ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Codemig garante compra da Itambé pela CCPR

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 29/11/2017

3 MIN DE LEITURA

1
0
A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) vai garantir que a Cooperativa Central dos Produtores Rurais de Minas Gerais (CCPR) consiga concretizar a recompra de 50% da Itambé Alimentos e volte a ter controle da empresa de lácteos. A participação era da Vigor, controlada pela J&F, desde 2013 e foi vendida à mexicana Lala em agosto deste ano.

O conselho de administração da empresa de desenvolvimento, controlada pelo governo de Minas Gerais, autorizou um aporte de R$ 587,025 milhões, por meio da Codemig Participações (Codepar), para auxiliar a CCPR na recompra dos 50% da Itambé. A operação poderá ser feita por meio da aquisição das ações da Itambé pela Codepar ou por meio de empréstimos, pela CCPR, junto a instituições financeiras, conforme ata de assembleia geral extraordinária de acionistas da Codemig publicada segunda-feira no Diário Oficial de Minas.

"A Codemig faz parte de um grupo de financiadores e investidores que está avaliando o investimento junto à CCPR, dentre eles gestores de recursos, bancos e outras empresas", informou por meio de nota a Codemig, após ser questionada sobre a ata.

Conforme a ata da assembleia realizada no dia 20 de setembro, que deliberou sobre o auxílio à CCPR, a Codepar "fica autorizada a aportar o valor de R$ 587,025 milhões, seja através da aquisição das ações da Itambé ou através da celebração de instrumentos financeiros de dívida com a CCPR".

Na nota, a Codemig afirmou ainda que não faz parte de sua estratégia realizar o aporte de recursos de forma isolada. "A Codemig não realizou aportes de recurso dessa magnitude em anos recentes e está, no momento, avaliando o investimento parcial. Desse modo, é precoce falar em definição de valores", disse.

Virgílio Guimarães, ex-deputado federal do PT de Minas Gerais e conselheiro da Codemig, afirmou que o projeto de auxílio à CCPR vinha sendo elaborado pela diretoria da Codemig desde setembro e voltou à pauta em reunião do conselho na última sexta-feira.

Conforme informou o Valor em meados deste mês, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) é um dos que analisam a concessão de empréstimo à CCPR. Na ocasião, o presidente do BDMG, Marco Aurélio Crocco, disse que "o banco não dará o total de recursos necessários" para a operação. Segundo fontes do setor de lácteos, além do BDMG, há negociações com o Banco Mercantil do Brasil, com o BNDES e com dois fundos. 

Também em meados do mês, a reportagem questionou a Codemig sobre informação de que compraria participação na Itambé, contudo, à época, a assessoria do governo de Minas negou que houvesse conversas envolvendo a empresa de participações.

O Estado de Minas Gerais enfrenta uma crise em suas contas e pela terceira vez fechará o ano com déficit orçamentário. Os investimentos do Tesouro estadual foram limitados desde que o governador Fernando Pimentel (PT) tomou posse em 2015. Mas a Codemig não tem uma dependência direta da arrecadação. Isso porque seus recursos advêm majoritariamente de royalties recebidos da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) pela exploração de nióbio em Araxá, no leste do Estado. A CBMM é a maior produtora de nióbio do mundo e tem como principal acionista a família Moreira Salles.

A Codemig tem sob seu guarda-chuva uma gama variada de investimentos. Está no negócio do nióbio com a CBMM e também é dona da Sala Minas Gerais, sede da orquestra filarmônica do Estado; do centros de convenções e investe em eventos de moda e em fábricas. Em 2016, por meio da Codepar, adquiriu 58,5% da participação acionária do Banco Mercantil de Investimentos.

Questionada sobre a demora em publicar a ata da reunião que deliberou sobre o auxílio à CCPR, a Codemig afirmou que as atas das assembleias e de reuniões do conselho são só publicadas após registro na junta comercial, que se encontra de greve.

A CCPR decidiu exercer o direito de recomprar a fatia de 50% na Itambé em setembro após a venda da Vigor, sua sócia na empresa de lácteos, à mexicana Lala. O valor da transação, de R$ 5,725 bilhões, incluía também a compra de até 100% da Itambé pela Lala. Procurada ontem, a CCPR não respondeu à reportagem.

As informações são do jornal Valor Econômico.

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

LUIS EINAR SUÑE DA SILVA

ANÁPOLIS - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 30/11/2017

Se tem PT no meio já está fedendo a podre. Que país é este?

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures