Balança tem novo déficit em fevereiro
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), o saldo da balança comercial brasileira, contabilizando apenas os produtos do capítulo 04 da NCM (Nomenclatura Comum do Mercosul), foi negativo, em US$ 1,775 milhão. No acumulado do ano, houve déficit de US$ 6,3 milhões. No mesmo período do ano passado, a balança apresentou déficit de US$ 790 até fevereiro.
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As exportações em fevereiro somaram US$ 12,820 milhões e 6,36 mil toneladas, o que representa um aumento de 3,2% em valor e queda de 6,9% em volume em relação a janeiro. Houve queda de 20,5% em valor e 4% em volume frente ao mesmo mês do ano passado.
No acumulado do ano as exportações totalizaram US$ 25,242 milhões e 13,192 mil toneladas, representando aumentos de 21,3% em valor e 7,7% se comparado ao mesmo período do ano passado.
As importações de fevereiro somaram US$ 14,595 milhões e 7,413 mil toneladas, representando quedas de 13,9% e 17,2% em valor e volume, respectivamente, em relação a janeiro. Se comparadas a fevereiro do ano passado, as compras do mercado externo foram superiores em 44,1% em valor e 40,3% em volume.
No acumulado do ano, as importações foram de US$ 31,546 milhões e 16,365 mil toneladas, apresentando aumentos de 46% em valor e 38,5% em volume.
Os produtos mais exportados foram os leites em pó (40% da quantidade vendida) e leite condensado (38,4%). No entanto, as importações de leites em pó também foram bastante significativas - 61,2% do volume importado - estabelecendo um saldo negativo desse produto em fevereiro em US$ 4,399 milhões, representados pela entrada de 1,977 mil toneladas de leites em pó a mais no mercado interno.
Os altos valores cotados no mercado internacional dos leites em pó influenciaram um aumento de preços dos produtos exportados pelo Brasil também. Em fevereiro, o leite em pó integral foi vendido a US$ 2,495/kg, enquanto em janeiro o preço médio foi de US$ 2,40/kg e, em fevereiro do ano passado, de US$ 2,15/kg.
Segundo André Mesquita, da trading Serlac, a disponibilidade de matéria-prima para exportação de lácteos no Brasil está restrita desde fevereiro, o que tem comprometido um aumento mais significativo das vendas brasileiras tendo em vista o cenário favorável do mercado internacional em termos de preços.
Mesquita acredita que deverá haver uma substituição de importações de lácteos à medida em que os preços externos em alta se tornam menos viáveis para a indústria local.
Equipe MilkPoint.
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