A melhoria da qualidade do leite produzido no Ceará é uma das principais metas dos bovinocultores até 2007. O objetivo é partir na frente com relação à Instrução Normativa 51, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que determina a implantação de mecanismos para evitar a contaminação do produto por bactérias. Com isso, o leite saído do curral irá direto para o tanque de resfriamento. A novidade é tema de palestras que o segmento tem no PecNordeste 2006.
O setor ainda comemora o índice de 93% na vacinação contra a febre aftosa e aposta em investimentos na sanidade do animal. A meta é deixar de ser considerado "risco desconhecido" com relação a febre aftosa (quando os pecuaristas locais só podem comercializar rebanhos com o Norte e Nordeste, com exceção da Bahia e Sergipe, que são áreas livres da doença), passando a "alto risco", dentro da classificação sanitária avaliada pelo Mapa. O rebanho de bovinos no Estado é de 2.297.262 cabeças.
Com 60% de gado leiteiro e 40% destinado ao corte, o Ceará trabalha no sentido de incrementar a oferta de leite e a expansão da indústria de laticínios através da modernização das atividades do sistema criatório. Atualmente, o projeto Pasto Verde atende a 385 produtores da Região Metropolitana, Baixo Jaguaribe, Sertão Central, Cariri, Zona Norte e Ibiapaba.
Segundo o coordenador da bovinocultura da PecNordeste, Paulo Helder, além do leite e da defesa sanitária, a qualidade do queijo coalho será destaque durante o evento. Para isso, hoje, acontece mesa-redonda com a participação de representantes de produtores, Sebrae, Seagri e Mapa onde o assunto estará em pauta.
Fonte: Diário do Nordeste
CE: produtores investem em qualidade e produtividade
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ARIVALDO TARGINO DE SOUSA
OURO PRETO DO OESTE - RONDÔNIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 14/08/2009
caros leitores, rondônia é um estado bastante promissor no tocante a produção de leite, pois ja somos o oitavo maior produtor de leite da federação, porém pecamos no que diz respeito a qualidade, todavia os laticínios ainda não pagam por este importante segmento da cadeia produtiva, enquanto a IN51 não se fizer valer de verdade.