Cooperativas aprovam marketing do leite
Em reunião das Câmaras de Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e da Confederação Brasileira de Cooperativas de Laticínios (CBCL), realizada ontem (09/05), em Brasília, foi aprovado o apoio unânime das cerca de 80 lideranças presentes para o programa de marketing para o leite.
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O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Rodrigo Alvim, apresentou o atual estágio do projeto e informou que, para cada litro de leite comercializado no país, um quarto de centavo será investido em marketing. Os produtores vão contribuir com 25% e as indústrias com 75% desse valor. "No início, as indústrias começam a recolher sua parte e ajudar no trabalho de conscientização dos produtores, junto com o Sistema CNA e outras representações do setor produtivo", contou Alvim.
O presidente da Comissão ressalta que, para uma produção de 100 litros por dia, o pecuarista de leite deverá contribuir com R$ 1,87 por mês. Já a indústria deverá recolher, para a mesma quantidade, R$ 5,63/mês.
"O produtor precisa participar e se sentir dono desse programa também porque o objetivo é fazer marketing institucional do produto lácteo brasileiro e não propaganda de indústria. Precisamos acreditar nisso como forma de profissionalizar o setor. Os produtores vão contribuir com pouco no primeiro ano e a indústria também está fazendo sua parte", argumentou Alvim.
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PALMEIRA - PARANÁ - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS
EM 16/05/2007
Temos exemplos de outros países, onde esta parceria resultou em muito sucesso.

FARIA LEMOS - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 13/05/2007
O caminho certamente é esse. Será preciso, entretanto, muita clareza quanto a qual será o órgão gestor desse investimento, e sua aplicação. Esperamos o dedo do governo longe dessa cumbuca, é claro, mas o produtor precisa entender isso muito bem.
A notícia dá conta de um movimento das cooperativas, como fica o setor das indústrias privadas nacionais ou multi?
Notícia correlata aqui mesmo no "site" informa que em Goiás o cliente é o Sindileite, como ficamos em nível nacional?
abraços,
ALThomé
<b>Resposta de Marcelo Pereira Carvalho:</b>
Caro Aluízio,
Sem dúvida alguma é preciso que a gestão seja muito bem conduzida, com auditoria externa e com prestação de contas. O próprio certificado de OSCIP exige transparência e uso adequado dos recursos, mas você está certo em reforçar esse ponto.
Várias das principais empresas do setor assinaram termo de adesão, tanto cooperativas como não cooperativas. De qualquer forma, foi importante ter a adesão oficial da CBCL e da OCB, pois o marketing de lácteos interessa, acima de tudo, às cooperativas e produtores de leite, cujo negócio é o leite. Mas isso não impede (muito pelo contrário) a participação de outras empresas.
Em relação às ações regionais, inicialmente não vemos problema, afinal é fundamental que se fale bem dos lácteos. Em um segundo momento, talvez seja interessante ter uma estrutura única, com repasse de verbas para os estados. Nos Estados Unidos, por exemplo, parte da arrecadação da entidade de marketing retorna aos estados para ações regionais. Mas esse é um ponto a ser analisado posteriormente.
Um abraço,
Marcelo