Chocolate mantém penetração em 73% dos lares brasileiros na pandemia

Análise encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) ao Instituto Kantar sobre o consumo de chocolates no 1º semestre de 2020 indicou que a categoria manteve o patamar de penetração nos lares brasileiros, mesmo durante a pandemia.

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Análise encomendada pela Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (Abicab) ao Instituto Kantar sobre o consumo de chocolates no 1º semestre de 2020 indicou que a categoria manteve o patamar de penetração nos lares brasileiros, mesmo durante a pandemia. O total de lares com consumo de chocolate ficou em 73% no 1º semestre, mesmo índice alcançado no mesmo período de 2019. As informações compreendem a categoria de produtos regulares – como tabletes e bombons, por exemplo.

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O volume médio de chocolate consumido por lar foi de 3,8 kg, retração de 11,8% na comparação com o 1º semestre do ano anterior, atribuída à queda geral do consumo fora do lar. A quantidade de vezes em que o consumidor foi ao ponto de venda para comprar chocolate no semestre não apresentou alteração, ficando em 4,4 vezes. “Apesar da retração no volume, esperada em função do cenário, o hábito de consumo se mantém, o que é importante para a retomada”, diz o presidente da Abicab, Ubiracy Fonsêca.

As indústrias se ajustaram à demanda e produziram menos no semestre. De acordo com levantamento da Abicab, a produção de chocolates foi de 216 mil toneladas, 22% menor em relação ao mesmo período de 2019.

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Em relação aos canais de compra, análise da Kantar indica que o autosserviço (mercado), que representou 36,6% do volume no semestre, ganhou 3,3 milhões de novos lares, indicando mudança para um modelo de compra de abastecimento. O crescimento neste canal foi puxado especialmente pelo pequeno varejo.

O consumo do produto no 1º semestre esteve concentrado na Classe AB (30%), shopper acima de 40 anos (63%) e em lares com filhos (monoparentais 28% e casais com crianças ou pré-adolescentes com 38%). “As embalagens maiores são privilegiadas nesse contexto, pois o perfil de público atual busca os produtos que favorecem as situações de compartilhamento, o que difere da situação pré-pandemia, em que o consumo fora de casa favorecia as porções individuais. A indústria acompanha essas mudanças e possui um amplo portfólio para atender as necessidades do consumidor”, explica Fonsêca.

As informações são do Newtrade.

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