanto em produção de massas, frutas, bases, material de embalagens. Redução dos custos de manutenção, ciclos de limpeza e utulização de equipamentos e das equipes de trabalho; são custos responsáveis pelo resultado dos negócios, que estão indo para o ralo sem aproveitamento da empresa ou do consumidor, empregado e do investidor.

Está na hora dos concorrentes acordarem e aproveitar estas oportunidades, pois tecnologias praticamente são equiparadas, o que faz a diferença é como fazer, quem faz e por que faz.
Qual a sua dúvida hoje?