A pesquisa realizada pela Mob Inc: “O comportamento e a relação de consumo online do brasileiro durante a pandemia” mostra que 97% dos entrevistados aumentaram seu volume de compras por meios digitais. Para 36,7%, a maior representação dentro da amostra, o aumento está na casa dos 30% a 40% e para 12,2% dos entrevistados, os gastos superaram a marca de 70% de todo o seu volume de consumo dentro do período de isolamento.
O levantamento também mostrou quais os tipos de produtos os consumidores tinham pouca incidência, em relação as compras online e que durante a pandemia permitiram descobrir e iniciar uma nova experiência.
As categorias mais citadas foram: supermercado com 43%, que compõem compras do dia a dia da dispensa dos brasileiros, seguido por calçados (27%), farmácia (24%) e cosméticos (16%). Contudo, quando perguntado quais categorias continuarão no novo hábito de compras de consumo online, os mesmos setores foram os mais citados, isto é, os consumidores continuarão com hábitos ligados a estes produtos traçando um modelo de compra mais prático e dinâmico.
“O supermercado foi o item apontado como o que quase ninguém fazia antes e ele se mantém como um novo hábito, por conta da clareza e da praticidade do processo. E as marcas conseguiram compreender de forma sofisticada o seu consumidor, gerando por exemplo, os personal shoppers, essas pessoas que vão identificadas para um supermercado, elas tiram foto do produto, elas pegam justamente a marca que você quer. E o que impulsiona isso? A gente quebrou o medo e testou! E viu que isso vem com determinada qualidade. Então, a gente está ganhando tempo”, observa o CEO da MOB, Thiago Felinto.
A pesquisa entrevistou mais de 200 pessoas, espalhadas nas 4 regiões do Brasil, em junho de 2021. O mapeamento realizado contou com amostras de diferentes gêneros com idades entre 20 e 65 anos, de diferentes extratos sociais, com predominância da classe média.
As informações são do SA Varejo, adaptadas pela Equipe MilkPoint.