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Balança Comercial: importação apresenta novo recorde no ano

GIRO DE NOTÍCIAS

EM 11/09/2013

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 Em agosto, as importações de lácteos apresentaram queda de 5,7% com relação a julho. Já as exportações sofreram queda de 12% na comparação mensal, considerando os dados em volume.

A balança comercial de lácteos apresentou um déficit de 14,4 mil toneladas em agosto, redução de 4,5% em relação ao déficit apresentado no mês anterior. Considerando os dados em valor, o déficit foi 5,5% maior que o de julho. Isto ocorreu pois a diminuição do volume importado foi em produtos de menor valor agregado, como o leite UHT. No entanto, houve expressivo aumento na importação de leite em pó desnatado – quase 50% - produto de maior valor agregado, o que fez com que o déficit da balança comercial de lácteos aumentasse, mesmo com a redução no volume importado.

Tabela 1 - Balança Comercial de Lácteos – Agosto de 2013

Fonte: MDIC - Elaboração: MilkPoint



Ao analisarmos o volume importado em equivalente-leite (a quantidade de leite utilizada para produzir um quilo de determinado produto) observa-se que foram internalizados 112,43 milhões de litros, superando o recorde de importação de 2013 que havia sido alcançado no mês anterior.
É interessante notar que, embora no agregado anual as importações em equivalente-leite estejam 8,6% menores que em 2012, nos últimos 3 meses a importação em equivalente-leite foi superior à de 2012, como pode ser visto no gráfico a seguir.

Gráfico 1: Quantidade de equivalente-leite importada mensal (milhões de litros de leite)

Fonte: Milkpoint, a partir de dados do MDIC

O crescimento das importações de leite em pó integral foi de 3% frente a julho. O valor médio dos produtos lácteos exportados foi de US$3,08/kg enquanto o valor médio dos produtos lácteos importados foi de US$3,90.

Esta matéria é do MilkPoint, com dados do MDIC.








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MARCO ANTONIO COSTA

CAMPO BELO - MINAS GERAIS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 20/09/2013

Caros amigos,

Na minha visão, o que vem ocorrendo é simples. O custo do produtor foi alto em 201'2, não gerou renda e principalmente desestimulo a produção. O noso produtor não foi respeitado pela indústria, foi descartado como sendo um ineficiente e sugado ate que desestisse da atividade. O produtor perdeu a confiança na indústria. A maioria não quer investir na atividade que gera prejuizo e ficar amarrado a uma indústria que não é parceira. Assim, o mercado brasileiro deve compreender que, ou todo mundo cresce junto ou vai faltar produção interna.   
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 17/09/2013

Caro Otavio,

O Brasil cresceu perto de 4% ao ano nos ultimos 15 anos, um aumento de 60% da produção no periodo. Se houve proteção ou barreiras, isso não nos deixou menos competentes para abastecer o país.

Nosso atual preço ao produtor é identico ao da NZ, principal player mundial. Vivemos um momento de euforia com esse preço, mas que só nos serve para cobrir os enormes estragos do cambio defasado (agora corrigido) e os efeitos da seca nos EUA em 2012. Porém nenhum produtor Brasileiro teve qualquer reparação economica pelos dois fenômenos, ao contrário dos norte americanos e de outros países. Estamos nos recuperando "na raça", por isso nossa preocupação com práticas desleais de comércio e com a manutenção das cotas.

Mesmo assim, entendo e respeito seu ponto de vista, ainda que voce esteja no ar condiconado e nós aqui, na poeira ou no barro (isso foi brincadeira, para descontrair).

Forte abraço, aguardo sua visita.

Roberto



Caro Junior,

No início de agosto houve uma tentativa de movimento de baixa do preço spot capitaneada por algumas empresas, que não foi bem sucedida. Houve um pedido de liberação de volume de cotas de importação, atendido pelo Ministerio, e os volumes de julho e agosto aumentaram significativamente. Mas concordo com voce que ninguem rasga dinheiro; em minha ótica, é melhor perder um pouco com pouco leite e com isso segurar o preço de muito leite do que pagar cada vez mais pelo volume todo.

Não creio em falta de leite; o mercado esta ajustado, com demanda aquecida e oferta estavel. Estamos colhendo os frutos do desestimulo recém passado, pelos motivos que voce corretamente reportou acima.  Mas o momento é de estímulo, já com dois meses de aumento da produção sobre o mesmo período do ano anterior.

Acredito, como disse ao Otavio, que nossa trajetória não recomenda a liberação plena de importações, visto os diversos desequilibrios que vivemos nessa transição economica. A tributação é o prinicpal deles, principalmente os impostos das tecnologias que permitiriam ganhos de eficiencia para o setor primario. Só as teteiras, uma tecnologia básica para produzir leite de qualidade,  pagam 40% de impostos até chegar nas mãos do produtor

Mas a industria de laticinios tambem precisa exercer seu papel de sinalizador mercadologico. Só existe fraude porque tem quem compre, só não se implanta a IN62 porque tem quem compre e, claramente, os estímulos ofertados ao produtor não estão sendo suficientes para que ele cresça em escala e qualidade. Concordo com boa parte de sua agenda, mas a cadeia precisa fazer isso em conjunto, com todos os segmentos alinhados no que é convergente.

abraços,

Roberto





  
JUNIOR CATANDUVA

GOVERNADOR VALADARES - MINAS GERAIS - INDÚSTRIA DE LATICÍNIOS

EM 14/09/2013

Caro Otávio,

Você está certo quando cita que estamos em um ciclo vicioso. A culpa não é da importação.



Essa baixa produção nacional é uma combinação do cenário desfavorável em 2012 quanto as margens para os produtores brasileiros foram reduzidas pelo aumento do preço do farelo de soja + a baixissima eficiência que temos de grande parte dos nossos produtores.



Caro Roberto Jank



Permita-me discordar de sua afirmação, de que, quem está comprando leite importado acima de U$ 5 mil/ton + taxas + frete, está pagando mais caro que a media do preço CEPEA Brasil, com o objetivo puro e simples de forçar uma baixa no preço interno.



Você é um produtor de renome, especializado, antenado e informado, e sabe muito bem que nenhuma empresa que visa o lucro, como o produtor de leite também visa, "aceitaria pagar essa conta" de pagar mais caro pelo leite importado, pelo simples desejo de baixar o preço interno e sem ter a certeza de que realmente ela conseguiria baixar o preço do mercado interno.



Te pergunto: o preço do mercado interno abaixou depois as importações de Julho e Agosto/2013?



Discordo dessa sua colocação por 2 motivos:

1) Porque esse leite importado que está sendo internalizado agora em Julho, Agosto, etc....provavelmente já estava comprado a alguns meses atrás e não nos patamares de U$ 5 mil/ton. Isso porque, como o Otávio disse, um processo de importação de leite, leva pelo menos, nos melhores dos prazos, 90 a 120 dias e também as importadoras utilizam o Hedge de dolar, o que com certeza não foi nos patamares de R$ 2,37.

2) E que mesmo o leite importado sendo comprado agora e estar custando mais caro que o leite interno no Brasil, quem fez essas importações, é porque com certeza não conseguiu esse volume de leite no mercado interno para ATENDER A DEMANDA DO CONSUMIDOR BRASILEIRO, nesse momento.



Então, você como empresário não faria o mesmo??

O que é melhor? Atender a demanda do consumidor brasileiro, com a sua marca, ganhar market share de uma linha de produto ou simplesmente "sentar e lamentar" que não tem o leite no mercado interno?

O que é mais caro para uma empresa? Ter sua marca esquecida pelo consumidor ou reduzir vendas, ou ter que pagar mais caro "um pouqinho so" no preço do leite?  

Portanto meus "amigos produtores e industrias", tomem uma decisão conjunta. Vamos parar de reclamar e pensar em uma agenda "de longo prazo".



Os produtores Brasileiros tem que pedir ao Governo:

1) Mais Assistência Técnica de Alto Nível para o Produtor de Leite;

2) Mais acesso a nutrição de qualidade para as vacas leiteiras, com melhores pastagens e acesso aos Grãos que produzimos no Brasil;

3) Apoio a melhoria da qualidade do leite e segurança para EVITAR AS FRAUDES, que viraram moda.

4) Mais Seguro Agricola para proteger-se do Clima e das Baixas de Mercado;

5) Mais linhas de Credito;

6) Mais estradas e energia elétrica;

7) Mais apoio ao aumento do consumo de lácteos



PENSEM: ou se juntem e forcem o Governo ou todos perderão!
SANDRO MAGNO DE M. POTENCIANO

BELA VISTA DE GOIÁS - GOIÁS - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/09/2013

Otávio,

quando você fala que "Não há como se imaginar queda nas importações se não houver aumento de produtividade no campo." é bom também pensar que "não há como aumentar a produtividade no campo sem aumento de renda." Nós produtores estamos dispostos a aumentar a produção, mas não podemos fazer isto se não está sobrando renda.

O negócio é lógico: aumentou consumo> os laticínios cresceram> e nós produtores não estamos conseguindo acompanhar. É como engrenagem tem que rodar tudo alinhado.

Agora quando as empresas importam leite desta maneira, estão  ajudando outros países, fazendo com que a produção aqui cresça lentamente, até chegar ao ponto do leite lá também aumentar de valor. "Isto é como um tiro no pé."



Abraços a todos!!!

MOACYR SAMPAIO

ÁGUAS - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/09/2013

Sr Otavio,

Analisar preço de qualquer produto sem conhecer os custos é com certeza um equívoco.

O Senhor por acaso já se perguntou os custos de um consultor no Uruguai versus no Brasil?

Acho a area de serviço com um potencial de crescimento muito grande no Brasil  só aumentará a demanda por gente.Já imaginou se fosse possível importar gente de outros paises?

E se a moda pegar o Mais Médico servirá para outras areas,que tal?Grato
OTAVIO A C FARIAS

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 13/09/2013

Caro Roberto,

Vejamos - Importações (LPI) ocorreram nos últimos 6 a 9 meses na faixa de preço US$ 4,200 (ou menos) até 5,000/ton, de fato. Mas só algumas operações foram a US$ 5,000/ton, tendo reajustado posteriormente para US$ 4,800/ton.

Alguns importadores tem posições de moeda (hedge US$) para passivos-Dollar.

Um importador descoberto com passivo-dollar US$ 5,000/ton x R$ 2,37 (ou até mais) + taxas de internação, teria tido (teoricamente) prejuízo mas sabe-se também que há vendas spot a granel a níveis de preço bem mais altos que o mercado por necessidades pontuais.

De modo geral, as barreiras resultam em distorções no mercado que geram desequilíbrios às vezes imprevistos, indesejados conforme artigo que escrevi no inicio do ano ( Leite azeda com intervenção do governo, 22/01/2013 ).

Veja os casos na América do Sul:

- No Brasil, barreiras resultam hoje em inflação - as barreiras foram funcionais na época do dumping e subsídios na EU (acho justo !), mas são disfuncionais hoje;

- Na Venezuela, intervenções resulta em desabastecimentos, inflação (chegou a 42,6% em Julho) e preços pagos no mercado mundial acima da média;

- Na Argentina, inflação chega a 30% segundo estimativas recentes. Intervenções resultaram em praticamente zero crescimento da produção leiteira nos últimos 10 anos, período em que os principais produtores mundiais cresceram consideravelmente. Inflação também assola consumidor.

Nos 3 casos citados, há perda de bem-estar econômico por intervenções..

Um prazer debater contigo temas sobre o setor, ainda que opiniões sejam divergentes.

Ainda estou te devendo visita em Descalvado !.

Grande abraço
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 13/09/2013

Caro Otavio, a unica divergencia com seu relato é que o leite importado acima de U$ 5 mil/ton + taxas de internação + frete custa muito mais caro que a media do preço CEPEA Brasil, com o U$ a R$ 2,37. Ou seja, quem compra, compra acima do preço interno para ajudar a forçar uma baixa. É praticamente um dumping inverso.

abraços
OTAVIO A C FARIAS

SÃO PAULO - SÃO PAULO

EM 13/09/2013

As importações são uma combinação de 2 fatores:



1.   Demanda de leite crescente no Brasil

2.   Produtividade doméstica (de leite) baixa em relação a outros países



Considerando aumento de consumo no Brasil a uma taxa maior do que o ganho de produtividade doméstica, resultado é alta dos preços no atacado e varejo o que gera demanda para produtos importados, mesmo com a recente alta dos preços no mercado internacional.



Não há como se imaginar queda nas importações se não houver aumento de produtividade no campo.



As barreiras comerciais no Brasil contribuem para esse cenário inflacionário - Uma vez que uma importação leva 3 a 5 meses para ser realizada ( L.I.s levam de 60 até mais de 120 dias para serem liberadas ). Com isto, preços locais inflacionados geram mais demanda para produtos importados. É um ciclo vicioso > Protege-se o mercado nacional > Isto resulta em inflação dos lácteos > O que resulta em mais demanda por produtos importados, mesmo com alta de preços ( mesmo com longo processo de importação ).



Leite UHT e Leite em Pó estão numa alta sustentada há meses. UHT bateu record nas gôndolas e Leite em Pó está a um nível que não se via desde 2007.



Se as importações fossem ZERO, teríamos:



- Leite em Pó a R$ 14 a 15 o kilo na base - Notar que este nível de preço é realidade já no fracionado e alguns negócios no institucional (sacos 25 kg);



- Leite UHT estaria ao redor de R$ 4,00 por litro nas gondolas. Em São Paulo, UHT chegou a passar de R$ 3,00/lt em diversos supermercados.
ROBERTO JANK JR.

DESCALVADO - SÃO PAULO - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/09/2013

Se não começarmos a brecar essa folia, a deterioração dos preços virá mais rápido do que se imagina.
ANDRÉ GONÇALVES ANDRADE

ROLIM DE MOURA - RONDÔNIA - PRODUÇÃO DE LEITE

EM 12/09/2013

É onde se chega sem planejamento e organização. Como quase tudo nesse nosso país!

Tudo feito "nas coxas"!

Infelizmente!

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