Classe C impulsiona aumento do consumo de lácteos

Segundo dados do instituto Latin Panel, impulsionados pelo maior consumo da classe C, os itens que ganharam mais espaço no carrinho no primeiro semestre deste ano em relação a 2006 foram as bebidas à base de soja (25%), os iogurtes (25%), os sucos prontos (16%), molho de tomate (13%) e sopas instantâneas (9%). O instituto acompanha semanalmente o consumo de 8.200 domicílios do país.

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Segundo dados do instituto Latin Panel, impulsionados pelo maior consumo da classe C, os itens que ganharam mais espaço no carrinho no primeiro semestre deste ano em relação a 2006 foram as bebidas à base de soja (25%), os iogurtes (25%), os sucos prontos (16%), molho de tomate (13%) e sopas instantâneas (9%). O instituto acompanha semanalmente o consumo de 8.200 domicílios do país.

Os iogurtes estão no topo da lista de produtos com maior índice de penetração nos lares (7 pontos percentuais), ao lado do requeijão (7 pontos), e na frente do queijinho petit suisse (6), do creme de leite (5) e do molho de tomate (5), apontou a Latin Panel. Em contrapartida, registram maiores quedas de volume de venda os pães (-15%), água mineral (-8%), deo colônia (-7%), café solúvel (-6%) e leite (-5%).

As famílias com renda mensal entre quatro e dez salários mínimos, que representam 33% da população e 35% do consumo, ampliaram em 3% o volume médio comprado até julho deste anos na comparação com os seis primeiros meses de 2006. No mesmo período, as classes A-B e D-E registraram apenas 1% de expansão. A classe C também ficou na frente na ampliação de gastos (7%), contra 6% nas classes A-B, e 4% nas D-E, segundo a pesquisa da Latin Panel.

No geral, os brasileiros consumiram um volume 6% maior na comparação entre os dois semestres, e os gastos domiciliares expandiram 11%.

O instituto também detectou a oscilação de preços dos produtos que compõem a cesta de compras das famílias brasileiras. Os campeões das altas foram os óleos vegetais (18%), a farinha de trigo (17%), os pães (14%), os temperos (14%), o pó de café (12%) e o leite longa vida (10%). "Nos itens em que houve alta de preços, verificamos queda de volume comprado. Isso ficou claro nos produtos da mesa do café da manhã", analisou a pesquisadora Fátima Merlin em reportagem de Janaína Oliveira, do jornal Hoje em Dia/MG.

Tabela 1. Crescimento do volume de compras e ampliação de gasto no primeiro semestre de 2007 em relação ao mesmo período do ano anterior.

Figura 1
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