Em Goiás houve a maior alta de janeiro para fevereiro, 3,6 centavos por litro, e os preços ficaram em média a R$ 0,736/litro bruto. A segunda maior alta ocorreu em São Paulo, com reajuste de 3,2 centavos por litro no preço bruto, ficando em R$ 0,6837/litro. Em Minas Gerais, houve aumento de 1,6 centavo por litro, com a média bruta ficando em R$ 0,7221/litro.
No Mato Grosso do Sul, os preços se mantiveram estáveis, com média de R$ 0,48/litro. No Rio Janeiro, outro estado incluído neste ano nas divulgações do Centro, houve alta de 3,3% no período - a média bruta subiu para R$ 0,66/litro.
Para o pagamento de março, 68% dos produtores e representantes de laticínios consultados pelo Cepea em sete estados acreditam em novas altas. Menos de um terço (31%) indicou que haverá estabilidade e 1% vê fundamentos para quedas.
No mesmo período, o preço do milho caiu. De acordo com o Indicador ESALQ/BM&F (atacado de Campinas-SP) fechou janeiro em R$ 30,93/saca, enquanto que a parcial de fevereiro (até o dia 28/02) foi de R$ 27,76/saca, representando uma queda 10,25%. Contudo, para os próximos meses, esta tendência pode ser alterada, uma vez que os preços do milho voltaram a reagir nos últimos dias de fevereiro.
Tabela 1. Preços pagos pelos laticínios (brutos) e recebidos pelos produtores (líquidos) em fevereiro, referente ao leite entregue em janeiro.

Fonte: CEPEA-ESALQ/USP
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Médias estaduais das novas regiões - RJ e MS

Fonte: CEPEA-ESALQ/USP
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