Cientistas produzem vinho e queijo usando ervas daninhas

Extrato das folhas da Bidens pilosa é usada para obter compostos biologicamente ativos e pode aumentar a eficiência de processos de fermentação.

Publicado por: MilkPoint

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A combinação de vinhos e queijos é muito conhecida. Mas e se te contassem que esses produtos podem ser produzidos com o uso de ervas daninhas? É isso que um estudo publicado no Internacional Journal of Scientific and Technology Research afirma ser possível.

Na pesquisa, os cientistas provaram que o extrato das folhas da Bidens pilosa, conhecida popularmente como picão preto, acelera a degradação das proteínas. Com isso, é possível obter compostos biologicamente ativos de forma mais barata se comparada às enzimas necessárias na produção de vinhos e queijos.

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Nos experimentos, ficou provado que as folhas secas da erva tem alta atividade de protease em uma solução tampão ácida, com pH 4, a 30ºC, medidas comumente usadas. Determinando as condições ideais para a atividade enzimática do extrato das folhas, os cientistas possibilitaram o uso em vários processos tecnológicos.

A pesquisa tem dois passos seguintes. O primeiro deles pretende estudar o mecanismo de encapsulamento, transporte e liberação do extrato para aumentar a eficiência dos processos de fermentação. Depois, será feito um estudo para saber qual parte da planta - raízes, caule ou flor - tem mais atividade de protease.

Robô coletor de erva daninha

Coletar ervas daninhas pode ser uma atividade bastante trabalhosa. Porém, a tecnologia pode ser uma aliada no processo. A Naïo Technologies desenvolveu três veículos elétricos autônomos diferentes, capazes de remover ervas daninhas em linha, especialmente projetados para os terrenos agrícolas.

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Os três usam navegação por GPS de precisão, capinas (ferramentas agrícolas) mecânicas que usam aprendizado de máquina para identificar ervas daninhas e são capazes de mapear as culturas e enviar dados aos produtores. Eles também podem fazer giros de 360 graus para fazer inversões de trajetória em espaços apertados.

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As informações são do Olhar Digital.

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