ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Caminhoneiros fazem nova paralisação

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 23/04/2015

4 MIN DE LEITURA

3
0
Terminou sem acordo a reunião entre caminhoneiros e representantes do governo na quarta-feira (22), em Brasília. Os caminhoneiros buscavam a aprovação de uma tabela de frete mínimo, o que não ocorreu. Protestando muito, os trabalhadores saíram da reunião dizendo que voltarão a fazer greve em todo o país.

No dia 26 de março, uma reunião entre governo, caminhoneiros e embarcadores terminou sem acordo. Na ocasião, o ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues, disse que o governo pediu prazo para analisar a proposta de tabelamento. Na reunião de hoje, no entanto, o governo rejeitou a criação do frete mínimo.

Ao ouvirem a posição de Rodrigues e do ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Miguel Rossetto, os caminhoneiros abandonaram a reunião, protestando e gritando: “O Brasil vai parar!”. Eles esperavam que o governo considerasse a autorização de uma tabela de fretes, uma vez que já havia afastado a possibilidade de reduzir o preço do óleo diesel, outra reivindicação dos caminhoneiros, exposta na paralisação de fevereiro.

A tabela de frete mínimo, buscada pelos caminhoneiros, aumentaria em torno de 30% o valor do frete praticado hoje. Eles alegam que esse valor é necessário para cobrir os gastos com o transporte e protegê-los de oscilações do mercado que, segundo eles, costumam repassar a baixa lucratividade no preço do frete.

“Essa tabela garantiria a cobertura de todos os gastos do transporte. Caso algum problema venha a acontecer no agronegócio, por exemplo, que não seja o transporte a pagar por isso. Que não possa ser contratado um frete abaixo do custo. Essa é uma tabela de custo e não de lucratividade”, explicou Gilson Baitaca, representante dos caminhoneiros autônomos.

A tabela sugerida pelo governo seria apenas referencial, ou seja, não teria cumprimento obrigatório. “Nós, do setor, vivendo isso todo dia, sabemos que uma tabela referencial, não obrigatória, não será cumprida. Nunca foi”, disse Baitaca. “Nós nos sentimos derrotados nesse momento. Precisávamos de uma tabela mínima de preço de frete. E não foi isso que o governo deu. A tabela referencial não nos tem servido”, disse Janir Botelho, também representante dos caminhoneiros autônomos, na saída da reunião.

De acordo com Baitaca, os caminhoneiros voltam a paralisar as atividades a partir da meia-noite de hoje. Acampamentos já teriam sido montados aguardando o final da reunião e o começo da greve. As rodovias serão interditadas para passagem de caminhões. Apenas a cidade de Xanxerê, em Santa Catarina, poderá ser abastecida pelos caminhões. O município foi atingido por um tornado na última segunda-feira (20) e pelo menos 10 mil pessoas foram atingidas, sendo que mais de mil estão desabrigadas.

O governo, no entanto, defende a ideia de que atendeu às reivindicações dos caminhoneiros. Em nota, destacaram a sanção da Lei 13.103/12, conhecida como Lei dos Caminhoneiros, além da isenção de pagamento de pedágio para o eixo suspenso de caminhões vazios. De acordo com Rossetto, a tabela impositiva é inconstitucional, e não pode ser aplicada.

“A tabela não tem apoio constitucional e é impraticável. Estudamos muito, nos dedicamos muito, no sentido de examinar uma série de alternativas. Não há autorização constitucional para uma tabela impositiva. Estamos seguros de que a tabela referencial de custos cria uma base técnica para negociação”, disse Rossetto.

Ele enfatizou que o governo atendeu a várias reivindicações da categoria e disse estar seguro “do amplo apoio da maioria da categoria”, mesmo tendo ciência da possibilidade de paralisação, a partir de amanhã (23). “Estamos seguros de que há um reconhecimento muito grande da categoria, dos avanços. Acreditamos em um amplo apoio da categoria”. Sobre a paralisação, Rossetto apenas disse que o governo vai “acompanhar”. 

As informações são da Agência Brasil.

