ESQUECI MINHA SENHA CONTINUAR COM O FACEBOOK SOU UM NOVO USUÁRIO
FAÇA SEU LOGIN E ACESSE CONTEÚDOS EXCLUSIVOS

Acesso a matérias, novidades por newsletter, interação com as notícias e muito mais.

ENTRAR SOU UM NOVO USUÁRIO
Buscar

Benefícios dos queijos para a saúde

POR JULIANA SANTIN

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 05/08/2004

18 MIN DE LEITURA

1
0
Desde que a primeira fábrica de queijos foi aberta nos Estados Unidos, por volta de 1850, a quantidade e a variedade de queijos e produtos derivados fabricados e consumidos neste país cresceu de forma contínua (1,2). A disponibilidade de queijos para consumo aumentou de 1,814 quilo per capita em 1909 para 4,082 quilos em 1945, 8,618 quilos em 1975 e 14,515 quilos em 1999, com expectativa de crescimento contínuo (2,3). De acordo com uma pesquisa, a porcentagem de consumidores dos EUA que consomem queijos todos os dias aumentou de 18% em 1992 para 24% em 2000 (4).

No Brasil, de acordo com uma pesquisa feita em 2000 pelo PÓLIS - Instituto de Estudos, Assessoria e Formação em Políticas Sociais (57), o grupo 'leite e derivados' apresentou, no período de 1987 a 1996, uma redução do consumo per capita e da participação percentual nas despesas das famílias com alimentação, porém, com uma importante modificação no seu interior. Enquanto diminuiu o consumo e o gasto percentual com leite fluido, o subgrupo queijos e requeijão teve seu consumo elevado em quase todos os estratos de renda, com a única exceção da faixa entre 10 e 20 salários-mínimos. É preciso lembrar que esse é o período em que se generaliza o consumo de leite fluido em embalagens tipo longa vida, citado como um fator de redução do desperdício doméstico. Já o subgrupo queijos e requeijões apresenta uma diferença muito elevada entre os níveis de consumo dos estratos superiores e inferiores, expressando nestes produtos uma pronunciada estratificação do consumo segundo o nível de renda.


De acordo com um relatório elaborado pelo Agricultural Marketing Resource Center (AgMRC) (58), o consumo per capita de queijos nos EUA foi de 13,835 quilos em 2002. O relatório traz dados sobre o consumo mundial de queijos:


A popularidade do queijo é atribuída ao seu excelente sabor, à disponibilidade de variedades novas e diferentes, à sua conveniência e versatilidade de uso, além de seu valor nutricional (2,4-6). O sabor é o principal fator que contribui para a demanda de queijos pelos consumidores (4,6). Mais de 300 variedades de queijos estão disponíveis em vários sabores, formas e embalagens, para se adequar à demanda dos consumidores (5,6). O valor nutricional dos queijos, especialmente seu teor de cálcio e proteína, é identificado como um importante direcionador da demanda dos consumidores (3,4). Existem evidências crescentes de que o queijo pode fazer parte de uma dieta que reduz os riscos de importantes doenças crônicas, como osteoporose e hipertensão.

Contribuição nutricional dos queijos

Efeito da fabricação dos queijos no teor de nutrientes. Cerca de 10 quilos de leite são usados para que seja fabricado um quilo de queijo (1). O queijo é, desta forma, uma fonte concentrada da grande parte dos ingredientes do leite (7,8). Entretanto, o tipo de leite/produto lácteo usado (ou seja, leite integral, desnatado, sem gordura, soro do leite, creme de leite, sólidos do leite ou uma combinação de todos) e o processo de fabricação (isto é, a forma como é feita a coagulação, a duração e a maturação) influenciam no teor de nutrientes de queijos específicos.

