De olho nos números da Nielsen, que apontam concentração de 70% no mercado de chás prontos para beber, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, deverá assinar amanhã um acordo com a Coca-Cola para "congelar" a compra da Leão Júnior, fabricante do Mate Leão.
A aquisição da empresa aconteceu há cinco meses, mas o órgão decidiu convocar ambas a aderirem a um acordo de preservação da reversibilidade da operação (Apro), que evitará a consumação da aquisição antes da avaliação sobre um possível prejuízo à concorrência. O Apro deverá se restringir aos copos e garrafas de chás gelados da Leão Júnior.
A Coca-Cola informou através de nota que "a Leão Júnior já estava atuando de forma independente à Coca-Cola Brasil e assim continuará até o anúncio da decisão final das autoridades".
A Coca-Cola defende que a concentração de mercado será menor que 70% e a compra da Leão Júnior acrescenta pouco em termos de faturamento e de volume no mercado de bebidas não-alcoólicas.
As informações são de Juliano Basile, do Valor Econômico.
Cade quer 'congelar' compra da Leão Júnior pela Coca
De olho nos números da Nielsen, que apontam concentração de 70% no mercado de chás prontos para beber, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), do Ministério da Justiça, deverá assinar amanhã um acordo com a Coca-Cola para "congelar" a compra da Leão Júnior, fabricante do Mate Leão.
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