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RS: Pelotas e Santa Maria recebem primeiro debate sobre as INs 76 e 77

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 06/06/2019

4 MIN DE LEITURA

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Em vigor deste o último dia 30 de maio, as Instruções Normativas (INs) 76 e 77 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que alteram a produção, a coleta e a armazenagem do leite cru, foram tema de debate nos dias 04/6 e 5/06, na Embrapa Clima Temperado, em Pelotas (RS) e no auditório do Colégio Politécnico da Universidade Federal de Santa Maria (USFM).

A reunião tem o objetivo de criar um ambiente de discussão, aproximando a cadeia produtiva e o poder público em prol da qualificação do leite. Outros encontros nos mesmos moldes estão previstos para ocorrer também no mês de junho nas cidades de Ijuí (12/6), Santo Cristo (13/6) e Frederico Westphalen (18/6).

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat), Alexandre Guerra, o Brasil é um país importador e as mudanças exigidas pelo Mapa visam, entre outras coisas, a qualidade do leite e a exportação. Para o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini, além da qualificação do produto, as INs 76 e 77 têm a intenção de dividir a responsabilidade entre o setor e o poder público.

Durante o encontro em Pelotas, a médica veterinária da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul Karla Pivato apresentou as principais motivações para realizar as mudanças nas normativas do leite, enquanto o analista pesquisador da Embrapa Marcelo Bonnet falou sobre exportação, qualidade e consumo de lácteos. “De jeito nenhum o leite fora do padrão pode chegar até o consumidor”, frisou.

Responsável pela captação de leite da Latvida na região, a médica veterinária Lilian Muller contou que, desde o final de 2018, a empresa tem a preocupação de fazer com que todos os seus produtores atendam as novas regras estabelecidas pelo Mapa. “Criamos uma cartilha explicando no detalhe todas as modificações das INs, e a mesma está sendo entregue aos nossos parceiros”, relata. A Latvida certifica as propriedades livres de brucelose e tuberculose, projeto que faz parte do Programa Mais Leite Saudável desenvolvido pelo Mapa que, na oportunidade, foi apresentado pelo médico veterinário Roberto Lucena.

O produtor da Latvida Magno Huttner, de São Lourenço do Sul, destacou que todos os produtores precisam se adequar às INs, caso contrário, o Brasil continuará importando leite. E citou a importância de estar atendo a saúde do rebanho. “Tem que ter planejamento para conseguir cumprir com as exigências, mas não é impossível e não podemos ter medo de descartar os animais”, disse. Quanto à coleta, a médica veterinária do Ministério da Agricultura Milene Cé ressaltou que a interrupção da coleta ocorrerá após três meses consecutivos de média geométrica fora do padrão. “Entendo a angústia, mas a intenção do Mapa não é que os produtores deixem de exercer a atividade, mas, sim, diminuir a concorrência desleal vinda daqueles que não primam pela qualidade do leite”, revela.

Ao final da reunião, houve uma mesa redonda a fim de esclarecer as principais dúvidas dos participantes que acompanharam o evento presencialmente ou à distância, através do Facebook do Sindilat. O encontro é promovido pela Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado, Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul, Sindilat, Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet, CRMV/RS e Prefeitura Municipal de Pelotas.

Em Santa Maria, que reuniu cerca de 150 pessoas, técnicos e especialistas apresentaram as principais mudanças das INs e reforçaram a intenção da cadeia produtiva em se adequar a todas as normas estipuladas pelo Mapa. Também citaram projetos já consolidados que tratam da qualidade do leite, como o Programa de Sanidade Total, desenvolvido pela CCGL, que engloba um projeto de certificação de propriedades livres de brucelose e tuberculose e que foi apresentado pela médica veterinária e produtora Lisiane Griceu.

O Programa Mais Leite Saudável, desenvolvido pela Mapa, foi apresentado pelo médico veterinário do Mapa Roberto Lucena. Representando as indústrias de leite do Estado, o zootecnista da Latvida, Marcelo de Freitas estava presente nesse evento e defendeu o empenho do setor para se adequar às mudanças. “Depois que a lei é formulada, cabe-nos cumprir, só temos que trabalhar para isso”, frisou. Além disso, Freitas citou o programa de controle de brucelose e tuberculose desenvolvido pela empresa que integra o projeto Mais Leite Saudável.

Favoráveis às mudanças apresentadas nas INS, os produtores também puderam explanar seu posicionamento. De acordo com o produtor Conrado Kunert, adequar-se às normas não é problema, o gargalo maior está direcionado à infraestrutura. Segundo ele, as más condição das estradas e o fornecimento precário de energia elétrica estão entre os pontos que encarecem a produção de leite. “Desde setembro de 2018 estou trabalhando com gerador de energia, pois a energia fornecida na propriedade não é suficiente para utilizarmos a ordenha robotizada e o refrigerador”, destacou.

A médica veterinária da Secretaria da Agricultura Karla Pivato apresentou os avanços conquistados com a Lei do Leite. A médica veterinária do Mapa Milene Cé desmembrou as mudanças apresentas nas IN’s,e reforçou que a primeira média geométrica trimestral será coletada apenas em setembro, a partir dos resultados de junho, julho e agosto de 2019, ponto bastante tencionado pelos produtores de leite.

O evento foi encerrado com uma mesa redonda sobre os temas discutidos na reunião. A série de reuniões sobre as INs 76 e 77 é uma promoção da Superintendência Federal do Ministério da Agricultura no Estado (Mapa/RS), da Secretaria da Agricultura, do Sindicato da Indústria de Laticínios do RS (Sindilat), Apil, Famurs, Sistema Farsul, Fetag, Sistema Ocergs, Emater, Embrapa, Conseleite, Gadolando, Associação dos Criadores de Jersey, Fecoagro, Simvet, CRMV/RS e Univates.

As informações são do Sindilat.

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