Benefícios dos lácteos para a saúde: uma atualização

O leite e os produtos lácteos são naturalmente alimentos ricos em nutrientes, fornecendo uma alta concentração de muitos nutrientes com relação ao seu teor de energia (calorias). O consumo de produtos lácteos está associado à uma dieta com alta qualidade no geral e adequada na ingestão de muitos nutrientes, incluindo cálcio, potássio, magnésio, zinco, ferro, riboflavina, vitamina A, folato e vitamina D.

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Introdução

O leite e os produtos lácteos são naturalmente alimentos ricos em nutrientes, fornecendo uma alta concentração de muitos nutrientes com relação ao seu teor de energia (calorias) (1). O consumo de produtos lácteos está associado à uma dieta com alta qualidade no geral e adequada na ingestão de muitos nutrientes, incluindo cálcio, potássio, magnésio, zinco, ferro, riboflavina, vitamina A, folato e vitamina D (2,3). O Guia Dietético para Americanos de 2005 identifica sete nutrientes que estão em baixa nas dietas de crianças e adultos dos Estados Unidos (2). Os alimentos lácteos fornecem quatro (cálcio, potássio, magnésio e vitamina A) dos sete nutrientes para adultos e três (cálcio, magnésio e potássio) para crianças.

Além disso, o leite e os produtos lácteos com baixo teor de gordura estão entre os "Grupos de Alimentos para Estimular" identificados no Guia Dietético para ajudar os consumidores a suprir as carências de nutrientes ou aumentar o nível daqueles que estão baixos na dieta (2).

A cada ano, descobertas de novos estudos científicos são somadas ao grupo de evidências que se acumulam que suportam os benefícios dos produtos lácteos para a saúde, com vários estudos recentes demonstrando que o consumo de produtos lácteos ou ingredientes lácteos (cálcio, vitamina D) ajudam a reduzir os riscos de osteoporose e hipertensão, obter e manter um peso corpóreo saudável e pode ter um papel benéfico na prevenção de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica.

Este trabalho destaca alguns dos novos estudos científicos que suportam os benefícios dos produtos lácteos na promoção da saúde e na prevenção de doenças. Para mais informações, particularmente incluindo estudos anteriores, pode-se consultar as recentes e amplas revisões citadas nas referencias 4 e 5.

Benefícios dos lácteos para a saúde: avaliando novos estudos

Saúde dos ossos e prevenção da osteoporose. A ingestão adequada de alimentos ricos em cálcio, como leite e outros produtos lácteos ao longo da vida ajuda a reduzir os riscos de osteoporose (6). Esta doença, que enfraquece os ossos, afeta 44 milhões de adultos com mais de 50 anos (6). Apesar de 80% dos adultos com osteoporose serem mulheres, a doença também afeta homens e ocorre em todas as raças e grupos étnicos (6).

Faz tempo que se sabe que o cálcio e a vitamina D têm um papel benéfico para a saúde dos ossos. Isso é compreensível considerando que 99% do cálcio corpóreo está estocado nos ossos e a vitamina D aumenta a absorção de cálcio. Além do cálcio e da vitamina D, outros nutrientes dos alimentos lácteos como proteína, fósforo, magnésio, potássio, zinco e vitaminas A, C e K suportam a saúde dos ossos (6,7). Com base nos estudos demonstrando a interação construtiva da proteína e do cálcio nos ossos, o balanço (e as quantidades) de proteína e de cálcio dos alimentos lácteos parece ser ideal para a saúde do esqueleto (8).

Fontes alimentícias de cálcio comparado com suplementos de cálcio podem ter uma vantagem na saúde dos ossos, como foi recentemente demonstrado em um estudo seccional cruzado com 168 mulheres saudáveis durante a pós-menopausa (9). Registros de uma semana sobre as dietas foram usados para dividir as mulheres em três grupos baseado em sua principal fonte de ingestão de cálcio: dieta (principalmente alimentos lácteos), suplementos ou uma combinação de dieta e suplementos (9).

