De acordo com um relatório da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os países em desenvolvimento serão cada vez mais dependentes das importações de alimentos nos próximos dez anos, devido à expansão da demanda. Por outro lado, a concorrência entre os exportadores de produtos agrícolas aumentará à medida que economias em desenvolvimento, como o Brasil, rivalizarem com nações agrícolas mais ricas.
Segundo o relatório, as grandes economias em desenvolvimento serão "o principal motor do crescimento mundial", com o aumento do consumo em países como China e Índia e mais exportações do Brasil e da Argentina, superando a maior parte dos membros da OCDE.
Em função da previsão de um crescimento da população maior que o crescimento da produção agrícola, provavelmente os países em desenvolvimento tenham que aumentar suas importações de alimentos. O relatório apontou ainda que a dependência das importações de alimentos tornará as nações mais pobres mais vulneráveis às flutuações internacionais dos preços. Para deter esta tendência, é preciso mais investimentos na educação, na formação de mão-de-obra e no desenvolvimento da infra-estrutura, a fim de incrementar a atividade agrícola.
A produção agrícola mundial vai aumentar até 2015, mas o ritmo de crescimento vai desacelerar. A alta da produção até 2015 será de 2,6% nos óleos vegetais, 2,4% na carne de aves, 2,2% nas oleaginosas e 1,9% na carne bovina, ovina e no açúcar, 1,6% na manteiga, 1,5% no leite, queijo e arroz, e 1,2% no trigo.
A reportagem é da Gazeta Mercantil, com informações da Dow Jones Newswires e EFE.
Crescimento da produção de alimentos deve desacelerar
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