Os funcionários da Coopervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande) afirmaram à Polícia Federal anteontem, que a mistura com soda cáustica era adicionada ao leite longa vida integral há mais de dois anos.
A adulteração do leite longa vida integral também foi confirmada, segundo o delegado Ricardo Ruiz Ruiz, pelo presidente da Coopervale. O nome dele não divulgado, mas a reportagem apurou tratar-se de Luis Galberto Ribeiro Ferreira.
Segundo o delegado, a rentabilidade da fraude, no caso da Coopervale, estava na adição de água para dar volume ao leite. Ele afirmou que a adulteração permitia "enganar" o exame de crioscopia, para verificar se o leite contém água. Misturadas à água, substâncias como a soda cáustica geram um pH que altera os resultados do exame. A PF trabalha com o percentual de 10% de adulteração.
Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, o Procon-SP notificou ontem a Nestlé e a Parmalat para responder em 48 horas se distribuíram leite das cooperativas mineiras no estado de São Paulo. Conforme o diretor de fiscalização do Procon, Paulo Góes, o órgão aguarda os resultados da operação da Polícia Federal para decidir se notifica outras empresas.
Coopervale: fraude ocorre há mais de 2 anos
Os funcionários da Coopervale (Cooperativa dos Produtores de Leite do Vale do Rio Grande) afirmaram à Polícia Federal anteontem, que a mistura com soda cáustica era adicionada ao leite longa vida integral há mais de dois anos.
Publicado por: MilkPoint
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FERNANDO ANTONIO DE AZEVEDO REIS
ITAJUBÁ - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 26/10/2007
Quem ficava com os 10%?

JOSÉ DE BARROS VIEIRA
IBITINGA - SÃO PAULO - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 26/10/2007
Mas estes estabelecimentos não têm Inspeção Federal? O MAPA devia retirar os Fiscais e Agentes destes estabelecimentos, via Decreto Federal, e desburocratizar o monitoramento diário dos tantos relatórios que os burocratas de plantão ficam elaborando para a IF ficar preenchendo, gastando dinheiro público e das empresas.
Deviam, os ficais, se concentrar na inspeção de consumo, pois os resultados obtidos com o aumento da burocracia não elevou o padrão sanitário dos alimentos, somente para os destinados à exportação, pois os compradores estrangeiros analisam a mercadoria adquirida. E nós, consumidores, ficamos aqui financiando o Bolsa Família ... só pra isso que pagamos impostos.
Deviam, os ficais, se concentrar na inspeção de consumo, pois os resultados obtidos com o aumento da burocracia não elevou o padrão sanitário dos alimentos, somente para os destinados à exportação, pois os compradores estrangeiros analisam a mercadoria adquirida. E nós, consumidores, ficamos aqui financiando o Bolsa Família ... só pra isso que pagamos impostos.