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Conseleite/RS: projeção de queda de 12,04% no valor de referência do leite entregue em setembro

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 27/09/2022

MENOS DE 1 MIN DE LEITURA

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O valor de referência projetado para o leite no Rio Grande do Sul em setembro é de R$ 2,2799 o litro, índice 12,04% menor do que o consolidado de agosto (R$ 2,5920). O levantamento foi divulgado nesta terça-feira (27/09) pelo Conseleite e considera os dados dos primeiros dez dias do mês.

Segundo o coordenador do Conseleite, Eugênio Zanetti, mais uma queda no preço do leite é inadmissível. A indústria e, principalmente, os produtores não irão suportar continuar produzindo com um preço abaixo do custo de produção. Portanto, são necessárias mudanças drásticas no setor no que se refere às importações e no ‘modus operandi’ dos supermercados com os produtos lácteos.

A reunião do colegiado também debateu a necessidade de honrar os custos mensais dos levantamentos realizados pela UPF, instituição responsável pela coleta e cálculo dos parâmetros divulgados. Desde sua criação em 2006, o Conseleite tem seu custo rateado entre produtores e indústrias. Sem recursos, as entidades querem que essa conta seja honrada pelo Fundoleite, fundo composto por contribuições do próprio setor, mas que está com verba travada no caixa do governo.

As informações são do Conseleite/RS.

Preço do Leite

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FERNANDO BUENO SIMÕES PIRES

SANT'ANA DO LIVRAMENTO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/09/2022

Vergonhoso isso. Chego a acreditar que o Conseleite, Fetag, Milk Point, fazem parte de tudo isso. Como assim? Explico. Os últimos a saber o preço que nos será pago somos nós, PRODUTORES. Antes de nós, evidentemente, a Indústria decide o que nos pagará. Só que antes disso, o tal "Conseleite" e outras "entidades", associações, etc, se antecipam e divulgam os preços. A partir daí, o "mercado" faz o que? Se retrai e joga com essa "informação", ou seja, praticamente exige que o preço baixe, pondo a indústria contra a parede. Como os supermercados tem uma margem de lucro de NO MÍNIMO 30% sobre o preçofinal do leite, à indústria não tem outra alternativa a não ser mesmo baixar o preço para nós produtores, ou alguém duvida que a própria indústria não tenha interesse na melhor remuneração da matéria prima com a qual ela sobrevive? Alguma coisa está DIRETAMENTE ligada a essa "divulgação" que todos os mêses nos apavora. Mas que o Conseleite, Fetag, Milk Point e "outros" estão envolvidos com isso, eu não tenho a menor dúvida!
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 28/09/2022

Caro Fernando, obrigado pela sua participação. Você nos acompanha há anos. Nossa missão é trazer transparência para o mercado, eliminar a assimetria de informação, que é prejudicial. Você se lembra do MilkPoint Radar, que lançamos e que cujos preços eram alimentados pelos próprios produtores. Teve muita gente contra, principalmente produtores, e acabamos descontinuando. Quando o mercado sobe, nos noticiamos. Quando o mercado cai, nós noticiamos. Não fazemos parte de nenhuma câmara setorial, como Conseleites; não somos representantes de nenhum elo; simplesmente acompanhamos o mercado e trazemos a informação. Não há manipulação de informações, e tanto a subida grande de preços (que achávamos que ocorreria, mas talvez não tão pronunciada), quanto a queda, tem fundamentos de mercado. Talvez o setor lácteo seja o único em que ter acesso à informação é visto como algo ruim - sinal de que muita coisa precisa mudar, inclusive no relacionamento indústria/produtor e no entendimento do mercado. Fico à disposição para conversar contigo e esclarecer o que você quiser.
EM RESPOSTA A MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
FERNANDO BUENO SIMÕES PIRES

SANT'ANA DO LIVRAMENTO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 28/09/2022

Muito bom Marcelo. Mas realmente tem coisa escondida nisso tudo. Não é a indústria a primeira a divulgar tendência de preços, só não é a última pois os últimos sempre somos nós, produtores, que ficaremos sabendo qual será o preço pago pelo leite de setembro, entregue desde o dia primeiro de setembro, no dia 5 de outubro. Tem algo muito errado nisso tudo. Essa informação de que o preço irá cair obviamente não sai de dentro da indústria, pois ela seria a primeira a perder. Se o leite Spot, na segunda quinzena de setembro, que ainda nem terminou, subiu R$ 0,18/litro, como justificar essa "queda" prevista pelo Conseleite? Dá para suspeitar que tem algu MUITO errado nisso tudo? Não, honestamente não. Dá para ter CERTEZA nisso!
EM RESPOSTA A FERNANDO BUENO SIMÕES PIRES
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 28/09/2022