Queijos naturais são feitos pela coagulação do leite (ou seja, coagulação da caseína para a forma de coalhada), agitação e aquecimento do coalho, drenagem do soro e coleta ou pressão do coalho (6,7). O queijo pode ser não maturado (por exemplo, cottage e queijos cremosos) ou maturado, curado ou envelhecido (por exemplo, cheddar, Brie). A separação do coalho do soro do leite na fabricação de queijos resulta em uma significante divisão dos nutrientes e explica grande parte das diferenças entre o teor nutricional do queijo comparado com o do leite (7). Nutrientes do leite insolúveis em água (isto é, proteínas, minerais coloidais como cálcio, gordura, vitaminas lipossolúveis), que são principalmente retidas no coalho, são concentradas no queijo. Em contraste, o queijo contém menos constituintes hidrossolúveis do leite (por exemplo, lactose, minerais solúveis, vitaminas hidrossolúveis) devido à remoção do soro. A maturação pode influenciar no teor nutricional de queijos, apesar de a uma menor extensão do que a separação do coalho do soro do leite.

Densidade nutricional. O queijo é um alimento denso em nutrientes, ou seja, fornece uma alta concentração de nutrientes com relação ao teor energético (8). Em 1999, o queijo contribuiu somente com 3% das calorias disponíveis nos alimentos fornecidos nos EUA (10). Além disso, este alimento forneceu 8% da proteína, 25% do cálcio, 10% do fósforo, 7% do zinco e 5% de vitamina A, além de outros nutrientes essenciais (10).

Proteínas. Entre os alimentos lácteos, o queijo é o maior contribuinte para a quantidade de proteínas disponíveis nos alimentos fornecidos nos EUA (ou seja, 8,4%, em 1999) (10). A proteína do queijo é de alta qualidade, contendo todos os aminoácidos essenciais em quantidades proporcionais às necessidades do corpo. A caseína é a principal proteína do queijo, apesar de as proteínas hidrossolúveis (lactoalbumina e lactoglobulina) também estarem presentes dependendo da quantidade de soro mantida no queijo (7). A proteína em muitos queijos é prontamente digestível porque algumas proteínas são quebradas durante a maturação em peptídeos e aminoácidos (7).

Carboidratos. Os queijos, particularmente os envelhecidos (por exemplo, cheddar), contém quantidades muito pequenas de lactose, o principal carboidrato do leite (7). A maioria dos queijos envelhecidos tem quantidades mínimas (1-3g/100g) ou nenhuma lactose devido à remoção do soro do leite e da conversão de toda a lactose restante (aproximadamente 2%) no coalho em ácido lático e outros ácidos durante a maturação. Dentro de 21 a 28 dias, não existe mais lactose presente nos queijos maturados (7). Em queijos frescos não maturados (por exemplo, cottage), 15% a 20% da lactose são convertidas em ácido lático e outros ácidos dentro de poucas horas. Devido ao seu baixo teor de lactose, a maioria dos queijos, particularmente os envelhecidos, são bem tolerados por pessoas que têm dificuldade em digerir a lactose (11).

Gordura. O teor de gordura de queijos é o principal responsável pelo seu sabor e textura, o que contribui para a preferência dos consumidores por queijos com alto teor de gordura (12). Os queijos variam amplamente na quantidade de gordura, gordura saturada e colesterol, em grande parte devido ao tipo de leite (isto é, integral, desnatado ou totalmente sem gordura) e produtos lácteos (isto é, creme de leite) usados para fabricar o queijo (7).

Além dos queijos que naturalmente têm baixo teor de gordura, como por exemplo, ricota, cottage, mussarela desnatada, os processadores têm desenvolvido uma série de queijos com teor reduzido de gordura, com cerca de 0 a 21 gramas de gordura por 100 gramas (7,13). Alguns pesquisadores estão usando novas tecnologias, processos e ingredientes para melhorar a qualidade dos queijos com reduzido teor de gordura (5, 14). O Food and Drug Administration (FDA) tem estabelecido definições para alimentos, incluindo queijos, rotulados como baixo teor de gordura, teor reduzido de gordura, light, menos gordura e sem gordura (1,15). Sob essas definições, para um queijo ser classificado como baixo teor de gordura, precisa conter não mais de 3 gramas de gordura por porção (de uma onça, que equivale a 28,35 gramas).

Os guias dietéticos atuais recomendam uma dieta com moderado teor total de gordura (isto é, não mais do que 30% de calorias) e com baixa quantidade de gordura saturada (menos de 10% das calorias) e colesterol (menos de 300 mg/dia) (16,17). Dada a disponibilidade de queijos com variadas quantidades de gordura e a possibilidade de equilibrar a quantidade e as fontes de gordura da dieta total, os consumidores podem incluir os queijos na dieta de forma a suprir as recomendações dietéticas de gordura. Crianças que participaram do estudo Bogalusa Heart Study mostraram um declínio nas últimas décadas na porcentagem de energia de gorduras totais e saturadas, apesar do aumento em seu consumo de queijos (18).

De acordo com a Associação Dietética Americana, todos os alimentos podem ser incluídos em uma dieta saudável "se consumidos com moderação em porções apropriadas e combinados com atividade física regular" (19). Os queijos fornecem uma grande quantidade de proteína, cálcio e outros nutrientes essenciais. Além disso, os queijos são uma rica fonte de ácido linoléico conjugado (CLA) e esfingolipídios, que são componentes da gordura do leite que podem potencialmente ajudar a reduzir os riscos de doenças como certos cânceres e doenças cardíacas (20-27).

Vitaminas e minerais. A quantidade de vitaminas nos queijos varia devido ao leite usado, bem como ao processo de fabricação (7). Como a maior parte da gordura do leite é retida no coalho, os queijos contêm vitaminas lipossolúveis do leite usadas na fabricação de queijos (7). O queijo cheddar, feito com leite integral, contém 1.059 UI de vitamina A por 100 gramas, enquanto o queijo cottage com coalho desidratado, feito com leite desidratado desnatado contém comparativamente menos vitamina A (30 UI por 100 gramas) (8). Como as vitaminas hidrossolúveis (tiamina, riboflavina, niacina, ácido pantotênico, vitamina B6 e folato) permanecem no soro do leite, seu teor nos queijos é influenciado pela quantidade de soro mantida no queijo.

Os queijos são boa fonte de vários minerais, apesar de as quantidades dos minerais específicos diferenciarem entre os queijos de acordo com o processo de fabricação. O queijo é o principal alimento fornecedor de cálcio (2). A participação do queijo no fornecimento de cálcio foi mais de seis vezes maiores em 1999, ficando em 25%, do que em 1909 (4%) (2). O aumento nos níveis per capita de cálcio no fornecimento de alimentos dos EUA nas últimas décadas é atribuído em grande parte ao aumento no consumo de queijos (2). O teor de cálcio nos queijos é influenciado pela acidez na coagulação e na quantidade de expulsão do soro do leite do coalho. Em queijos integrais maturados feitos com enzimas de coagulação (por exemplo, cheddar, suíço), o cálcio e o fósforo permanecem em grande parte no coalho. Entretanto, em queijos coagulados apenas por ácidos (por exemplo, cottage), menos cálcio é retido devido ao fato de os sais de cálcio serem removidos da caseína. O queijo cheddar contem 721 mg de cálcio por 100 gramas, enquanto o queijo cottage de coalho desidratado contém 32 mg de cálcio por 100 gramas (8). Devido à adição de misturas de creme, o queijo cottage regular contém mais cálcio (60 mg por 100 gramas) (8). Em geral, os queijos que têm alto teor de cálcio contêm outros minerais como fósforo e magnésio em quantidades notáveis (8).

O teor de sódio dos queijos varia de acordo com as diferentes quantidades de sal adicionado durante a fabricação do queijo (7). Em geral, queijos naturais, como suíço (261 mg de sódio/100 gramas) e cheddar (620,8 mg de sódio por 100 gramas) contêm menos sódio do que muitos queijos processados, que podem conter cerca de 1.410 mg por 100 gramas (8). Para pessoas que querem reduzir a ingestão de sódio, os processadores têm introduzido queijos com teor reduzido de sódio (7). A recomendação para a ingestão de sódio é de 2.400 mg por dia (16). Entretanto, existe variação na resposta da pressão sangüínea entre indivíduos com relação à ingestão de sódio. Apesar de muitas pesquisas terem sido feitas, a relação entre ingestão de sódio e hipertensão continua sendo debatida (28-30).

Papel dos queijos na saúde

Saúde dentária. O queijo não somente é um alimento não-cariogênico (ou seja, não promove a cárie dentária), mas também, protege contra as cáries (11,31). As cáries dentárias resultam de um desgaste do esmalte do dente (isto é, desmineralização) pelos ácidos produzidos durante a fermentação de açúcar e amido pela placa bacteriana (11,32). O pH crítico para a desmineralização é de 5,2 a 5,7 (11,33). Um recente relatório feito pelo U.S. Surgeon General sobre saúde oral descreve a cárie dentária como uma "epidemia silenciosa" (34). A prevenção desta doença é, desta forma, uma prioridade de saúde pública.

Estudos feitos com animais de laboratório, com humanos e in vitro apóiam os efeitos benéficos do queijo nas cáries dentárias e sugerem vários mecanismos para este efeito (11,31). Em animais de laboratório alimentados com dietas ricas em carboidratos fermentáveis, a ingestão de queijos mostrou a redução do desenvolvimento de cáries dentárias (35-37). A ingestão de queijos como cheddar e suíço entre refeições cariogênicas protege contra cáries na raiz em animais desalivados (ou seja, com alto risco de desenvolver cáries devido à ausência da saliva) (37). Esta observação sugere que o consumo de queijos pode ser especialmente importante para adultos mais velhos, muitos dos quais com alto risco de desenvolver cáries de raiz e que podem ter perda da função da glândula salivar devido ao uso de certos medicamentos (32).

Estudos sobre a acidez da placa dentária humana, que mediram o potencial cariogênico de alimentos, demonstraram que os queijos como os envelhecidos cheddar, suíço, blue, Monterey, mussarela Gouda, entre outros, evitam que o pH caia a um nível que proporciona o desenvolvimento de cáries (11,31,32). Estudos com desmineralização/remineralização bem como investigações epidemiológicas humanas também apóiam os efeitos benéficos dos queijos na saúde dentária (11,31,32,38-40).

Vários mecanismos têm sido propostos para explicar o efeito anti-cariogênico dos queijos (11,31,32). Os queijos podem servir com tampão ou neutralizar as placas ácidas; estimular o fluxo salivar que tem propriedades redutoras de cáries; e reduzir a desmineralização e/ou promover a remineralização através de proteínas, cálcio e fósforo. O efeito de tampão das proteínas dos queijos (ou seja, fosfopeptídeos da caseína) na formação ácida da placa dentária e a promoção da eliminação de alimentos da boca pelo fluxo salivar induzido pelos queijos são as explicações mais aceitas sobre os benefícios dos queijos para as cáries dentárias (31). Tanto estudos experimentais com animais, como estudos epidemiológicos com humanos, demonstraram que o cálcio e o fosfato dos queijos podem ser parcialmente responsáveis pela capacidade deste alimento de remineralizar o esmalte dos dentes (11,31,32). Quando foram obtidas amostras de placa dentária de adultos britânicos antes e cinco minutos depois da ingestão de cubos de queijos ou de refeições contendo queijos (macarrão com molho de queijo), as concentrações de cálcio na placa foram significantemente maiores em pessoas que consumiram queijos do que naquelas que não consumiram este alimento (41). Estas descobertas levaram os pesquisadores a sugerir que o consumo de queijos tanto isoladamente como fazendo parte da refeição aumenta a quantidade de cálcio das placas, o que ajuda a reduzir ou prevenir o decréscimo nos níveis de pH das placas e a promover a remineralização do esmalte dos dentes (41).

A Academia Americana de Dentistas Pediatras aconselhou os pais a selecionarem os queijos junto com outros alimentos nutritivos (vegetais, iogurte, leite achocolatado) como aperitivos protetores de cáries para crianças (42). Uma recente revisão dos determinantes dietéticos das cáries dentárias recomenda educação nutricional objetivando ajudar os pais a mudar seu próprio comportamento dietético e de seus filhos, escolhendo dietas com alimentos pouco ou não-cariogênicos como os queijos (33).

Intolerância à lactose. O queijo é uma importante fonte de cálcio e de muitos outros nutrientes do leite para indivíduos com problemas para digerir a lactose (11). A dificuldade em digerir a lactose, principal carboidrato do leite, está na deficiência da enzima lactase, necessária para metabolizar a lactose. A intolerância à lactose provoca a ocorrência de sintomas gastrointestinais, resultados da incompleta digestão da lactose (11).

Como mencionado anteriormente, os queijos, particularmente os envelhecidos, contêm quantidades desprezíveis de lactose. Estudos demonstram que os indivíduos que não digerem a lactose podem ingerir alimentos lácteos, incluindo queijos, sem desenvolver os sintomas de intolerância (43,44).

Como os queijos, particularmente os duros (cheddar, suíço), são ricos em cálcio e naturalmente pobres em lactose, a Academia Americana de Pediatras recomenda que as crianças com intolerância à lactose incluam queijos em sua dieta (45). Da mesma forma, para adultos com intolerância à lactose, os queijos são recomendados como um alimento bem tolerado e rico em cálcio (11,46,47).

Outros benefícios para a saúde. Evidências científicas indicam que o consumo de quantidades adequadas de cálcio ou de alimentos ricos em cálcio pode ajudar a adiar ou minimizar a perda óssea relacionada com a idade e, dessa forma, reduzir os riscos de osteoporose (11,45,48-50). Os alimentos, incluindo os queijos, são as principais fontes de cálcio e outros nutrientes importantes para a saúde dos ossos (51).

Pesquisas indicam que os queijos podem ser incluídos em dietas padrões que podem reduzir os riscos de hipertensão e doenças cardíacas. A conhecida dieta DASH (Dietary Approaches to Stop Hypertension), que tem como objetivo combater a hipertensão arterial e a DASH com baixo teor de sódio - que tem mostrado reduzir a pressão sangüínea - inclui queijos (52,54). A dieta DASH contém três porções por dia de alimentos lácteos e de 8 a 10 porções por dia de frutas e vegetais (52,53). Apesar de a maioria dos alimentos lácteos incluídos serem na forma de leite desnatado e iogurte com 0% de gordura, queijos comuns e com baixo teor de gordura também estão incluídos (53). Além de reduzir a pressão sangüínea, a dieta DASH tem mostrado uma redução significante no colesterol total e no colesterol LDL (colesterol "mau") do sangue, bem como dos níveis sangüíneos de homocisteína, um aminoácido ligado ao aumento do risco de doenças cardiovasculares (55,56).

