“O Brasil tem um grande conhecimento em agricultura e pecuária, além de grande variedade e produtividade. Já a Austrália apresenta grande desenvolvimento tecnológico e eficiência. Esse evento é uma oportunidade para cada país apresentar suas melhores práticas, mostrar seus potenciais e incentivar a troca, estimulando a parceria e a contribuição em projetos que irão beneficiar ambos. Trabalhar em conjunto trará ótimos resultados para o desenvolvimento do setor”, destacou o consul geral da Austrália, Greg Wallis.
Pesquisadores e representantes da University of New England, da Charles Sturt University, da USP-ESALQ, da Embrapa, da Fapesp, da Simbiose Agro e da embaixada australiana abordaram, em uma tarde de palestras e discussões no primeiro dia do evento, uma série de temas: as oportunidades existentes entre os dois países, a agricultura de precisão e a utilização de tecnologias remotas para senso e levantamento de dados, as tendências e inovações para o gado, os estudos em genética para obter melhores resultados na produção, e ainda sustentabilidade e biossegurança aplicadas à agricultura.
Cenário
A Austrália, grande produtora de carne bovina, algodão e hortifrúti, recebe anualmente do Governo australiano investimentos de cerca de 10 bilhões de dólares australianos em pesquisas e no desenvolvimento de novas tecnologias. “Atualmente, cerca de 70% dos projetos financiados pelo Conselho de Pesquisa Australiano (Australian Research Council) envolvem colaboração internacional”, aponta o Conselheiro de Educação e Ciência da Embaixada Australiana na América Latina, Niclas Jonsson. Hoje, mais de 20 mil brasileiros estão na Austrália realizando cursos de línguas, projetos científicos, pesquisa e extensão ou a trabalho.
As informações são da Assessoria de Imprensa.
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