Fernando, acho que tem alguns aspectos a analisar. O primeiro é que os mercados não se movimentam ao mesmo tempo. Por exemplo, o leite recebido pelo produtor em agosto estava subindo ainda, mas o spot e os derivados, caindo. O Conseleite de agosto, portanto, sinalizava aumento enquanto o cenário de vendas já estava em queda.

Agora, o spot se elevando um pouco pode significar uma correção em função da queda grande que teve, e também o fato de que os derivados acumularam um pequeno aumento nas últimas 2 semanas, mas com valores abaixo dos praticados em agosto - daí o fato de haver queda projetada pelos Conseleites. UHT em agosto estava em R$ 4,71/litro; agora, R$ 4,22; muçarela estava em R$ 33,2/kg, agora em R$ 30/kg. Agora, concordo com você que saber o preço após o leite ser produzido e entregue não é uma prática que estimula o desenvolvimento da cadeia produtiva. Isso pode ter uma lógica em países nos quais o produtor é dono da indústria, isto é, com participação grande de cooperativas, como é o caso da Nova Zelândia, em que o produtor pode saber o valor real até mesmo no final da safra apenas, porque havendo sobras, ele recebe. Ele é dono do negócio. Aqui, é diferente. A questão é que, imagine se uma indústria anunciar o preço antecipadamente. O que vai ocorrer? Esse preço muito provavelmente será usado como barganha junto a outras empresas ("fulano me antecipou preço de X; você cobre?"). Estou partindo do pressuposto que a "dor" de ter a previsibilidade é menor do que a "dor" de maximizar preço, por parte do produtor. A forma de resolver isso seria um contrato com multa para rompimento. Mas quem vai querer assinar? Não é fácil desatar o nó da cadeia do leite no Brasil.
EM RESPOSTA A MARCELO PEREIRA DE CARVALHO
EDISON VALERIUS

CUNHA PORÃ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/10/2022

@MARCELO, na minha humilde opinião, as leis estão ai para serem cumpridas, se temos uma lei que obriga os látícinios a divulgarem os preços com pelo memos 30 dias de antecedencia, ela deve ser cumprida!Afnal para que servem? Do contrário poderiamos ser seletivos, e resolver não seguir os padrões sanitarios estabelecidos o que você acha?
EM RESPOSTA A EDISON VALERIUS
FERNANDO BUENO SIMÕES PIRES

SANT'ANA DO LIVRAMENTO - RIO GRANDE DO SUL - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/10/2022

Oi Marcelo. Discordo. A Lei foi mal feita. E NINGUÉM fez nada até agora para modificá-la. Tem só dois artigos, e não prevê punição alguma para as empresas que não a obedecerem. Logo que a lei foi promulgada, fomos exigir da Cooperatypara para a qual entragavamos leite, o cumprimento da Lei, e a resposta foi de que " não eram obrigados a cumprir a legislação, até porque a mesma não previa punição alguma a eles". Nada aconteceu. Nunca cumpriram a Lei, como não a cumprem até agora! Que fizeram as "entidades" ou os políticos que dizem defender o Produtor? NADA.
EM RESPOSTA A FERNANDO BUENO SIMÕES PIRES
MARCELO PEREIRA DE CARVALHO

PIRACICABA - SÃO PAULO

EM 07/10/2022

Edison e Fernando, de fato essa lei existe, é um projeto de 2012, e "não pegou", talvez por ter sido feita sem que se aprofundasse a análise (somente dois artigos, conforme você mencionou). Vejam que nesse artigo aqui eu faço uma análise crítica das relações indústria/produtor e lanço a possibilidade de informação antecipada de preços: https://www.milkpoint.com.br/colunas/marcelo-pereira-de-carvalho/e-hora-de-repensar-a-cadeia-do-leite-229402/

Acho que deveríamos estudar medidas de proteção de renda, como seguros de margem ou mercados futuros. Mesmo sabendo que em outros países como os EUA, o uso é baixo. Na opinião de um especialista local, "o setor lácteo gosta de tomar riscos". Aqui, não sei como seria, mas imagino que seria parecido.

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