Referências bibliográficas

1. International Dairy Foods Association. Cheese Facts. 2001 Edition.Washington, D.C.: International Dairy Foods Assoc. September 2001.
2. U.S. Department of Agriculture. U.S. Food Supply. https://147.208.9.134.
3. Berry, D. Dairy Foods 103(3): C, 2002.
4. Dairy Management Inc. DMI AUTS, 2000.
5. Pszczola, D.E. Food Technol. 55: 56, 2001.
6. Chandan, R. Dairy-Based Ingredients. St. Paul, MN: Eagan Press, 1997.
7. Kosikowski, F.V., and V.V. Mistry. Cheese and Fermented Milk Foods. Vol. 1.Origins and Principles. 3rd ed. Westport, CT: F.V. Kosikowski, 1997.
8. U.S. Department of Agriculture, Agricultural Research Service. USDA Nutrient Database for Standard Reference, Release 14, 2001. Nutrient Data Laboratory Home Page
www.nal.usda.gov/fnic/foodcomp. Accessed 5-10-02.
9. U.S. Department of Health and Human Services, Food and Drug Administration. Code of Federal Regulations 21, Part 133. Cheeses and related cheese products. April 1, 2002.
10. U.S. Department of Agriculture. Food Supply Database. Nutrient Content of the U.S. Food Supply, 1999. https://147.208.9.13/ Accessed 5-26-02.
11. Miller, G.D., J.K. Jarvis, and L.D. McBean. Handbook of Dairy Foods and Nutrition. 2nd ed. Boca Raton, FL: CRC Press, 2000.
12. Berry, D. Dairy Foods 102(4): C, April 2001. 13. Broihier, K. Environmental Nutr. 25(3): 5, 2002.
14. Anonymous. Tailor-made cheeses: research on mechanisms to diversify and improve cheese varieties. Innovations in Dairy, May 2002. www.extraordinarydairy.com
15. U.S. Department of Health and Human Services, Food and Drug Administration. Lowfat and skim milk products, lowfat and nonfat yogurt products, lowfat cottage cheese: revocation of standards of identity; food labeling, nutrient content claims for fat, fatty acids, and cholesterol content of food. Final rule. Fed. Regist. 61(225): 58991 (Nov 20), 1996.
16. U.S. Department of Agriculture, U.S. Department of Health and Human Services. Nutrition and Your Health: Dietary Guidelines for Americans. 5th ed. Home and Garden Bulletin No. 232. Washington, DC: Superintendent of Documents, Government Printing Office, 2000.
17. Krauss, R.M., R.H. Eckel, B. Howard, et al. Circulation 102: 2284, 2000.
18. Nicklas, T.A., T. Baranowski, K.W. Cullen, et al. J. Am. Coll. Nutr. 20: 599, 2001.
19. The American Dietetic Association. J. Am. Diet. Assoc. 102: 100, 2002.
20. Chin, S.F., W. Liu, J.M. Storkson, et al. J. Food Comp. Analysis 5: 185, 1992.
21. Yurawecz, M.P., M.M. Mossoba, J.K.G. Kramer, et al. (Eds). Advances in Conjugated Linoleic Acid Research, Volume 1. Champagne, IL: AOCS Press, 1999.
22. MacDonald, H.B. J. Am. Coll. Nutr. 19(suppl): 111s, 2000.
23. Kritchevsky, D., S.A. Tepper, S. Wright, et al. J. Am. Coll. Nutr. 19(suppl): 472s, 2000.
24. Wilson, T.A., R.J. Nicolosi, M. Chrysam, et al. Nutr. Res. 20: 1795, 2000.
25. Vesper, H., E.-M. Schmelz, M.N. Nikolova- Karakashian, et al. J. Nutr. 129: 1239, 1999.
26. Huang, Y.-C., L.O. Luedecke, and T.D. Shultz. Nutr. Res. 14(3): 373, 1994.
27. Aro, A., S. Mannisto, I. Salminen, et al. Nutr. & Cancer 38(2): 151, 2000.
28. McCarron, D.A. Am. J. Clin. Nutr. 71: 1013, 2000.
29. Kaplan, N.M. Am. J. Clin. Nutr. 71: 1020, 2000.
30. Taubes, G. Science 281: 898, 1998.
31. Kashket, S., and D.P. DePaola. Nutr. Rev. 60: 97, 2002.
32. DePaola, D.P., M.P. Faine, and C.A. Palmer. In: Modern Nutrition in Health and Disease. 9th ed. M.E. Shils, J.A. Olson, M. Shike, et al (Eds). Philadelphia, PA: Williams & Wilkins, 1999, p. 1099.
33. Tinanoff, N., and C.A. Palmer. J. Publ. Health Dent. 60: 197, 2000.
34. U.S. Department of Health and Human Services, U.S. Public Health Service. Oral Health in America: A Report of the Surgeon General. Rockville, MD: U.S. Department of Health and Human Services, National Institute of Dental and Craniofacial Research, National Institutes of Health, 2000. www.nidcr.nih.gov/sgr/execsumm.htm. Accessed 1-26-02.
35. Edgar, W.M., W.H. Bowen, S. Amsbaugh, et al. Caries Res. 16: 384, 1982.
36. Harper, D.S., J.C. Osborn, J.J. Hefferren, et al. Caries Res. 20: 123, 1986.
37. Krobicka, A., W.H. Bowen, S. Pearson, et al. J. Dent. Res. 66: 1116, 1987.
38. Jensen, M.E., and J.S. Wefel. Am. J. Dent. 3(5): 217, 1990.
39. Papas, A.S., A. Joshi, A.J. Belanger, et al. Am. J. Clin. Nutr. 61: 417s, 1995.
40. Papas, A.S., A. Joshi, C.A. Palmer, et al. Am. J. Clin. Nutr. 61: 423s, 1995.
41. Moynihan, P.J., S. Ferrier, and G.N. Jenkins. Br. Dent. J. 187: 664, 1999.
42. American Academy of Pediatric Dentistry. Diet and Dental Health. AAPD Fast Facts, 1999-2000.
43. Suarez, F.L., J. Adshead, J.K. Furne, et al. Am. J. Clin. Nutr. 68: 1118, 1998.
44. Pribila, B.A., S.R. Hertzler, B.R. Martin, et al. J. Am. Diet. Assoc. 100: 524, 2000.
45. American Academy of Pediatrics, Committee on Nutrition. Pediatrics 104: 1152, 1999.
46. McBean, L.D., and G.D. Miller. J. Am. Diet. Assoc. 98: 671, 1998.
47. Jarvis, J.K., and G.D. Miller. J. Natl. Med. Assoc. 94: 55, 2002.
48. NIH Consensus Development Program. JAMA 285: 785, 2001.
49. Heaney, R.P. J. Am. Coll. Nutr. 19: 83s, 2000.
50. Kanis, J.O., B. Johnell, E. Gullberg, et al. Osteop. Int. 9: 45, 1999.
51. Miller, G.D., J.K. Jarvis, and L.D. McBean. J. Am. Coll. Nutr. 20: 168s, 2001.
52. Appel, L.J., T.J. Moore, E. Obarzanek, et al. N. Engl. J. Med. 336: 1117, 1997.
53. Karanja, N.M., E. Obarzanek, P.-H. Lin, et al. J. Am. Diet. Assoc. 99: 19s, 1999.
54. Sacks, F.M., L.P. Svetkey, W.M. Vollmer, et al. N. Engl. J. Med. 344: 3, 2001.
55. Obarzanek, E., F.M. Sacks, W.M. Vollmer, et al. Am. J. Clin. Nutr. 74: 80, 2001.
56. Appel, L.J., E.R. Miller, III, S.H. Jee, et al.Circulation 102: 852, 2000.
57. https://www.polis.org.br/publicacoes/papers/20006.html
58. https://www.agmrc.org/dairy/profiles/cheeseprofile.pdf

