Com pandemia, cresce demanda por entregas de produtos orgânicos

O isolamento social adotado para conter o novo coronavírus não foi capaz de prejudicar a Raízs, plataforma que responde por 24% do comércio online de orgânicos na Grande São Paulo. Em março, as vendas quintuplicaram na comparação com o mês anterior. A empresa também manteve as metas de crescimento, que preveem alcançar um faturamento de R$ 15 milhões em 2020, o triplo do ano passado.

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O isolamento social adotado para conter o novo coronavírus não foi capaz de prejudicar a Raízs, plataforma que responde por 24% do comércio online de orgânicos na Grande São Paulo. Em março, as vendas quintuplicaram na comparação com o mês anterior. A empresa também manteve as metas de crescimento, que preveem alcançar um faturamento de R$ 15 milhões em 2020, o triplo do ano passado.

“Em meio à pandemia, as pessoas estão buscando se alimentar melhor e querem a facilidade da entrega em casa”, disse Tomás Abrahão, fundador da Raízs e sócio majoritário da companhia, que tem como minoritários o executivo Pedro Navio, CEO da Heinz na América Latina, e Antônia Teixeira, ex-Abril Educação.

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Com foco na distribuição de produtos perecíveis - como frutas, verduras e legumes, que representam 80% do negócio - a Raízs é o elo entre mais de 800 produtores de todo o Brasil e 25 mil clientes da Grande São Paulo.

Em operação desde 2016, a companhia, que almejava democratizar o consumo de orgânicos em favelas, não alcançou seu objetivo inicial, mas hoje consegue entregar produtos em torno de 20% mais baratos do que as redes de supermercados ao consumidor.

Como não temos intermediários nas vendas, o produtor recebe um valor mais justo e nós conseguimos ter nossa margem”, disse Abrahão. Sobre o preço original colocado nas mercadorias, a Raízs adiciona 20% sobre compras de hortaliças e 35% sobre as de legumes. O frete terceirizado é cobrado à parte.

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Com movimentação diária de seis toneladas de alimentos em um centro de distribuição de 1,5 mil metros quadrados, a empresa tanto recebe entregas de produtos como vai buscá-los em regiões próximas à capital. No segundo semestre, a Raízs ampliará a capacidade, com a mudança para um centro de distribuição maior, de 5 mil metros quadrados, no bairro paulistano da Vila Leopoldina.

Na avaliação de Abrahão, um dos trunfos da companhia é oferecer ao consumidor possibilidade de comprar o quanto precisa de cada item e ter atenção personalizada. “O consumidor entende que morango não dá o ano inteiro, e nós o avisamos quando começa a safra”, exemplificou. Assim, segundo ele, a taxa de recompra na plataforma ultrapassa 90%.

No ano que vem, a companhia espera expandir sua atuação, chegando ao Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre. Além de frutas, legumes e verduras, a Raízs comercializa castanhas, lácteos, azeites, farinhas, ovos, carnes e bebidas, na maioria orgânicos certificados e auditados.

As informações são do Valor Econômico.

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