Brasil articula retomada da Rodada de Doha
No próximo final de semana o G20 tentará resgatar as negociações de Doha em uma reunião de alto nível a ser realizada no Rio de Janeiro. Para isso, foram convidados também outros países em desenvolvimento interessados, além dos principais negociadores internacionais.
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Os países em desenvolvimento, segundo o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, pretendem lançar duas mensagens: que uma solução nessa negociação "é indispensável" para os países emergentes que dependem do acesso aos mercados ricos, e que o G-20 (do qual fazem parte Argentina, México, China, África do Sul e Índia) está unido. "A rodada não está morta, está viva", afirmou Amorim. E arriscou: "quem sabe se contribuiremos para desbloquear as negociações. É uma possibilidade de diálogo muito importante".
Segundo reportagem de Denise Chrispim Marin para o O Estado de São Paulo, a dissolução do impasse da Rodada Doha não depende apenas de novas propostas dos Estados Unidos sobre o corte no total de US$ 20 bilhões de subsídios que concede a seus agricultores, e da confirmação da intenção da União Européia (UE) de ampliar o acesso de produtos agrícolas a seu mercado, como pedem os países em desenvolvimento. Depende também de uma maior coesão do G-20 em detalhes que opõem particularmente seus dois líderes, o Brasil e a Índia.
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