As mulheres do grupo do cálcio dietético não somente tiveram uma densidade óssea maior, mas também, apresentaram uma mudança favorável aos ossos em seu metabolismo do estrogênio comparado com as mulheres que obtiveram seu cálcio de suplementos. É interessante notar que essas vantagens do cálcio dietético ocorreram apesar da ingestão diária de cálcio ser menor comparada com o grupo que tomou o suplemento (9). Os pesquisadores sugerem que os alimentos ricos em cálcio devem ser estimulados para as pessoas que têm risco de perda óssea (9).

Outros estudos recentes apóiam o efeito favorável dos produtos lácteos na saúde dos ossos (10,11). Pesquisadores da Grécia reportaram mudanças benéficas na densidade mineral óssea em regiões como pélvis, espinha dorsal total e corpórea total em mulheres pós-menopausa que consumiram quantidades recomendadas de cálcio e vitamina D de alimentos lácteos fortificados por um ano (10). Essas mudanças foram mais favoráveis do que as observadas em mulheres que aumentaram sua ingestão de cálcio a partir de suplementos. Os pesquisadores atribuíram o efeito benéfico dos alimentos lácteos não somente ao cálcio e à vitamina D, mas também, a outros nutrientes dos alimentos lácteos importantes para o metabolismo dos ossos, como potássio, magnésio e vitamina A (10).

Pesquisas mostraram que evitar ou restringir o consumo de alimentos lácteos afetam de forma adversa a saúde dos ossos (12,13). Em uma pesquisa feita nos EUA, a restrição da ingestão de alimentos lácteos devido à intolerância à lactose percebida por meninas de 10 anos foi associada com uma menor ingestão de cálcio dietético e leite e um teor significantemente menor de minerais nos ossos da coluna do que em meninas que não percebiam a intolerância à lactose (13). O interessante é que quando as meninas que diziam perceber a intolerância à lactose fizeram o teste do hidrogênio respiratório, mais da metade (55%) não tinham realmente problema para digerir a lactose (13).

O reconhecimento da baixa ingestão de cálcio e alimentos lácteos pelos norte-americanos (14-16), bem como a importância dos nutrientes destes alimentos para a saúde dos ossos (6), levou o Governo e organizações profissionais de saúde a recomendar o consumo de pelo menos três porções de alimentos lácteos com baixo teor de gordura por dia (2,6,17,18). Recentemente, a Sociedade Americana de Menopausa, em uma atualização de sua posição, disse que "a melhor fonte de cálcio é o alimento e que a melhor fonte alimentícia de cálcio são os produtos lácteos" (19). Isto estimula as mulheres na pós-menopausa a consumirem três porções de lácteos por dia para suprir sua demanda de 1200 mg de cálcio por dia (19,20).

Redução da pressão sangüínea e prevenção da hipertensão. A hipertensão ou a alta pressão sangüínea descontrolada, afeta pelo menos 65 milhões de adultos nos EUA (21). A importância dos alimentos lácteos e ingredientes lácteos como cálcio, potássio e magnésio na prevenção e tratamento da hipertensão vem recebendo bastante atenção desde o marco do experimento DASH (Medidas Dietéticas para Parar a Hipertensão) (22).

Este experimento de múltiplas organizações, patrocinado pelo Governo dos EUA, mostrou que uma dieta com baixo teor de gordura rica em alimentos lácteos com pouca gordura (três porções/dia) e frutas e verduras (oito a dez porções/dia), isto é, a chamada dieta DASH, foi mais efetiva na redução da pressão sangüínea sistólica e diastólica do que uma dieta somente rica em verduras e frutas (22). Além disso, a redução na pressão sangüínea associada com a dieta DASH foi particularmente efetiva para indivíduos com hipertensão e foi comparável à redução obtida com alguns medicamentos anti-hipertensivos (22).

Recentes estudos observacionais se somam às evidências indicando que os alimentos e os ingredientes lácteos, como o cálcio, ajudam a manter a pressão sangüínea normal (23,24). Um estudo seccional cruzado com 4,797 mil adultos alistados no Estudo Nacional de Coração, Pulmão e Sangue do Instituto Familiar do Coração mostrou que o consumo de três ou mais porções de alimentos lácteos por dia foi associado com uma significantemente menor pressão sangüínea sistólica e prevalência de alta pressão sangüínea quando comparado com o consumo de menos de meia porção de lácteos por dia (23).

