Promovendo a estruturação da cadeia leiteira, a Bahia pretende acabar com o déficit da produção e abandonar a importação do produto. Hoje o estado produz 920 milhões de litros por ano, mas a demanda chega a quase 1,5 bilhão.
De acordo com o plano, realizado pelo Senar em parceria com o Sebrae e a Federação da Agricultura e Pecuária da Bahia, a idéia é promover a reestruturação da cadeia produtiva local. Entre as metas está a melhoria da produtividade, considerada uma das piores da pecuária leiteira no Brasil. "O território baiano está apenas na 23° posição na produção de leite por vaca", destacou o gerente de programas especiais do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Luiz Sande.
"Com a auto-suficiência podemos ampliar a geração de emprego e renda. Além disso, o estado deixaria de ficar dependente de qualquer turbulência que ocorresse em outras regiões do país", completou.
Nas áreas assistidas serão adotadas diversas medidas, como diagnóstico da propriedade, a realização de cálculos de custos e um planejamento para o desempenho das atividades. A consultoria será oferecida a partir de uma visita mensal obrigatória, além de outras eventuais, conforme solicitação prévia do produtor e disponibilidade do consultor.
"Vamos combater também o comércio clandestino e investir na capacitação dos trabalhadores. Outra ação importante será organizar os pequenos produtores, os quais representam 77% do contingente que entrega leite nas agroindústrias", ressaltou.
A expectativa é que o programa, cuja meta é atender 5 mil produtores nos próximos quatro anos, contribua também para a redução da sazonalidade. As informações são de Alan Amaral, do Correio da Bahia.
Bahia quer aumentar produção e atender demanda
Promovendo a estruturação da cadeia leiteira, a Bahia pretende acabar com o déficit da produção e abandonar a importação do produto. Hoje o estado produz 920 milhões de litros por ano, mas a demanda chega a quase 1,5 bilhão.
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EDUARDO AGUIAR DE ALMEIDA
SALVADOR - BAHIA - PROFISSIONAIS DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS
EM 18/02/2008
Ótima notícia! Nada justifica a Bahia apresentar atraso e marasmo no leite. A Bahia tem que pensar em exportar leite. Esperamos que o Senar e o Sebrae tenham diagnóstico e enfoque lúcidos para enfrentar o desafio. Há que se considerar em alto grau e de modo estratégico dois elementos fundamentais para um leite farto e competitivo na Bahia (Nordeste em geral): a agricultura familiar e as raças zebuínas leiteiras. Fora disso, ao nosso modesto ver, é repetir o fiasco de tantos e tantos programas e ondas de investimentos das últimas décadas.