Bom Gosto investirá R$ 85 mi no RS e Uruguai

Com investimentos de R$ 85 milhões no prazo de um ano a Laticínios Bom Gosto, de Tapejara (RS), construirá uma nova unidade no estado e outra no Uruguai. Além disso, os planos incluem abrir capital em dois anos.

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Com investimentos de R$ 85 milhões no prazo de um ano a Laticínios Bom Gosto, de Tapejara (RS), construirá uma nova unidade no estado e outra no Uruguai. Além disso, os planos incluem abrir capital em dois anos.

Segundo reportagem da Gazeta Mercantil, no Rio Grande do Sul a empresa investirá entre R$ 40 milhões e R$ 50 milhões na ampliação linhas e produzir leite em pó, queijos e processar soro na unidade de Tapejara (RS), além da implantação de novas filiais em Vila Maria, Giruá e Cacique Doble (RS). Com isso, a captação de leite, que hoje é de 900 mil litros por dia, vai superar 1 milhão de litros.

Outros R$ 20 milhões serão aplicados na primeira fase da planta no Uruguai, nos departamentos de San José ou Canelones, onde será produzido leite longa vida. O restante da verba será direcionado à ampliação da indústria de laticínios Da Matta (MG). "É um passo ousado da empresa", comentou o presidente do Grupo Bom Gosto, Wilson Zanatta em reportagem do Correio do Povo/RS.

A primeira fase da unidade uruguaia deverá estar pronta em um ano e meio. Inicialmente, a planta produzirá leite longa vida. Na segunda e terceira fase, de três a cinco anos, passará a produzir leite em pó e queijo, além de processar soro. "Em um ano e meio, a produção será de 200 mil litros/dia e, entre três e cinco anos, a meta é captar 1 milhão de litros/dia", disse Zanatta. A produção no Uruguai deve ser destinada ao México, Venezuela e Brasil.

A previsão é que 2 mil novos produtores se transformem em fornecedores. Atualmente, o grupo conta com 9 mil produtores e recebe 1,1 milhão de litros de leite por dia.

Segundo o jornal Valor Econômico, Zanatta disse que o grupo decidiu investir no Uruguai em função da qualidade da matéria-prima local, superior à brasileira, e para aproveitar a facilidade de acesso a mercados como EUA, União Européia, México, Venezuela e o próprio Brasil. A empresa já importou 5 mil matrizes uruguaias para distribuição aos produtores integrados desde 1999. Só em 2007 já foram 500 animais, e o volume deve chegar a 1 mil até dezembro.
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