Os setores pecuaristas dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Rondônia vão conhecer, no final de janeiro, o valor pago por um fazendeiro para produzir o leite que é consumido nas cidades destas regiões. A partir do próximo dia 15 até o fim da semana (20), técnicos da área de Informações do Agronegócio da Conab iniciam, pelos estados mineiro e gaúcho, trabalho de campo para apurar, pela primeira vez, o custo da produção de leite da agricultura empresarial.
Os valores vão subsidiar o governo na definição do preço mínimo estabelecido pela Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM). Serão visitadas propriedades que produzam acima de 150 litros de leite por dia. Segundo o gerente da estatal, Asdrúbal Jacobina, nesta primeira etapa foram convidados para participar dos levantamentos de campo professores das universidades federais de Viçosa e Lavras e pesquisadores da Embrapa Gado de Leite de Juiz de Fora, em Minas Gerais.
As informações são da Conab, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
Conab: custo de produção será divulgado em janeiro
Os setores pecuaristas dos estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Goiás e Rondônia vão conhecer, no final de janeiro, o valor pago por um fazendeiro para produzir o leite que é consumido nas cidades destas regiões. A partir do próximo dia 15 até o fim da semana (20), técnicos da área de Informações do Agronegócio da Conab iniciam, pelos estados mineiro e gaúcho, trabalho de campo para apurar, pela primeira vez, o custo da produção de leite da agricultura empresarial.
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RICHARD JAMES WALTER ROBERTSON
RIO VERDE DE MATO GROSSO - MATO GROSSO DO SUL
EM 06/12/2008
Aleluia! Esperamos que trabalhos como este se disseminem por todo o Brasil, assegurando mínimas condições de vida para os produtores brasileiros.
Iniciativas como esta permitirão conhecer os custos por extratos de produção (e produtividade), nas demais regiões de nosso país, de forma semelhante a que foi feito na Zona da Mata mineira.
Apesar de cada propriedade apresentar uma situação particular, é urgente a implantação de políticas que impeçam "avalanches" de preços, como os que ocorreram em 2008. Em minha região, tenho feito um grande esforço para convencer produtores a se manter na atividade.
Parabéns a todos os líderes que contribuiram direta ou indiretamente para esta importante vitória.
Iniciativas como esta permitirão conhecer os custos por extratos de produção (e produtividade), nas demais regiões de nosso país, de forma semelhante a que foi feito na Zona da Mata mineira.
Apesar de cada propriedade apresentar uma situação particular, é urgente a implantação de políticas que impeçam "avalanches" de preços, como os que ocorreram em 2008. Em minha região, tenho feito um grande esforço para convencer produtores a se manter na atividade.
Parabéns a todos os líderes que contribuiram direta ou indiretamente para esta importante vitória.
ANTONIO PATRUS DE SOUSA FILHO
BELO HORIZONTE - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE
EM 06/12/2008
O custo operacional efetivo, COE, composto basicamente pelo valor da mão-de-obra (salários, encargos sociais, contabilidade), alimentação (ração, silagem de milho, cana, capineiras, pastos rotacionados, silagem, cercas, etc), mineralização, sanidade (vacinas, veterinário, custos de inseminação e fertilização, manutenção dos equipamentos de ordenha, etc) e hoje R$ 0,70. Sem falar no pro-labore, depreciação de maquinas e benfeitorias (currais, cerca, etc), onde se conclui que a atividade é altamente deficitária. A Conab já paga em alguns projetos sociais R$ 0,70, valor esse ja levantado por ela.
É hora dos laticínios reverem a imposição de preço em cima do produtor e as entidades dos produtores (altamente omissa) reverem seus custos e definir ja um preço minimo de R$ 0,80 ao produtor para que a cadeia do leite não prejudique só o produtor, pois as margens de lucro dos laticínios e varejo ninguém consegue saber e ai está o pulo do gato para se remunerar melhor o produtor, único bobo da corte nesta estoria. Coloco-me a disposição para qualquer colaboração.
É hora dos laticínios reverem a imposição de preço em cima do produtor e as entidades dos produtores (altamente omissa) reverem seus custos e definir ja um preço minimo de R$ 0,80 ao produtor para que a cadeia do leite não prejudique só o produtor, pois as margens de lucro dos laticínios e varejo ninguém consegue saber e ai está o pulo do gato para se remunerar melhor o produtor, único bobo da corte nesta estoria. Coloco-me a disposição para qualquer colaboração.