Cooperativismo é capaz de fortalecer o setor leiteiro

O fortalecimento do setor leiteiro passa pelo cooperativismo. Levantamento do Rabobank International, banco voltado para a indústria de alimentos e agronegócios, revela que das 20 maiores indústrias de laticínios do mundo, dez são cooperativas. A informação foi levada ao grupo de gestores de projetos da carteira de leite e derivados do Sebrae pelo diretor da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Vicente Nogueira, em reunião na quinta-feira (2), em Brasília.

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O fortalecimento do setor leiteiro passa pelo cooperativismo. Levantamento do Rabobank International, banco voltado para a indústria de alimentos e agronegócios, revela que das 20 maiores indústrias de laticínios do mundo, dez são cooperativas. A informação foi levada ao grupo de gestores de projetos da carteira de leite e derivados do Sebrae pelo diretor da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), Vicente Nogueira, em reunião na quinta-feira (2), em Brasília.

Nos Estados Unidos, por exemplo, a participação das cooperativas na produção do leite é da ordem de 86%. Na Alemanha, a participação alcança 52%, na França 47% e no Brasil 40%. O diretor da CBCL destacou que o cooperativismo já foi mais forte no Brasil. Na década de 80, a participação era da ordem de 60%.

As cooperativas de leite no País estão em sua maioria na Região Sudeste, seguida da Região Sul. Centro-oeste, Norte e Nordeste têm poucas cooperativas leiteiras. "Especialmente no Norte e no Nordeste, como não há grandes exemplos de cooperativas de sucesso, essa organização produtiva ainda está em baixa. Mas isso precisa ser mudado e para isso é necessário trabalhar com a comunidade", afirmou Nogueira.

O cooperativismo tem como papel inicial a união dos produtores para que eles alcancem escala e vendam no mercado seus leites. No entanto, Nogueira chama a atenção de que outras iniciativas podem garantir maior sobrevivência e até mesmo mais sucesso para as cooperativas. "As iniciativas de industrialização, quando bem orientadas e com escala, podem trazer mais resultados para as cooperativas", disse.

O movimento do cooperativismo também segue tendências. Nesse sentido, as alianças estratégicas são importantes para que as cooperativas se expandam globalmente e reajam às pressões competitivas globais. Essas alianças também podem gerar o desenvolvimento de novos produtos ou alavançar recursos complementares.

Os desafios para as cooperativas continuam sendo os financeiros, de governança e de fidelidade, por parte dos próprios cooperados. Segundo Nogueira, as cooperativas continuarão se fortalecendo quando oferecerem o melhor pacote de retornos aos produtores de leite. "As cooperativas devem crescer e cumprir o seu papel de fazer com que o produto chegue ao consumidor com valor agregado e gerando renda para o produtor", destacou.

As informações são da Agência Sebrae de Notícias, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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