Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, garantiu que o Brasil possui jazidas suficientes de fosfato e um grande potencial para produção de nitrogenados. "No entanto, ainda é preciso identificar e dimensionar melhor essas jazidas. No caso do potássio, o país possui grande reserva na região amazônica, que depende de mais estudos", esclareceu.
Ele disse ainda que é preciso mudar a legislação com relação às empresas detentoras de lavras para exploração de insumos, em especial, as que estão sem utilização há muitos anos.
Quanto à possibilidade de aumentar a produção interna de fertilizantes e reduzir a vulnerabilidade do Brasil, o ministro recomendou cautela. "Poucos países produzem e exportam esses componentes e existe um risco, em caso de grande aumento da demanda mundial e por questão de proteção de mercado", enfatizou.
As informações são do Mapa.
Brasil tem potencial para produzir nitrogenados
Em audiência pública na Câmara dos Deputados, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, garantiu que o Brasil possui jazidas suficientes de fosfato e um grande potencial para produção de nitrogenados. "No entanto, ainda é preciso identificar e dimensionar melhor essas jazidas. No caso do potássio, o país possui grande reserva na região amazônica, que depende de mais estudos", esclareceu.
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JORGE HUMBERTO TOLDO
JUSSARA - GOIÁS - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 18/07/2008
Amigos não se assustem. É só mais uma do nosso querido país. Assim como no petróleo, em que sempre fomos auto-suficientes, com muita pressão e já não conseguiam mais segurar, então nos declaramos: "Somos auto-suficientes em petróleo!". Que emoção! Em que isso mudou?
Sabemos que temos petróleo, temos gás (óbvio) e temos também fertilizantes. Mas a questão é saber se as empresas detentoras desse monopólio vão permitir que exploremos nossas jazidas. Sim, acreditem o Brasil, no mandato de nosso querido FHC, privatizou não só as empresas, mas também as jazidas, a exemplo da Vale (bom nesse caso nem é bom lembrar).
Lembram do maluco do Evo Morales, apesar de seu jeito conturbado de negociação, se analizarmos friamente sua atuação, vemos que ele, no fundo, é um grande estadista, bateu o pé e reviu o erro (aliás o mesmo erro) de seu antesessor: "A empresa é sua, mas a jazida é minha! Quer explorar terá de pagar!". O que ele fez foi nada mais do que proteger seu país, o que não fazemos desde que os militares deixaram Brasília.
Bem, quanto aos fertilizantes, nem percam suas preciosas horas de sono, em nada vai mudar. Antes mesmo de sabermos o que exatamente temos, o que já é um absurdo para um país essencialmente agrícola, temos de pedir benção às multinacionais, logo já sabemos o desfecho disso.
Mais uma vez só temos a lamentar.
Sabemos que temos petróleo, temos gás (óbvio) e temos também fertilizantes. Mas a questão é saber se as empresas detentoras desse monopólio vão permitir que exploremos nossas jazidas. Sim, acreditem o Brasil, no mandato de nosso querido FHC, privatizou não só as empresas, mas também as jazidas, a exemplo da Vale (bom nesse caso nem é bom lembrar).
Lembram do maluco do Evo Morales, apesar de seu jeito conturbado de negociação, se analizarmos friamente sua atuação, vemos que ele, no fundo, é um grande estadista, bateu o pé e reviu o erro (aliás o mesmo erro) de seu antesessor: "A empresa é sua, mas a jazida é minha! Quer explorar terá de pagar!". O que ele fez foi nada mais do que proteger seu país, o que não fazemos desde que os militares deixaram Brasília.
Bem, quanto aos fertilizantes, nem percam suas preciosas horas de sono, em nada vai mudar. Antes mesmo de sabermos o que exatamente temos, o que já é um absurdo para um país essencialmente agrícola, temos de pedir benção às multinacionais, logo já sabemos o desfecho disso.
Mais uma vez só temos a lamentar.

CARLOS ANTONIO CARDOSO
PASSOS - MINAS GERAIS - REVENDA DE PRODUTOS AGROPECUÁRIOS
EM 17/07/2008
É tão fácil para um Ministro falar que o país tem potencial para produção, o que mais me intriga é o fato do governo deixar as coisas acontecerem sem tomar nenhuma medida, se temos capacitade e jazidas que são suficientes por que deixam as coisas chegarem a tal ponto dos fertilizantes mais que dobrarem de preço.
Isto nos mostra que o governo não da a minima para o setor produtivo, ele só se importa quando comenta do PIB do agronegocio, mas não faz nada para incrementarmos a produção nacional.
O Brasil tem uma area imensa e algumas delas sub-utilizadas, ou seja, não há a aplicação de tecnicas agronomicas para aumentarmos a média produtiva destas areas, se tivessemos uma politica e politicos mais sérios talvez conseguiriamos reverter, ou melhor, incrementar nossa produção agrícola em menor tempo.
Parabéns ao nosso "Ministro" que tanto tem feito pela agricultura Brasileira.
Isto nos mostra que o governo não da a minima para o setor produtivo, ele só se importa quando comenta do PIB do agronegocio, mas não faz nada para incrementarmos a produção nacional.
O Brasil tem uma area imensa e algumas delas sub-utilizadas, ou seja, não há a aplicação de tecnicas agronomicas para aumentarmos a média produtiva destas areas, se tivessemos uma politica e politicos mais sérios talvez conseguiriamos reverter, ou melhor, incrementar nossa produção agrícola em menor tempo.
Parabéns ao nosso "Ministro" que tanto tem feito pela agricultura Brasileira.