Castrolanda vai investir R$ 20 milhões em usina

A Cooperativa Castrolanda iniciará entre novembro e dezembro deste ano a construção da sua usina de beneficiamento no Distrito Industrial de Castro (PR), que se destinará à fabricação de leite concentrado (evaporado) e creme de leite.

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A Cooperativa Castrolanda iniciará entre novembro e dezembro deste ano a construção da sua usina de beneficiamento no Distrito Industrial de Castro (PR), que se destinará à fabricação de leite concentrado (evaporado) e creme de leite.

Serão investidos na unidade aproximadamente R$ 20 milhões, sendo que 60% deste valor será de responsabilidade da cooperativa e outros 40% dos pecuaristas associados. A usina entrará em funcionamento até o final de 2007.

A estimativa é de processar 300 mil litros de leite diários, porém a capacidade da usina é de 400 mil litros. A matéria-prima será fornecida pela Pool Leite ABC, entidade que reúne 472 pecuaristas que produzem mais de 200 milhões de litros da bebida por ano, ou 550 mil litros por dia.

De acordo com Frans Borg, presidente da Castrolanda, a industrialização permitirá agregar mais valor ao leite. Além disso, processado na região de origem, o leite não estará sujeito a barreiras sanitárias como as impostas em casos de suspeita de febre aftosa. Outro benefício, segundo ele, está na economia do frete, já que o leite vai para São Paulo e Minas Gerais.

Borg prevê ainda uma ampliação como uma segunda etapa na unidade industrial, que deverá acontecer em 2008, e a capacidade de produção chegará a 700 mil litros por dia. A expectativa é de que até lá os produtores da Castrolanda estejam produzindo 400 mil litros/dia. Neste segundo momento, está previsto também a entrada no mercado externo.

Conforme Borg, o projeto de construção da usina está sendo estudando há um ano e meio. A unidade industrial faz parte do plano estratégico de crescimento da Castrolanda. As informações são de Luciana Brick para o Diário dos Campos.
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Eduardo Fonseca Portugal
EDUARDO FONSECA PORTUGAL

MARECHAL CÂNDIDO RONDON - PARANÁ - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS

EM 01/11/2006

Importantíssima essa visão de futuro! Industrializar todo o leite captado reduz custo de logística (hoje o grande problema das empresas de laticínios) e agrega valor à matéria-prima do produtor, oferecendo produtos "top" a um público diferenciado que valoriza qualidade.

Afinal,é mais barato transportar 1 quilo de derivado (por exemplo, 1quilo de queijo mussarela, que equivale a 9,5 litros de leite) do que 1 litro de leite UHT (apenas é uma questão de custo).
Qual a sua dúvida hoje?