O aumento dos preços dos fertilizantes pode prejudicar os produtores. O alerta foi feito pelo presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Macel Caixeta, durante audiência pública realizada ontem na Câmara dos Deputados.
Segundo ele, há sete meses era possível comprar, em Goiás, uréia a US$ 378/tonelada. Hoje, a mesma quantidade do produto custa US$ 466. "A CNA e as federações têm registrado reclamações de todo o Brasil. Os produtores estão sufocados, vendendo sua produção com preços abaixo do custo", destacou.
Os argumentos apresentados pelos representantes de indústrias e misturadores de fertilizantes como a dependência do mercado externo de matéria-prima e o aumento da demanda foram questionados. Segundo o diretor comercial da Cooperativa Agrícola Centro-Oeste do Balneário de Camboriú, Luiz Alberto Boni, em quatro meses, o fertilizante super simples teve incremento de 30% nos preços. "O ridículo é que quase 90% da matéria-prima usada na fabricação desse produto são produzidas no Brasil. Qual é, então, a justificativa para esse aumento?", questionou.
A resposta, segundo a indústria, é que os problemas de infra-estrutura, taxas e tributação, além das restrições de seguro e crédito são fatores que oneram os preços.
Para resolver o problema, o deputado Celso Maldaner (PMDB-SC) sugeriu seguir o exemplo de produtores de arroz do Rio Grande do Sul e comprar adubos e fertilizantes até 40% mais baratos no Uruguai.
As informações são da Agência CNA.
Custo de fertilizantes e adubos está em alta
O aumento dos preços dos fertilizantes pode prejudicar os produtores. Segundo o presidente da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Macel Caixeta, há sete meses era possível comprar, em Goiás, uréia a US$ 378/tonelada. Hoje, a mesma quantidade do produto custa US$ 466.
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