O Governo e os produtores leiteiros do Chile receberam com tranqüilidade a ameaça da Argentina de que recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) caso o país aplique salvaguardas às importações de lácteos argentinos.
De acordo com o ministro da Agricultura, Álvaro Rojas, o Governo seguirá apoiando a petição da Federação Nacional dos Produtores de Leite do Chile (Fedeleche), e a pressão do país vizinho não muda nada no atual cenário. "A OMC não é uma ameaça, vela pela competitividade e, no caso de ter que discutir no órgão a aplicação de salvaguardas, entregaremos os antecedentes correspondentes".
Segundo o jornal chileno El Mercúrio, o Secretário Geral do Governo do Chile, Ricardo Lagos Weber, teve uma postura similar, de que cada país pode recorrer à OMC, dizendo que o Chile defenderá seus direitos, caso seja necessário. Ele disse que a OMC está aí para isso, para dar conta dos conflitos comerciais.
O gerente da Fedeleche, Carlos Arancibia, disse que a Comissão de Distorções não será influenciada pela ameaça argentina. Segundo ele, para provar o aumento explosivo nas importações de produtos lácteos argentinos, o Chile pode citar a redução nos preços do leite que deverá ser aplicada pelas empresas do país.
Segundo o advogado, Álvaro Jana, o processo na OMC poderia durar pelo menos três anos, enquanto que, por lei, as salvaguardas só podem ser aplicadas por um máximo de dois anos.
Chilenos: união contra a pressão argentina
O Governo e os produtores leiteiros do Chile receberam com tranqüilidade a ameaça da Argentina de que recorrerá à Organização Mundial do Comércio (OMC) caso o país aplique salvaguardas às importações de lácteos argentinos.
Publicado por: MilkPoint
Publicado em: - 1 minuto de leitura
Publicado por:
MilkPoint
O MilkPoint é maior portal sobre mercado lácteo do Brasil. Especialista em informações do agronegócio, cadeia leiteira, indústria de laticínios e outros.