JULIANA SANTIN

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

1

DEIXE SUA OPINIÃO SOBRE ESSE ARTIGO! SEGUIR COMENTÁRIOS

5000 caracteres restantes
ANEXAR IMAGEM
ANEXAR IMAGEM

Selecione a imagem

INSERIR VÍDEO
INSERIR VÍDEO

Copie o endereço (URL) do vídeo, direto da barra de endereços de seu navegador, e cole-a abaixo:

Todos os comentários são moderados pela equipe MilkPoint, e as opiniões aqui expressas são de responsabilidade exclusiva dos leitores. Contamos com sua colaboração. Obrigado.

SEU COMENTÁRIO FOI ENVIADO COM SUCESSO!

Você pode fazer mais comentários se desejar. Eles serão publicados após a analise da nossa equipe.

VALFRIDO TOMAZ CURVELO

BOM CONSELHO - PERNAMBUCO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 07/08/2004

Ótimo artigo, oportuno e informativo, principalmente, para pessoas como eu que têm dificuldade de digestão da lactose. Que se divulgue mais a opção de consumo de queijos envelhecidos para portadores desta deficiencia. Parábens.

Assine nossa newsletter

E fique por dentro de todas as novidades do MilkPoint diretamente no seu e-mail

Obrigado! agora só falta confirmar seu e-mail.
Você receberá uma mensagem no e-mail indicado, com as instruções a serem seguidas.

Você já está logado com o e-mail informado.
Caso deseje alterar as opções de recebimento das newsletter, acesse o seu painel de controle.

MilkPoint Logo MilkPoint Ventures