CMN amplia crédito a cooperativas

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem (26), a resolução 3.644, que amplia o limite de crédito do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) de R$ 35 milhões para R$ 50 milhões por cooperativa. Também foi autorizado financiamento de R$ 10 milhões para capital de giro não associado para projetos de investimento com prazo máximo de reembolso de 24 meses.

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O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou ontem (26), a resolução 3.644, que amplia o limite de crédito do Programa de Desenvolvimento Cooperativo para Agregação de Valor à Produção Agropecuária (Prodecoop) de R$ 35 milhões para R$ 50 milhões por cooperativa. Também foi autorizado financiamento de R$ 10 milhões para capital de giro não associado para projetos de investimento com prazo máximo de reembolso de 24 meses.

A expectativa é que o governo empregue R$ 300 milhões na linha, 30% do previsto para a safra 2008/09. "O anúncio atende ao pleito que discutimos com o ministro Reinhold Stephanes em audiência dia 11. Agora, há outro capítulo complicado para passar, que é o acesso ao crédito", avalia o presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto. Segundo ele, o programa pode beneficiar todas as cooperativas agropecuárias. Somente no Rio Grande do Sul, são 64 filiadas, mas a estimativa é que o total chegue a 200.

O CMN também criou a Linha Especial de Crédito (LEC) para o leite no valor de R$ 15 milhões por meio da normativa 3.638. O prazo para contratação é 30 de junho de 2009 e os detalhes da liberação dos recursos serão definidos nos próximos dias pelo Ministério da Agricultura (Mapa). De acordo com o secretário-adjunto do Ministério da Fazenda, Gilson Bitencourt, a demanda deve chegar a R$ 100 milhões. O diretor executivo do Sindilat, Darlan Palharini, afirma que a medida ainda não está clara, pois o preço a ser pago ao produtor está em discussão, assim como a taxa de juros e a forma de operacionalização.

A verba deve ser direcionada para financiar a estocagem de leite para empresas que pagarem ao produtor valor acima do mínimo de garantia. "É um balizador importante, mas depende muito do valor fixado pelo governo. Se estiver dentro dos parâmetros do Conseleite, não vejo problemas. Se ficar acima, pode inviabilizar a operação".

Fontes do governo indicam que o preço em discussão é de R$ 0,55 por litro. O presidente da comissão de leite da CNA, Rodrigo Alvin, defendeu a definição de um valor de referência em torno de R$ 0,60.

As informações são jornal Correio do Povo/RS, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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