Atualizações

Mato Grosso

Os caminhoneiros voltaram a bloquear três trechos de duas rodovias de Mato Grosso nesta quinta-feira (23). Segundo a PRF (Polícia Rodoviária Federal), há ao menos quatro pontos de bloqueio no Estado. Os protestos acontecem em rodovias dos municípios Lucas do Rio Verde, Rondonópolis, Nova Mutum e Diamantino. É permitida a passagem apenas de carros de passeio, ônibus, ambulâncias e veículos oficiais. De acordo com a PRF, o primeiro bloqueio começou ainda na madrugada na região de Lucas do Rio Verde, na BR-163 no km 686.

Os bloqueios de Rondonópolis são registrados no entroncamento da BR-364/BR-163 (km 120/ km 200) em Rondonópolis e no km 206 da BR-364 na saída de Rondonópolis para Cuiabá. A manifestação segue tranquila e não há informação de congestionamentos nesses trechos.

As informações são do G1 e do jornal Valor Econômico.

Rio Grande do Sul

Em nova onda de protestos, caminhoneiros bloqueiam pelo menos três pontos de estradas no Rio Grande do Sul, na manhã desta quinta-feira. Desde a meia-noite, a BR-101, em Três Cachoeiras, a BR-386, em Soledade, e a BR-470, em Veranópolis, têm interrupções por manifestantes.

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), os protestos acontecem no km 22 da BR-101, no km 243 da BR-386 e no km 181 da BR-470. Caminhoneiros que tentam passar pelos trechos são abordados por manifestantes, que bloqueiam a passagem. Demais veículos estão liberados. Houve registro de para-brisas quebrados em razão de motoristas que furaram a interrupção — em Soledade, mais de 20 veículos teriam sido atingidos.

As informações são do jornal Zero Hora.

Santa Catarina

Cerca de 20 caminhoneiros tentaram bloquear a rodovia BR­282, próximo ao
km 642, em São Miguel do Oeste (SC), por volta das 2h. A PRF conversou
com os manifestantes que liberaram a rodovia e se concentraram em um
posto de combustível.
Meia hora antes, outro grupo tentou bloquear a rodovia BR­153, no km 64.
Novamente, os policiais rodoviários conversaram com os manifestantes, que
liberaram a via.

Paraná

Na manhã desta quinta­feira, caminhoneiros bloqueiam parte da BR­376, em
Marialva (PR). De madrugada, manifestantes queimaram pneus na BR­277,
em Irati (PR).

As informações são do Jornal Valor Econômico.

3

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

MARLA BRAVO SCHULZ

PRODUÇÃO DE LEITE

EM 26/04/2015

Tambem acho um absurdo,o que eles estao fazendo,e muito bom na hora de tirar um financiamente pelo bnds 10 anos pra pagar e acham tudo ruim.



Bom mesmo se nós pudesemos tabelar o preço do leite,acho ridiculo porque fazem paralizacoes e nos produtores que sofremos por nao recolher o leite depois no dia 15 de cada mes aquele leite nao carreagado,nao e paga e dai como e que fica.SIMPLESMENTE RIDICULA ESTA PARALISAÇAO.
ADRIANO MARCELO RIGON

CHAPECÓ - SANTA CATARINA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 24/04/2015

Vergonha é este bando de incompetentes do setor de transportes. Num mercado aberto e livre a concorrência predomina. Querer usar da sociedade para tabelar seus serviços é algo   de muita audácia. Assim fosse, nós produtores de leite também deveríamos ter preços mínimos e não mais viver sobre oscilações de safra. Alis para todos os produtos deveria ser assim. Se assim fosse não estaríamos em um regime de livre mercado.

Se o setor de transportes está inchado, se a oferta é maior que a demanda e se não tem capacidade de se organizar em Conselhos Paritários, não será a sociedade brasileira que irá pagar o preço da incompetência.

Certíssimo esta'o governo, atendeu demais já na primeira negociação, agora vão trabalhar.

Isto é um absurdo.
OLIVINO

ITAPETININGA - SÃO PAULO - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 23/04/2015

realmente este Governo do PT só esta fazendo trapalhada acabando com o Brasil .

e teve gente que ainda  votou no PT .



quem trabalha no Brasil não tem vez é muito triste .


Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures