ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Brasil, Quênia e Irã: três mercados de queijos para se observar

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 01/07/2015

3 MIN DE LEITURA

0
0
América Latina, Oriente Médio e África estão alcançando os Estados Unidos e a Europa no mercado de queijos e o crescimento deverá impulsionar futuras atividades de fusões e aquisições, disse o Euromonitor International.

Os Estados Unidos continuam sendo o maior mercado de queijos do mundo, com um valor de US$ 22,1 bilhões, que deverá aumentar para US$ 27 bilhões até 2020 – bem mais que o número dois, que é o mercado da França, que tem um valor de US$ 9,4 bilhões e deverá crescer para US$ 10,6 bilhões nos próximos cinco nãos, mostraram dados do Euromonitor.

Porém, em 2020, o Brasil ultrapassará a Itália e se tornará o quinto maior mercado de queijos do mundo – quase triplicando as vendas entre 2010 e 2020, para um valor de US$ 9,9 bilhões.

“A razão disso é o aumento das rendas dos consumidores de classe média”, disse Lianne van den Bos, analista de alimentos do Euromonitor International. “Por exemplo, no Brasil especialmente, estamos vendo um crescimento realmente massivo. Os consumidores têm mais para gastar e os queijos são tipicamente um dos produtos mais caros que agora se tornam mais amplamente disponíveis aos consumidores”.

Entre 2015 e 2020, metade das novas vendas de queijos virá da América Latina e do Oriente Médio & África, mostraram dados do Euromonitor. “Ambas as regiões já foram identificadas como regiões de crescimento do futuro, mas é interessante agora olhar para os rankings futuros em queijos. Mercados como Egito, Argélia, Arábia Saudita e México não estão tão no alto no ranking quando se fala de alimentos embalados, mas em queijos, eles estão se tornando mercados a serem observados”.

Entretanto, ela disse que isso foi ajudado pelo crescimento com relação a níveis menores de consumo comparado com os mercados desenvolvidos. O consumo anual médio de queijos em Brasil, México e Egito, por exemplo, era de 4 quilos versus 10 quilos em mercados como Alemanha, disse ela. “Eu não diria que esse é um consumo baixo como vemos na China, onde o consumo é muito baixo. O queijo já faz parte da dieta dos consumidores – você não precisa convencê-los a comprar queijo – mas não alcançou o estágio que tem nos mercados desenvolvidos”.

Van den Bos disse que o crescimento previsto para queijos na América Latina, Oriente Médio e África significa que mais players internacionais buscarão ganhar força nessas regiões. “Principalmente, veremos companhias maiores, porque elas têm capital, compram plantas de produção existentes e integram a seu portfólio, e elas estarão buscando mais joint ventures também. Companhias de tamanho médio, em particular, estarão buscando joint ventures ou acordos”.

Fusões e aquisições seriam a principal estratégia de crescimento, disse ela, porque ambas as regiões eram muito desafiadoras para os fabricantes de queijos. “No Oriente Médio e na África, a rede de distribuição já é bastante complicada para os fabricantes de queijos. Por exemplo, no Irã – 97% dos queijos são vendidos através de lojas independentes e pequenas. Isso é bem diferente se você compara com o Reino Unido, onde se você tiver uma lista de suas marcas de queijos nos ‘quatro grandes’ [varejistas], está bem posicionado. É o mesmo no Egito, onde lojas independentes e pequenas representam a maioria da distribuição”.

Ela disse que as companhias buscaram joint ventures para garantir a distribuição nesses mercados, ao invés de trabalhar do zero para desenvolver relações com a rede de varejo local.
Para a América Latina, ela disse que a competição com as companhias locais é o maior desafio. Entretanto, as companhias já trabalharam para resolver isso: a Lactalis, por exemplo, comprou várias plantas de produção e algumas marcas locais no México e a Nestlé garantiu um acordo de licença com a maior companhia do México do setor, Grupo Lala, para a distribuição de seus produtos.

“Na América Latina, trata-se de tentar trabalhar junto com companhias locais. Enquanto no Oriente Médio e África é principalmente sobre tentar colocar o produto na prateleira em primeiro lugar”. A maior parte da atividade de fusões e aquisições provavelmente trabalhará para fortalecer os esforços de desenvolvimento de novos produtos nas regiões.

Algumas companhias já desenvolveram variedades interessantes de queijos, disse ela. Por exemplo, o Bel Groupe lançou o queijo Kiri sabor labneh (iogurte) nos Emirados Árabes Unidos e a Philadelphia lançou uma embalagem redonda no Brasil, facilitando para os consumidores passarem o queijo. “Eu acho que o que as companhias farão é tentar lançar produtos com valor levemente mais alto, mas também, produtos que todos os consumidores podem ter acesso”.

A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida pela Equipe MilkPoint. 

0

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures