Chile pode suspender salvaguarda aos lácteos argentinos

O ministro da Agricultura do Chile, Álvaro Rojas, anunciou na última sexta-feira (21) que buscará suspender temporariamente a salvaguarda de 23% que afeta as importações de leite oriundo da Argentina, por considerar que no momento esta medida não é necessária.

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O ministro da Agricultura do Chile, Álvaro Rojas, anunciou na última sexta-feira (21) que buscará suspender temporariamente a salvaguarda de 23% que afeta as importações de leite oriundo da Argentina, por considerar que no momento esta medida não é necessária.

Ao participar do seminário "Chilelácteo 2007", em Valdivia, Rojas fundamentou a decisão no bom momento do mercado lácteo, com bons preços e estabilidade. Ele disse que o Governo chileno se manterá vigilante para caso surjam novas distorções que afetem a cadeia láctea nacional e seja necessário restabelecer a medida, que foi instaurada há sete meses.

Com a retirada da salvaguarda, as importações de lácteos ficarão sujeitas às tarifas gerais de importações, que são de 6% e o principal beneficiado será a Argentina, que é o maior fornecedor de leite e queijos importados pelo Chile. Antes de entrar em vigor, a medida deve ser referendada pela Comissão de Distorções, segundo informou reportagem do site InfobaeProfesional.com.

Após o anúncio de Rojas, a Federação Nacional dos Produtores de Leite do Chile (Fedeleche) manifestou sua desconformidade, pois na opinião de seu presidente, Enrique Figueroa, nada indica que a Argentina modificará suas políticas protecionistas.
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