Os produtos lácteos e o cálcio dietético foram ambos significantemente e independentemente associados com menores níveis de pressão sangüínea sistólica em uma pesquisa seccional cruzada com 912 homens franceses de meia idade alistados em um estudo de riscos de doenças cardiovasculares (24). O efeito de redução na pressão sangüínea sistólica foi melhorado quando as ingestões de cálcio e produtos lácteos foram aumentadas.

Pesquisas recentes que examinaram o efeito do consumo de produtos lácteos na síndrome metabólica e seus componentes reportaram um efeito benéfico dos produtos lácteos na pressão sangüínea (25,26). Além disso, pesquisadores do Reino Unido descobriram que a pressão sangüínea foi reduzida em mulheres que consumiram um padrão dietético que incluía alimentos lácteos com baixa gordura, frutas e vegetais (similar à dieta DASH) (27).

O papel da dieta DASH no controle da pressão sangüínea é suportado pelo Governo e organizações profissionais de saúde dos EUA (2,28-30). Por exemplo, a Associação Americana do Coração, tanto em suas diretrizes de 2006 para prevenir e tratar a hipertensão (29) como em suas recomendações para dieta e estilo de vida saudável para prevenir doenças cardíacas, também em 2006 (30) reforça os benefícios do padrão dietético DASH.

Obtendo e mantendo um peso corpóreo saudável. A prevalência de obesidade e sobrepeso nos EUA aumentou dramaticamente nas últimas três décadas. Estima-se que 75% dos adultos e quase 24% das crianças e adolescentes estarão em sobrepeso ou obesas até 2015 se a atual taxa de aumento continuar (31).

Em um estudo recente, pesquisadores da Universidade Purdue descobriram que mulheres jovens, com peso normal, com idade de 18 a 30 anos, que consumiram pelo menos três porções de alimentos lácteos por dia (1000 a 1400 mg de cálcio dos lácteos) ganharam menos gordura corpórea durante 18 meses do que mulheres jovens, com peso normal, que consumiram menos de três porções de lácteos por dia (32).

Foi feito um acompanhamento que mostrou que as mulheres continuaram consumindo maiores quantidades de alimentos lácteos ricos em cálcio por pelo menos seis meses após terem estabelecido este hábito dietético durante o ano anterior. Os pesquisadores sugerem que, apesar de o efeito em curto prazo na composição corpórea em mulheres com peso normal poder ser pequeno, a manutenção das maiores ingestões de cálcio pelos lácteos pode levar à prevenção do lento ganho de massa de gordura relacionado à idade (32). Outros estudos sugerem que o aumento da ingestão de alimentos lácteos ou nutrientes dos alimentos lácteos, como cálcio e vitamina D, pode ajudar a prevenir o ganho de peso ou ser benéfico para a manutenção do peso (33-35).

Estudos adicionais reportam um efeito favorável dos alimentos lácteos ou do consumo de cálcio na composição corpórea e perda de peso (36-38). Por exemplo, em uma análise secundária dos dados de um estudo envolvendo 259 pacientes diabéticos com sobrepeso, a maior ingestão de produtos lácteos com baixa gordura em pacientes com dieta com restrição de calorias melhorou a perda de peso durante um período de seis meses (38). Os pesquisadores concluíram que "uma dieta rica em produtos lácteos com baixo teor de gordura parece ser altamente apropriada para a perda de peso entre pacientes diabéticos" (38).

Doenças cardiovasculares. Os produtos lácteos têm sido suspeitos de contribuir para a ocorrência de doenças cardiovasculares porque são fontes de colesterol e gordura saturada. Entretanto, existem poucas evidências científicas de que os produtos lácteos consumidos nas quantidades recomendadas aumentam os riscos de doenças cardiovasculares (39). De fato, alguns estudos sugerem que o consumo de alimentos lácteos ou componentes/nutrientes dos lácteos, como cálcio, vitamina D, peptídeos bioativos e ácido linoléico conjugado (CLA) podem ter um efeito protetor (40-43).

Um estudo caso-controle na Grécia envolvendo 848 pacientes com um primeiro e não fatal evento de síndrome coronariana aguda em 1,078 mil controles mostrou que o consumo de produtos lácteos foi associado com um risco significantemente menor de eventos coronarianos agudos, mesmo depois de controlar os vários fatores que podem confundir (40). Em outro estudo na Grécia, uma intervenção para prevenção da osteoporose incluindo três porções de alimentos lácteos com baixo teor de gordura e fortificados por dia e um programa de educação nutricional quinzenal por cinco meses tiveram um efeito benéfico nos fatores de risco de doenças cardiovasculares (índice de massa corpórea, pressão sangüínea sistólica, níveis de colesterol total e LDL) em mulheres (41).

Outros estudos recentes sugerem que os nutrientes dos alimentos lácteos, como o cálcio e a vitamina D podem reduzir os riscos de doenças cardiovasculares por seu efeito benéfico nos níveis sangüíneos de lipídios (42,43). Em 63 mulheres com sobrepeso ou obesas com ingestões baixas de cálcio no início do estudo (<800 mg/dia), o aumento no consumo de cálcio e vitamina D melhoraram os perfis de lipídios e lipoproteínas do sangue durante o período de intervenção visando perda de peso de 15 semanas, com algumas dessas mudanças sendo independentes das mudanças na composição corpórea (42).

Outra pesquisa feita com 19 homens com sobrepeso moderado de idade entre 18 e 50 anos mostrou que a alta ingestão de cálcio de produtos lácteos (leite e iogurte desnatado) foi mais efetiva do que os suplementos de cálcio na redução da quantidade de gordura liberada na corrente sangüínea após uma refeição com alto teor de gordura (39% das calorias) (43). Com base nestas descobertas, os pesquisadores sugeriram que o consumo de cálcio oriundo de produtos lácteos por um longo período pode ter efeitos benéficos no perfil de lipídios do sangue, reduzindo, desta forma, os riscos de doenças cardiovasculares (43).
O leite desnatado ou com 0% de gordura e outros produtos lácteos com baixo teor de gordura devem ser incluídos em uma dieta saudável para o coração, de acordo com as recomendações sobre dieta e estilo de vida para a população geral da Associação Americana do Coração, feitas em 2006 (30) e também de acordo com suas diretrizes de 2007 para a prevenção de doenças cardiovasculares em mulheres (44).

Diabetes tipo 2. Recentes estudos epidemiológicos relacionaram o consumo de alimentos lácteos e/ou de cálcio com um risco reduzido de diabetes tipo 2 (45-48). Um estudo prospectivo de 10 anos com mais de 37 mil mulheres de meia idade sem diabetes que participaram do Estudo de Saúde de Mulheres mostrou que as mulheres que tinham maior consumo de produtos lácteos (>2,9 porções por dia) tiveram 21% menos risco de desenvolver diabetes tipo 2 do que aquelas que consumiram menos de 0,85 porções por dia após ajustar os dados para potenciais fatores que poderiam confundir os resultados (46).

Cada porção extra diária de alimentos lácteos foi associada com um risco 4% menor de diabetes tipo 2. Esta associação inversa foi principalmente atribuída à ingestão de alimentos lácteos com baixo teor de gordura (46). Descobertas similares foram reportadas em homens (47). Cada porção adicional de alimentos lácteos reduziu o risco de homens desenvolverem diabetes em 9% (47).

Apesar de o(s) mecanismo(s) pelos quais isso ocorre ainda precisar ser elucidado, os produtos lácteos contêm uma série de componentes que podem apoiar a relação inversa entre o consumo de lácteos e a diabetes tipo 2 (45,49-51). Uma revisão recente e uma meta-análise de estudos observacionais e clínicos sobre cálcio, vitamina D e homeostase de glicose em adultos sugere que o consumo de quantidades adequadas de cálcio, vitamina D e produtos lácteos pode ajudar a prevenir a diabetes tipo 2 possivelmente promovendo a função das células beta (produzem e liberam insulina, hormônio que controla o nível de glicose do sangue) ou melhorando a resposta à insulina (45).

