CE: Cariri ganha miniusina de leite comunitária

Inaugurada a primeira miniusina comunitária de pasteurização de leite do Estado, situada no Cariri. A iniciativa é da Associação dos Pequenos Produtores de Leite do Sítio Malhada, a 20km do Crato, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA). Inicialmente, a usina vai pasteurizar 600 litros por hora, podendo aumentar para 1.500 litros, dependendo do mercado. O investimento foi de R$ 92 mil.

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Inaugurada a primeira miniusina comunitária de pasteurização de leite do Estado, situada no Cariri. A iniciativa é da Associação dos Pequenos Produtores de Leite do Sítio Malhada, a 20km do Crato, com o apoio da Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA). Inicialmente, a usina vai pasteurizar 600 litros por hora, podendo aumentar para 1.500 litros, dependendo do mercado. O investimento foi de R$ 92 mil.

Parte do produto será vendida ao próprio Governo do Estado, que gerencia um programa de distribuição de leite do Governo Federal ao preço de R$ 1,20. No Ceará, segundo o Governador Cid Gomes, que inaugurou a miniusina, 55 mil pessoas participam do programa. O restante será vendido no mercado pelo preço a ser negociado. Para Cid, se o projeto der certo, serão implantadas outras usinas no Interior.

Além do leite, serão produzidos queijo, iogurte, doce de leite e creme de nata. De início, serão produzidos 1.200 litros de leite por dia que serão vendidos no mercado regional. De acordo com a extensionista social da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Ceará (Ematerce), Elcileide Mendonça, serão firmados convênios com o Programa Fome Zero e com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) com o objetivo de ampliar o mercado. Depois de pasteurizado, o leite é vendido em sacos plásticos com a marca "Leite Malhada".

O gerenciamento da usina de leite é realizado por 12 integrantes da Associação dos Pequenos Produtores que foram capacitados para operar a usina, financiada pelo Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e Projeto São José, com o aporte técnico da Ematerce.

O projeto irá resultar na garantia de uma fonte de renda interessante para os pequenos produtores da Malhada. "Apesar das dificuldades, nós acreditamos no projeto", disse o presidente da Associação, Raimundo Soares. Para ele, a usina é garantia de uma fonte de renda permanente. "Daí a importância do laticínio ser administrado pelos produtores que terão maior possibilidade de ganho, industrializando e vendendo direto ao consumidor".

As informações são do Diário do Nordeste, adaptadas e resumidas pela Equipe MilkPoint.
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