Estudo divulgado ontem pelo Abare, instituto de pesquisa da Austrália, apontou que o Brasil é o exportador agrícola que mais vai ganhar se os Estados Unidos e a Europa fizerem amplos cortes nos subsídios e tarifas na Rodada de Doha.
Segundo o levantamento, o comércio agrícola mundial poderia crescer US$ 47 bilhões (valor de 2005) dentro de dez anos, no caso de uma negociação global mais ambiciosa. Os membros do Grupo de Cairns ficariam com quase metade, ou US$ 20 bilhões, do total desse incremento de vendas. Nesse cenário, o Brasil deverá se apropriar de quase 40% dos benefícios produzidos pela Rodada para o Grupo de Cairns.
Em um quadro de maior liberalização, o valor da produção da agropecuária brasileira cresceria 11,9%; em cenário de menor abertura, a expansão seria de 2,6%. O valor da produção do Brasil está ao redor de US$ 60,5 bilhões (valor de 2005). No cenário mais favorável, o ganho seria de US$ 7,2 bilhões, e no menor seria de US$ 1,6 bilhão.
Notícia de Assis Moreira para o jornal Valor Econômico informou que as exportações com mais potencial para aumentar, com uma reforma global, são carne bovina, açúcar, complexo soja, arroz, trigo e leite em pó.
No rastro do Brasil, outros ganhadores seriam Austrália, que aumentaria o valor da produção em 4,9%, Argentina em 5,6% e Nova Zelândia em 11,9%.
Brasil seria maior favorecido com corte de subsídios
Estudo divulgado ontem pelo Abare, instituto de pesquisa da Austrália, apontou que o Brasil é o exportador agrícola que mais vai ganhar se os Estados Unidos e a Europa fizerem amplos cortes nos subsídios e tarifas na Rodada de Doha.
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