China: executiva confessa culpa no caso do leite

A ex-presidente do conselho e gerente-geral da empresa chinesa de laticínios Sanlu Group, Tian Wenhua, pode enfrentar a pena de morte pela participação no escândalo do leite contaminado na China. Ela confessou ser culpada pela produção e venda de produtos falsos ou abaixo dos padrões de qualidade, de acordo com a <i>Xinhua News Agency.</i>

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A ex-presidente do conselho e gerente-geral da empresa chinesa de laticínios Sanlu Group, Tian Wenhua, pode enfrentar a pena de morte pela participação no escândalo do leite contaminado na China. Ela confessou ser culpada pela produção e venda de produtos falsos ou abaixo dos padrões de qualidade, de acordo com a Xinhua News Agency.

Tian afirmou que começou a investigar questões ligadas à qualidade dos produtos lácteos em maio, mas não notificou as autoridades até agosto, segundo uma agência de notícias local. Três outros executivos enfrentam acusações similares por ligação com uma fórmula infantil contaminada com o produto químico industrial melamina. Se condenados, os acusados podem ser executados, de acordo com o jornal China Daily.

A melamina, comumente usada para fabricar plásticos e fertilizantes, foi apontada como causadora da morte de, no mínimo, seis crianças e do adoecimento de quase 300 mil pessoas. Tian e seus colegas se apresentaram perante um painel de três juízes. O réu Wang Yuliang, ex-vice-gerente-geral da Sanlu, usava uma cadeira de rodas porque perdeu o movimento das pernas em uma tentativa de suicídio, de acordo com a agência Xinhua.

Tian afirmou ao tribunal que ouviu queixas de consumidores sobre o leite com problemas em meados de maio e liderou uma equipe criada para cuidar do caso. No entanto, ela não apresentou um relatório escrito sobre a situação ao governo de Shijiazhuang, a cidade chinesa onde a Sanlu tem sede, até o dia 2 de agosto.

Dezessete outras pessoas foram julgadas nos últimos dias, segundo a Xinhua. Entre os réus estão pessoas acusadas de produzir melamina e oferecê-la aos produtores de leite, além de produtores que misturaram a substância ao leite antes de vendê-lo a grandes laticínios.

As informações são do jornal O Estado de SP, adaptadas pela Equipe MilkPoint.
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Roberto Cunha Freire
ROBERTO CUNHA FREIRE

LEOPOLDINA - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE GADO DE CORTE

EM 08/01/2009

Discordo. Sou a favor da pena de morte sim, para mim isso é banditísmo. Bandido bom é bandido morto, ainda mais numa situação como essa, em que pode colocar em risco a vida de inúmeras pessoas inocentes. Tem certos crimes como de sequestro, estupro, assassinato com requintes de crueldade, que se no Brasil fosse adotada a pena de morte, tenho certeza que o índice de criminalidade cairia a taxas jamais pensadas, só quem perde um ente querido em uma dessas formas é que sabe o quanto é que dói, pior é que ainda encontra gente que tem pena desse tipo de criminoso.
Walter Jark Flho
WALTER JARK FLHO

SANTO ANTÔNIO DA PLATINA - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 06/01/2009

Pena de morte é um exagero pela fraude. Mas cabe a pergunta: Onde estão os fraudadores do leite no Brasil?
Qual a sua dúvida hoje?