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Consumo deve voltar a níveis pré-Covid no 3º trimestre de 2021

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 03/07/2020

2 MIN DE LEITURA

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As empresas de consumo, que incluem setores voltados ao consumidor final, devem ver os seus negócios retornarem ao nível pré-pandemia apenas no terceiro trimestre de 2021 em escala global. A conclusão é de um levantamento da consultoria ZRG Partners obtido pelo Estadão/Broadcast, e que considera 100 empresas de capital aberto de todo o mundo em segmentos como varejo, alimentos e bebidas, lazer e vestuário. Duas empresas brasileiras, o GPA e a Natura &Co, fazem parte do chamado ZRG Consumer 100 Index, e devem seguir essa mesma tendência.

“O GPA atua em um setor que foi considerado essencial, então, pode ser que ele volte antes até do que empresas de outras indústrias”, diz Bruno Lino, um dos sócios da ZRG no Brasil, e responsável pelas pesquisas da consultoria na área de consumo no País. “Como brasileiro, olhando para o índice, é interessante notar que estamos alguns meses ‘atrás’ na pandemia, e por isso, podemos ver quais as tendências estão aparecendo nos outros países”, diz ele.

O Consumer 100 Index calcula o desempenho dos papéis das empresas que fazem parte dele nas bolsas em que estão listadas. A lista de companhias incluídas é definida por um algoritmo que pondera fatores como poder das marcas, investimento em inovação, receitas e crescimento. Do total, 62% dos nomes são de consumo discricionário, e 38% de consumo essencial.

A maior parte das empresas do índice, 63%, tem capitalização de mercado acima de US$ 10 bilhões. 30% são médias, com valores entre US$ 2 bilhões e US$ 10 bilhões. Os 7% restantes têm valores abaixo de US$ 2 bilhões. Considerando-se os 100 nomes, 69% pagaram dividendos aos acionistas até o final de abril, ante 83% em dezembro de 2019. Em termos gerais, com o impacto da pandemia, todas viram seus lucros caírem no primeiro trimestre, mas o estudo ressalta que 2019 oferece uma base difícil de comparação, visto que foi a máxima histórica de resultados do grupo.

Pesos pesados

Marcas mais tradicionais dividem espaço com pesos pesados do campo da tecnologia. Dos Estados Unidos, por exemplo, o Walmart divide espaço com Amazon e Apple. O grupo chinês de e-commmerce e serviços de internet Alibaba também está na lista. Segundo Lino, nomes brasileiros do varejo virtual, como B2W e Magazine Luiza, não entraram na lista principalmente por terem operações limitadas ao Brasil, o que não ocorre com GPA e Natura.

Olhando para os índices globais, o profissional enxerga uma tendência lá fora parecida com a vista por aqui: enquanto nomes mais tradicionais do setor de consumo deixam de chamar atenção nas bolsas, marcas de varejo online ou que estejam, de alguma forma, ligadas à digitalização da sociedade avançam e renovam máximas históricas – fenômeno visto, na Bolsa de Nova York, com a Amazon, e aqui no Brasil, como B2W e Magalu.

“Isso sem dúvida é uma tendência global. As empresas que caminham para a digitalização, e não apenas da venda, mas também na operação dos canais, têm uma tendência de crescimento maior”, afirma Lino. Por esse motivo, explica ele, o ZRG Index tem o investimento em inovação entre os principais quesitos para “credenciar” as participantes.

Neste ponto, entretanto, as duas participantes brasileiras estão um pouco abaixo da média mundial, e não necessariamente pelo que ocorre porta adentro das companhias. “Não podemos esperar que empresas locais tenham o mesmo nível de investimento em inovação que as de fora se o mercado local não está preparado para alguns níveis de inovação”, considera. “Essas duas empresas [GPA e Natura] estão em linha com os pares globais, especialmente comparando com alguns anos atrás, mas ainda um pouco abaixo.”

As informações são do jornal O Estado de São Paulo. 

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