Outros nutrientes dos alimentos lácteos, como magnésio e peptídeos bioativos com propriedades estimulantes de insulina podem também contribuir para uma associação inversa entre o consumo de lácteos e diabetes tipo 2 (50,51).

Síndrome metabólica. Surgiram descobertas epidemiológicas que indicam que o consumo de quantidades adequadas de produtos lácteos pode reduzir os riscos de síndrome metabólica (também chamada de síndrome da resistência à insulina), um fator de risco para doenças cardiovasculares e diabetes tipo 2. A síndrome metabólica é descrita como um grupo de desordens metabólicas incluindo duas ou três das seguintes: obesidade abdominal, dislipidemia aterogênica (alto nível de triglicérides e baixos níveis de colesterol HDL no sangue), alta pressão sangüínea, resistência à insulina, estado pró-inflamatório e estado pró-trombótico (52). O recente aumento nesta síndrome tem chamado a atenção para identificar estratégias para prevenir e tratar esta desordem (52,53).

Um estudo prospectivo com 2,375 mil homens no Reino Unido mostrou que o consumo regular de leite (2 copos ou mais/dia) foi associado com uma redução de 62% nos riscos de síndrome metabólica, enquanto o consumo regular de outros produtos lácteos, como iogurte e queijos, reduziu o risco em 56% (54). Este estudo apóia as descobertas anteriores em mulheres de meia idade e idosas e em adultos jovens com sobrepeso (55,56).

De acordo com uma recente pesquisa seccional cruzada, baseada na população, com 912 homens de meia idade na França, um padrão dietético consistindo em altas ingestões de produtos lácteos, peixes e grãos de cereais foi associado com um baixo risco de síndrome metabólica (57). A combinação destes alimentos reduziu o risco de síndrome metabólica mais do que os alimentos separadamente.

O papel potencialmente favorável dos alimentos lácteos na síndrome metabólica não surpreende, considerando as descobertas de vários estudos indicando os efeitos benéficos dos produtos lácteos e de nutrientes lácteos em componentes individuais da síndrome metabólica (26,45,55,56,58-60). Como revisado por pesquisadores na Alemanha (26,58), vários nutrientes nos alimentos lácteos, como cálcio, magnésio, potássio, proteínas do soro do leite, peptídeos bioativos e ácidos graxos de cadeia média contribuem para os efeitos benéficos dos alimentos lácteos na síndrome metabólica por seu impacto na pressão sangüínea, níveis de colesterol do sangue, peso corpóreo e sensibilidade à insulina (26,58).

O padrão dietético DASH, que inclui três porções de produtos lácteos com baixo teor de gordura, é reconhecido como "uma medida bem sucedida para cuidar de várias desordens da síndrome metabólica" (26). Apesar de mais pesquisas (particularmente estudos clínicos) serem necessários para confirmar o efeito benéfico dos alimentos lácteos na síndrome metabólica, as descobertas até agora são promissoras.

Conclusão

Os alimentos lácteos são naturalmente ricos em nutrientes que podem melhorar a adequação nutricional da dieta (1-4). Além disso, novas descobertas científicas apóiam evidências anteriores sobre o papel dos produtos lácteos na promoção da saúde e prevenção de doenças. Por essas razões, o consumo de leite e produtos lácteos deve ser estimulado.

Clique aqui para acessar as referências bibliográficas do artigo.

O artigo é baseado em revisão feita pelo National Dairy Council (www.nationaldairycouncil.org).
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Material escrito por:

Juliana Santin

Juliana Santin

Médica veterinária formada pela FMVZ/USP. Contribuo com a geração de conteúdo nos portais da AgriPoint nas áreas de mercado internacional, além de ser responsável pelo Blog Novidades e Lançamentos em Lácteos do MilkPoint Indústria.

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